Os 10 alimentos que melhoram a memória
      Brócolis está entre os itens que não podem faltar no cardápio de quem deseja melhorar o foco e preservar as lembranças.
Se uma alimentação saudável faz bem para o corpo, que dirá para o cérebro. Estudos comprovam que alguns ingredientes têm mesmo uma afinidade especial com a massa cinzenta. Conheça agora os principais alimentos que turbinam a memória e renove o cardápio para melhorar suas habilidades cognitivas:

1. Espinafre, brócolis e companhia
Guarde esta: as hortaliças de coloração verde-escura concentram um mix de substâncias parceiras do sistema nervoso, daí porque não podem faltar no cardápio ao longo de toda a vida. É só escolher sua preferida e caprichar na receita.
Mas vale ter em mente que o espinafre merece destaque. Ele fornece bastante luteína, que faz parte de uma família de pigmentos conhecida como carotenoides. Esse componente contribui (e muito!) para a saúde cerebral.
Em estudo com 60 pessoas, realizado na Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, os maiores consumidores de luteína exibiam memória e raciocínio mais afiados.
Os cientistas apostam suas fichas na alta capacidade antioxidante do composto. Combater o excesso de radicais livres é uma estratégia primordial para a cabeça, já que o estresse oxidativo abre as portas para danos aos neurônios e às perdas cognitivas.
E as benesses dos verdinhos não param por aí. Além do afamado espinafre, a couve, a rúcula e os brócolis oferecem ácido fólico, vitamina que resguarda a massa cinzenta e ajuda a reduzir o risco de demências.
Ela também aparece em vários estudos por atuar em prol do DNA das células cerebrais.
A nutricionista Evie Mandelbaum, especialista em gerontologia de São Paulo, afirma que nunca é tarde para incluir esses ingredientes na rotina.
“Mas quem tem uma história de alimentação saudável e exercícios físicos já conta com uma poupança para um envelhecimento bem-sucedido”, enfatiza.
Os vegetais ficam ótimos em sucos, saladas, refogados e cozidos no vapor. Mas não deixe tempo demais no fogo. O calor excessivo pode reduzir o teor de compostos bacanas.
2. Abacate
“Abacateiro serás meu parceiro solitário nesse itinerário da leveza pelo ar.” Seja nos versos de Gilberto Gil, seja nas receitas doces ou salgadas, o fato é que o abacate deveria fazer parte do dia a dia. Apesar das calorias, a polpa cremosa é um concentrado de substâncias que, entre inúmeras funções, blindam a massa cinzenta.
“O fruto é rico em vitaminas B6, B12, C e E, além de selênio, luteína, colina e outros compostos fundamentais para os neurônios”, elenca o nutrólogo e cientista de alimentos Edson Credidio, que pesquisou o fruto na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista.
A deliciosa consistência denuncia seu alto teor de gordura, que, diga-se, é das boas. Trata-se da monoinsaturada, que protege as artérias, garantindo ótimo fluxo sanguíneo inclusive para o cérebro.
Um estudo americano aponta uma ligação desse tipo gorduroso com a melhor funcionalidade de uma área na cuca que tem papel crucial na concentração e no aprendizado.
A conclusão é que o nutriente aperfeiçoa as conexões entre os neurônios presentes na chamada rede de atenção dorsal do cérebro. Só não rola exagerar.
Onde você também encontra gorduras boas
            Azeite de oliva
            Amêndoa
      Amendoim
      Castanha-do-pará
      Gergelim
            Óleo de canola
3. Suco de uva
Encha seu copo com suco de uva roxa integral e faça um brinde: vida longa aos polifenóis!
São esses os compostos responsáveis pela fama da bebida. Em Porto Alegre, um experimento realizado com 35 idosas comprovou que o consumo diário de 400 mililitros melhora a função cognitiva.
“Os polifenóis penetram a barreira hematoencefálica, que protege o cérebro, e inibem danos ligados ao excesso de radicais livres”, conta a biomédica Caroline Dani, do Centro Universitário Metodista IPA e uma das autoras da pesquisa.
Não bastasse, eles promovem um aumento nos níveis de BDNF, proteína que estimula novas conexões entre as redes de neurônios, bem como a renovação dessas células.
Apesar de a fruta em si conter as aclamadas substâncias, a bebida concentra maior quantidade, pois nela há polpa, casca e semente. E não se esqueça: tem que ser suco 100% integral, combinado?
4. Azeite de oliva
Memorize este nome: oleocantal. A nutricionista Vanderli Marchiori, presidente da Associação Paulista de Fitoterapia, relata que já há evidências de que a substância reduz o risco de Alzheimer.
Mas nem só de oleocantal se faz o azeite de oliva. Ele concentra gordura monoinsaturada e uma porção de antioxidantes. Não à toa ter recebido a alcunha de defensor da memória.
Quem corrobora essa tese é uma equipe da Universidade Temple, nos Estados Unidos, que demonstrou, em animais, que o legítimo óleo de azeitona impede a proliferação das placas beta-amiloides. Essas estruturas estão associadas à destruição dos neurônios e à interrupção da comunicação entre eles (as sinapses), desencadeando a doença que provoca o esquecimento.
Vanderli sugere ao menos uma colher de sopa diária do tipo extravirgem.
5. Chá
“Recordo (creio) suas mãos delicadas de trançador. Recordo próximo dessas mãos um mate…” O trecho vem do conto Funes, o Memorioso, e – vai saber? – revela um dos segredos do personagem criado pelo argentino Jorge Luis Borges (1899-1986
Funes tinha uma memória sobrenatural, lembrava-se de tudo, nos mínimos detalhes… Seria por causa do chá? Ficções à parte, não é de hoje que ele está entre os ingredientes com ação neuroprotetora – especialmente o tipo verde.
A bebida, de sabor levemente adstringente, é feita com a erva Camellia sinensis, espécie asiática que guarda a epigalocatequina galato, ou EGCG. “É um potente antioxidante.
E o chá-verde contém ainda cafeína e L-teanina, entre outros compostos”, destaca a biogerontóloga Ivana Cruz, professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Há comprovação de que essa rica mistura ajuda a barrar agressões ao hipocampo, uma das principais regiões cerebrais associadas à memorização e ao aprendizado.
Um trabalho japonês, da Universidade de Shizuoka, indicou que o consumo cotidiano de chá-verde foi eficaz no combate ao declínio cognitivo em idosos.
Outras pesquisas sugerem que as substâncias da erva ajudam a evitar a deposição das placas ligadas ao Alzheimer e até colaboram com a formação de novos neurônios.
Os benefícios, aliás, viriam até por vias indiretas. “Uma revisão de estudos mostra impacto na ansiedade, o que também melhora a cognição”, conta a professora Ivana.
Qual chá é melhor?
Camomila, hortelã e erva-cidreira são infusões que favorecem a digestão e o sono, mas não têm relação com a memória.
E, ainda que os chás branco, vermelho, mate e outros à base de Camellia sinensis ofertem as substâncias do verde, todos estão longe de exibir a mesma quantidade da badalada bebida.
6. Peixe
Anote e cole na porta da geladeira: salmão, atum, sardinha, arenque e cavalinha devem aparecer pelo menos duas vezes por semana no cardápio. Essa é a sugestão da nutricionista Lara Natacci, da clínica Dietnet, na capital paulista.
Se antigamente se falava dos pescados como fontes exímias de fósforo, um nutriente caro ao cérebro, hoje o que se enaltecem são os teores de ômega-3. Essa gordura do time das poli-insaturadas é reverenciada por diversos motivos.
E um deles tem a ver com a cuca. “O ômega-3 atua na conexão entre os neurônios, facilitando a plasticidade sináptica”, afirma Lara.
Em resumo:
A conversa entre essas células flui tranquilamente. A gordura auxilia ainda na produção de neurotransmissores e tem ação anti-inflamatória, deixando o caminho livre para células do cérebro se regenerarem.
Inclusive não faltam pesquisas que colocam os ácidos graxos poli-insaturados como soldados de primeira linha na luta contra o próprio Alzheimer.
Qual a melhor maneira de preparar o peixe
A dica é aproveitar a pele, onde há altas doses de ômega-3. Já o modo de preparo vai do gosto do freguês. Mas não é para comer fritura toda hora ou grelhar até passar do ponto. Isso forma aminas heterocíclicas, moléculas perigosas para as células nervosas.
7. Nozes, castanhas e afins
Elas esbanjam selênio. “E há uma forte relação entre a deficiência desse nutriente e o surgimento de problemas cognitivos durante o envelhecimento”, diz Hércules Rezende, nutricionista e neurocientista da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Vitamina E e gorduras boas completam a receita neuroprotetora das oleaginosas. Estudos revelam que o consumo desses alimentos interfere nas ondas cerebrais envolvidas com a retenção de informações e o aprendizado.
E que tal apostar nas brasileiríssimas castanha-do-pará, de caju e da menos conhecida baru? Claro: nozes, amêndoas e pistaches são outras ótimas opções para não cair na mesmice. Lara Natacci indica meia xícara ou um punhado por dia.
8. Chocolate amargo
Bombons e tabletes são sinônimo de felicidade, e a ciência já mostra que o bem-estar emocional é um guardião do cérebro. Mas é preciso esclarecer que os atributos do chocolate são, na verdade, originários de sua principal matéria-prima, o cacau.
É a composição do fruto que está por trás de efeitos antioxidantes e promotores da boa circulação sanguínea.
“Substâncias como teobromina, cafeína, teofilina e alcaloides purínicos podem atuar como estimulantes no sistema nervoso”, conta Hércules Rezende. E uma revisão italiana recente, publicada no periódico Frontiers in Nutrition, comprova tal habilidade.
A pesquisa cita efeitos positivos sobre a memória de trabalho, cognição, atenção e, de quebra, na redução do risco de problemas cardíacos.
“A quantidade adequada de chocolate não está bem estabelecida, mas alguns estudos falam em 30 ou 40 gramas do tipo amargo por dia”, relata a nutróloga Andreia Pereira, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A médica faz questão de frisar que abusos culminam no aumento do peso.
Invista no cacau
Como os benefícios do chocolate vêm dos flavonoides do cacau, quanto maior a concentração do fruto na barra, melhor. O tipo meio amargo apresenta até 60%, já os amargos de verdade devem ter a partir de 70%.
“Uma dica é comer o de 70% e um pedacinho do ao leite para que o sabor mais doce predomine”, orienta Vanderli.
9. Ovo
Você deve se recordar que ele figura entre os alimentos mais injustiçados de todos os tempos – sua culpa era carregar muito colesterol. Agora, assistimos ao seu livramento, já que estudos o safaram da pecha de vilão das doenças cardiovasculares.
Que sorte (também!) para a nossa cabeça. Excelente fonte de proteínas, com destaque para a albumina, o alimento possui preciosidades como a luteína, aquele pigmento que pertence ao grupo dos carotenoides.
E, conforme contamos lá em cima, sobram evidências de seu papel contra o declínio cognitivo. A gema do ovo também está repleta de colina, uma das vitaminas do complexo B – cada vez mais famosa por auxiliar na consolidação da memória.
“Trata-se de um nutriente essencial para a formação do neurotransmissor acetilcolina, importante regulador do aprendizado no córtex cerebral”, explica o professor Hércules.
Em testes com animais, já se viu que a deficiência de colina pode afetar o funcionamento interno de células no cérebro. E esse desarranjo repercute negativamente na cognição.
Para quem está com exames em ordem e não tem nenhuma restrição médica, dá para colocar a gema no cardápio diariamente. Desde o café da manhã, na omelete, passando pelo almoço ou jantar e nos lanches, o ovo entra em uma porção de receitas.
E fique tranquilo:
Os teores de colina se mantêm mesmo quando o alimento passa pelo fogo. Portanto, abuse da criatividade na cozinha.
Conheça outras fontes de colina
    Fígado bovino
    Gérmen de trigo
    Grãos de soja
    Carne de porco
    Abacate.
10. Café
Apesar de a bebida carregar dezenas de compostos, caso dos fenólicos (que, veja, turbinam a bioquímica cerebral), a cafeína ainda é a estrela. Pesquisas revelam um elo entre a substância e a diminuição dos níveis das famigeradas placas beta-amiloides. “Isso explicaria seu efeito protetor contra as demências”, diz Ivana Cruz.
Mas o exagero nos goles não é bacana. Cafezinhos além da conta estão por trás de insônia, taquicardia e nervosismo, especialmente para os mais sensíveis. O ideal é saborear, no máximo, cinco xícaras ao dia.
A professora da UFSM ressalta que os alimentos devem surgir à mesa, sim, devido a suas propriedades benéficas, mas também pelo prazer que propiciam. Aliás, a festejada cafeína dá as caras em outras opções.
“Aqui no Sul, os gaúchos tomam o chimarrão para despertar. Já no Amazonas, as bebidas com o pó de guaraná são bem populares”, nota. Sem sacrifícios, a cabeça responde ainda.
© Foto: Dulla. Regina Célia .

Portal MSN.



Câncer de pele melanoma:
Como prevenir e diagnosticar precocemente.
Pintas e manchas na pele nem sempre indicam algo grave. Em alguns casos, porém, elas são o principal alerta para uma doença que merece atenção, especialmente no verão: o câncer de pele.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), este tumor é o de maior incidência entre a população brasileira e chega a aproximadamente seis mil novos casos por ano.
"A gente divide o câncer de pele em dois grandes grupos: o não melanoma (carcinoma basocelular e espinocelular) e o melanoma.
O mais comum dentre eles, quase 90% dos casos, é o basocelular; enquanto o de maior gravidade, apesar de não ser tão comum, é o melanoma", destaca o dermatologista Elimar Gomes, coordenador do grupo de dermatologia do centro oncológico do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.
O melanoma é causado por uma alteração nos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina. No geral, essa mutação pode ocorrer por fatores genéticos, com mais chances de se desenvolver quando há histórico na família; e por fatores ambientais, como a alta exposição aos raios solares.
Apesar da gravidade, é importante reforçar: o melanoma tem tratamento e cura, principalmente se for descoberto no estágio inicial.
Conheça os principais sintomas
São as manchas e pintas que indicam que algo não vai bem. Geralmente, elas passam por transformações de tamanho e cor ou apresentam sintomas como coceira e sangramento.
Porém, segundo o dermatologista Elimar Gomes, nem sempre os sintomas se manifestam ou são visíveis a olho nu; por isso, é preciso estar atento.
Além disso, os sinais podem variar de acordo com o tipo de melanoma, que são quatro, no total: extensivo superficial, modular, lentigo maligno e acral.
O local de surgimento também pode variar, podendo aparecer, principalmente, nas costas, pernas, couro cabeludo e colo, mas também nas mucosas genital e oral.
Como fazer o diagnóstico precoce?
A melhor pessoa para realizar o diagnóstico é um profissional de saúde, de preferência o médico dermatologista ou o oncologista.
Mas você mesmo pode, pelo autoexame, identificar os sintomas e procurar ajuda. Para isso, é muito importante que você conheça o próprio corpo, analise manchas e pintas e saiba se algo mudou, para agendar uma consulta e explicar a situação ao especialista.
"O diagnóstico precoce para melanoma pode possibilitar a cura. Um melanoma com diagnóstico tardio 1, ou seja, que está na fase inicial, tem mais de 90% de chance de cura, enquanto um melanoma avançado não passa dos 25%.
Então, é muito importante procurar ajuda, porque tem cura", ressalta o Elimar Gomes.
De acordo com o dermatologista, uma técnica bastante simples que auxilia tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde no diagnóstico precoce é a regra ABCDE, que analisa diferentes aspectos de um sinal na pele. As letras significam, respectivamente:
    Assimetria: lados ou tamanhos distintos
    Bordas irregulares: contorno irregular, que lembra um mapa, por exemplo
    Cor: cores diferentes em um mesmo sinal
    Diâmetro: mancha com seis milímetros de diâmetro ou mais
    Evolução: mudança de textura, cor ou tamanho.
Caso você tenha algum desses sintomas, é hora de procurar o médico para realizar uma investigação detalhada do sinal. "A primeira coisa aplicar é regra ABCDE, mas somente o olhar médico do dermatologista já pode diagnosticar o câncer.
Ele também pode fazer dermatoscopia, que utiliza uma lente de aumento que facilita a identificar as pintas boas e as de melanoma", explica o dermatologista Elimar Gomes.
Além desses métodos de diagnóstico, existe ainda a dermatoscopia digital e a microscopia focal. Durante a consulta, se o dermatologista desconfiar de uma pinta, ele poderá removê-la e encaminhá-la para o exame de biópsia.
Após esse passo, será indicado o melhor tratamento para cada caso e necessidade daquele paciente.
O tratamento é fundamental para a cura
O tratamento mais eficaz para o câncer de pele melanoma ainda é a cirurgia. Durante esse procedimento, o especialista extrai a pinta e, se necessário, a pele ao redor, para garantir que as células cancerosas sejam 100% removidas.
J     á no caso de melanomas em estado mais avançados, como quando há metástase, o oncologista poderá indicar outros tratamentos, como medicamentos via oral, quimioterapia, imunoterapia, radioterapia, terapia alvo ou até mesmo a combinação de dois ou mais métodos.
Lembre-se: não interromper a terapia melhora o quadro da doença.
Portanto, o diagnóstico precoce é importante justamente porque impede o avanço do câncer para outros órgãos, adianta o tratamento e aumenta a possibilidade de cura.
Tratar o melanoma na fase inicial, por exemplo, garante 90% de chances de cura do problema.
Fique de esperto e saiba como prevenir o melanoma
De acordo com Elimar, pessoas que possuem histórico familiar para melanoma; muitas pintas ou sardas; pele e olhos claros estão mais suscetíveis ao câncer de pele, de forma geral, e ao melanoma, porque se queimam com mais facilidade.
Porém, qualquer pessoa que tem o hábito de se expor intensamente ao sol, sem proteção, corre o risco de ter a doença.
Para começar, as dicas do dermatologista são simples. "A principal causa do câncer melanoma é a exposição exagerada aos raios ultravioletas, então, se você reduz a exposição ao sol e nunca se queima, as chances diminuem.
Você pode se expor com cuidado, para não ficar com queimadura, evitar o sol das 10h até as 16h e usar chapéus, óculos, roupas com proteção UVB e UVA", explica Elimar Gomes.
Além disso, o principal item de proteção contra os raios solares é o filtro solar. O produto deve ser usado todos os dias - mesmo naqueles que estão frios e nublados -, lembrando sempre de escolher os que têm FPS maior que 30 e de reaplicar o produto a cada 2 ou 3h ou após mergulhar na água.
© Foto: Shutterstock.
minhavida.editorial@minhavida.com.br

Portal MSN.



9 Benefícios da Melancia
Para Que Serve e Propriedades.
A melancia é uma fruta deliciosa e refrescante. Mas além disso ela também propriedades incríveis. Iremos explorar a seguir os benefícios da melancia, mostrando para que serve essa fruta em termos de saúde e boa forma.
Um pouco de história sobre a melancia
A melancia é oriunda da África, acredita-se que mais especificamente da região do deserto do Kalahari. Há relatos do cultivo de melancia em hieróglifos egípcios.
Eles colocavam o fruto no interior das tumbas dos faraós, para que eles pudessem “comer depois da morte”.
Ela chegou à China, local cujo cultivo prosperou já que é o maior produtor mundial do fruto, durante o século X.
Os mouros a introduziram na Europa no século XIII. A vinda para o continente americano data do século XVI.
No Brasil, ela é uma herança dos africanos.
A seguir, serão abordadas algumas formas de consumo, para que serve, as propriedades e os benefícios da melancia para a saúde humana.
Para que serve a melancia?
A melancia é uma fruta saborosa e muito refrescante, uma boa pedida para o verão. Ela pode ser consumida em fatias ou em pedaços, na forma de sucos ou em saladas de frutas.
Ela é muito consumida em regiões secas do continente africano pois cerca de 92% do seu conteúdo é de agua.
Mas não é só a sua polpa que é comestível. Muitos locais fazem uso da casca e das sementes de melancia. Com a casca, pode ser feito conservas. Para tal, são preferíveis os frutos de plantas de cultivo orgânico, pois as cascas estarão livres de pesticidas.
Sementes assadas são consumidas pelos povos do Oriente Médio. Os indianos, por sua vez, preparam um pão com uma farinha feita a partir dessas sementes.
Propriedades da melancia
Como já vimos, a melancia é composta majoritariamente por água, o que faz dela, portanto, um alimento pouco calórico: 100g da fruta fornece apenas 30 calorias provenientes principalmente de açúcares pois as quantidades de proteínas e gorduras são inexpressivas.
Apesar das baixas calorias, o fruto é muito nutritivo. A melancia é uma excelente fonte de vitamina C e apresenta boas quantidades de carotenoides (como o licopeno e o betacaroteno), vitamina B1, vitamina B2, vitamina B3, ácido pantotênico, vitamina B6, biotina, ácido fólico, cálcio, fósforo, magnésio, potássio, cobre e do aminoácido citrulina.
Na melancia também encontramos o fitonutriente cucurbitacina E. Já suas sementes contêm quantidades significativas de lipídeos.
Em síntese, as principais propriedades medicinais da melancia são sua capacidade antioxidante e anti-inflamatória.
Vejamos então o que o consumo de melancia pode trazer de benefícios para a nossa saúde.
Benefícios da melancia – Para que serve
A seguir, conheça quais os benefícios da melancia e suas propriedades para boa forma e saúde.
1) A melancia apresenta atividade anti-inflamatória
A cucurbitacina E é uma molécula do tipo triterpenoide, presente na melancia, que apresenta uma importante atividade anti-inflamatória. Ela é capaz de inibir a enzima cicloxigenase (ou COX), que está envolvida em processos inflamatórios.
Ela também tem uma ação antioxidante, pois ajuda a combater espécies reativas de oxigênio.
2) A melancia é boa para o coração
Uma xícara de polpa de melancia apresenta aproximadamente 250 mg de citrulina. Quando ingerimos o fruto, a citrulina é convertida pelo nosso organismo, mais precisamente nos rins e na parede dos vasos sanguíneos, em outro aminoácido, a arginina.
A enzima óxido nítrico sintetase (NOS), produzida por diversos tipos celulares, se vale da arginina para sintetizar o gás óxido nítrico, um potente vasodilatador, pois ele consegue relaxar a musculatura presente nos vasos sanguíneos.
Isso proporciona uma redução da pressão arterial que, quando alta, consiste em um importante fator de risco para as doenças cardíacas.
Em uma pesquisa, adultos obesos de meia-idade que consumiram extrato de melancia contendo esses aminoácidos, experimentaram uma atenuação da pressão arterial.
Outro constituinte da melancia, o potássio, também possui um efeito vasodilatador.
Já os agentes antioxidantes, como o licopeno, o betacaroteno e a vitamina C, evitam quadros de estresse oxidativo, situação que promove a oxidação de proteínas e lipídeos, levando a formação das placas arterioscleróticas.
3) A melancia é boa para os rins
A ingestão de melancia aumenta o fluxo de excreção de urina. Ela é considerada um diurético natural e não pressiona os rins para isso. Eliminar mais urina é bom para os rins e para todo o organismo, já que dessa forma conseguimos nos livrar de bactérias (e com isso prevenir e acabar com as cistites), resíduos e outros xenobióticos (compostos estranhos ao organismo humano).
O potássio presente na melancia também estimula essa limpeza dos rins. Além disso, a presença deste elemento químico no sangue evita a formação de ácido úrico, que quando passa a se acumular pode originar os famosos cálculos renais, bem como doenças que afetam as articulações (como a gota).
4) A melancia é boa para os olhos
A melancia é uma boa fonte de betacaroteno, que em nosso organismo é transformado em vitamina A. Os benéficos dessa vitamina para a saúde dos olhos são notórios: a vitamina A evita a cegueira noturna e previne a ocorrência da degeneração macular relacionada com a idade.
5) A melancia é boa para os músculos
A melancia é rica em potássio, um eletrólito essencial para o processo de contração muscular e para a transmissão dos impulsos nervosos.
O aminoácido citrulina encontrado na melancia também traz benefícios para os músculos. Em uma pesquisa publicada no Journal of Agricultural Food and Chemistry, sete atletas do sexo masculino, consumiram, uma hora antes dos treinos, 500 mL de suco de melancia natural, ou de suco de melancia enriquecido com citrulina ou de placebo.
Os resultados revelaram que eles tiveram uma redução da frequência cardíaca, bem como da dor muscular pós-treino (isto é, do dia seguinte). Como já vimos, a citrulina é convertida a arginina em nosso organismo, e esta por sua vez propicia a síntese do vasodilatador óxido nítrico.  
O estudo ainda revelou que o suco natural foi tão efetivo quanto a forma enriquecida e que o intestino consegue absorver mais citrulina oriunda do suco de melancia, sobretudo se este não for pasteurizado, do que a partir de suplementos desse aminoácido.
6) A melancia é boa para os ossos
Um dos agentes antioxidantes encontrados na melancia, o licopeno, estimula o processo de formação óssea, prevenindo assim o desenvolvimento de osteoporose.
O período pós-menopausa é muito propício para a ocorrência dessa doença. Em uma pesquisa, mulheres na pós-menopausa consumiram o licopeno, e foi constatado uma correspondência entre o consumo de licopeno e seu efeito antioxidante e a redução do processo de “degradação” óssea.
Outros estudos têm relatado como o licopeno consegue propiciar esse benefício para os ossos: ele impulsiona a diferenciação e proliferação dos osteoblastos (células responsáveis pela formação da matriz óssea), e o funcionamento da enzima fosfatase alcalina (enzima sintetizada pelo próprio osteoblasto, que participa desse processo de formação dos ossos).
Além disso, o licopeno impede o processo de diferenciação dos osteoclastos (células responsáveis pela reabosorção da matriz óssea) e a síntese de espécies reativas de oxigênio que são agentes oxidantes prejudiciais.
7) A melancia auxilia na prevenção e no combate ao câncer
A defesa antioxidante do nosso organismo é decorrente da atividade de certas enzimas e da ação de agentes não enzimáticos, como alguns nutrientes da dieta. A melancia é um alimento com um grande poder antioxidante pois apresenta quantidades significativas de licopeno, betacaroteno e vitamina C.
Com o consumo do fruto, temos uma ação antioxidante sinérgica, sendo esta uma forma de se prevenir e combater os mais variados tipos de câncer.
Um estudo revelou que em pacientes com câncer, situações de estresse oxidativo, isto é, quando a quantidade de agentes oxidantes supera essa defesa antioxidante do organismo, modificam a expressão dos genes supressores tumorais (genes relacionados com o ciclo celular), promovendo a multiplicação desenfreada do tecido canceroso.
Pesquisas também mostram que o licopeno ajuda a prevenir a ocorrência de câncer de mama, endométrio, próstata, pulmão e cólon.
8) A melancia ajuda a evitar a disfunção erétil
O óxido nítrico gerado a partir da ingestão de melancia (isto é, da citrulina, que logo é transformada em arginina) também é eficaz contra a disfunção erétil.
O gás promove o relaxamento da musculatura dos vasos sanguíneos, o que aumenta o aporte de sangue para o pênis. O medicamento mais famoso contra a disfunção erétil tem o mesmo mecanismo de ação.
9) A melancia auxilia a emagrecer
Quando fazemos dieta ou entramos em um processo de reeducação alimentar, podemos sentir falta de comer doces. A melancia é uma excelente opção para driblar essa vontade: ela é doce, pouco calórica e uma escolha muito mais saudável.
O consumo da fruta também diminui a sensação de fome, graças ao seu grande teor de água.
LINK



Benefícios da semente de melancia.
Sabe, a semente de melancia que normalmente juntamos tudo e depois jogamos fora? Então, eles também podem (e devem!) ser usados em sua alimentação!
Essas pequenas sementes, mas que se concentram em grandes quantidades no alimento, são fontes de poderosos nutrientes que geram bem-estar e fortalecem o organismo como um todo.
Seja em forma de farinha ou chá, os caroços costumam ser utilizados, por exemplo, em dietas e regimes para o emagrecimento saudável e a perda de peso natural.


Conhecida por ser uma fonte nutricional poderosa para o nosso organismo, a melancia é uma fruta refrescante, suculenta e de rica substâncias, como carboidratos, fibras alimentares, proteínas, vitaminas A, C e minerais (cálcio, potássio e ferro, etc), que ajudam a fortalecer a saúde do coração, diminuir os riscos das doenças renais e ainda favorece um emagrecimento saudável, quando implantada em um plano alimentar equilibrado.
A nutricionista Carolina Barcellos explica a importância de utilizarmos a melancia de forma integral, sobretudo, aproveitando as sementes:

"Uma xícara de sementes de melancia possui em média 600 calorias, sendo que aproximadamente 400 calorias são compostas de gorduras boas, como o ômega 3 e 6, e, 35% de sua composição é proveniente de proteínas de boa qualidade.
Elas são ótimas para combater o envelhecimento precoce por suas propriedades antioxidantes, possuem zinco e magnésio, dois minerais que reduzem a ação dos radicais livres.
Além disso, o magnésio é responsável pelo funcionamento do coração, promovendo a pressão sanguínea normal, portanto tem efeito benéfico no tratamento de doenças do coração e hipertensão arterial", explica a profissional destacando outros benefícios do consumo da semente. Veja!
1 benefícios da semente de melancia
Ricas em ômega 3 e 6: 
Conhecidas como gorduras boas, esses ácidos-graxos auxiliam no tratamento de dislipidemias (distúrbio dos níveis de lipídios), melhoram a saúde cardiovascular, prevenindo doenças e complicações e por possuírem ações anti-inflamatórias, os ômegas 3 e 6 possuem um papel importante no trato e prevenção de doenças respiratórias.

2- Fonte de energia: 
Nas sementes de melancia também encontramos uma boa fonte energética devido ao seu teor de carboidratos e fibras. Essas substâncias ajudam a manter o nosso corpo ativo para realizar as atividades cotidianas.
"Fibras essas que também ajudam a estimular a motilidade intestinal, auxiliando na constipação", completa a nutricionista.
3- Ação diurética: 
Esses pequenos alimentos também promovem a eliminação do excesso de água do organismo, o que reduz a sensação de inchaço. Além disso, expelimos as toxinas do organismo de forma mais eficaz, tornando-o mais saudável e limpo.
4- Têm propriedades antimicrobianas: 
Essa ação presente na composição das sementes ajudam a impedir a formação de micro-organismo no nosso corpo, agindo contra infecções bacterianas e fúngicas, como a infecção gastrointestinal, diarreia e doenças respiratórias, por exemplo.
Como utilizar as sementes de melancia?
Segundo a nutricionista Carolina Barcellos, existem diversas maneiras de incorporar a semente da melancia em nossa alimentação:
"Podemos consumi-la preparando um chá, torrar as sementes no forno também é uma boa opção, triturá-las e utilizar como uma farinha, além de consumi-las in natura.
Portanto, devemos ter alguns cuidados, desde a higienização, lavando em água corrente.
Se consumidas torradas ou in natura temos que tomar cuidados para que as trituremos bem, uma vez que elas não são digeridas facilmente", analisa a profissional.
Chá de semente de melancia:
40 g de semente de melancia trituradas, para que liberem o óleo, em 1 litro de água fervente. Tampe e reserve por 1 hora, até que esfrie.
Coe o conteúdo e guarde em garrafa de vidro na geladeira. Deve ser consumido em temperatura ambiente. Um copo ao dia é o suficiente para obtenção dos benefícios.
Farinha de melancia:
Triture as sementes no liquidificador. Utilize incorporando em preparações como, bolos, pães, sopas e caldos.
Sementes torradas:
      Distribua as sementes em uma forma e leve ao forno por aproximadamente, 30 minutos, ou até que estejam bem sequinhas e crocantes. Sirva como aperitivo.
OBS:
Lembrando que as melancias possuem grande quantidade de calóricas, por isso, consuma com moderação. Você pode acrescentá-las em sucos, triturando-as junto no liquidificador.
Apesar dos diversos benefícios da semente de melancia, devemos consumi-la de forma equilibrada devido ao seu alto teor energético", finaliza a nutricionista.
LINK:



Número de brasileiros inadimplentes sobe para 63,1 milhões.
Volume de pessoas com nome sujo teve alta de 6,03% em novembro, a maior em 7 anos, segundo CNDL e SPC Brasil.
Idosos são os consumidores que mais ficaram endividados em novembro, segundo SPC Brasil.
O número de consumidores inadimplentes do Brasil subiu 6,03%, chegando a 63,1 milhões em novembro com restrições no CPF,  segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
De acordo com o levantamento, divulgado nesta segunda-feira, 10, esse é o maior aumento da inadimplência para o mês de novembro em sete anos. Em novembro de 2011, a alta havia sido de 8,10%.
Apesar do aumento, o número está abaixo do recorde de 63,6 milhões de consumidores com o nome sujo registrado em junho deste ano.
Segundo o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, apesar de a recessão ter chegado ao seu fim, a inadimplência se deve ao ritmo lento da recuperação econômica, já que ainda não houve reflexos significativos no nível de renda e queda do desemprego.
 “Os dois pilares fundamentais, que são emprego e renda, ainda enfrentam percalços. Por isso que o fim da recessão não foi o suficiente para melhorar as finanças do brasileiro.
ambiente econômico vem esboçando uma retomada gradual e bastante lenta e frustrou as expectativas de que o ano de 2018 seria o da consolidação dessa recuperação”, explicou.
Faixa etária
Segundo o SPC Brasil, o crescimento da inadimplência está maior entre os mais velhos. Em novembro, subiu 11,8% o volume de idosos com idade entre 65 e 84 registrados como inadimplentes.
As altas também foram elevadas em outras faixas etárias como a que vai dos 50 aos 64 anos (8,5%), acima de 85 anos (7,7%) e dos 40 aos 49 anos (7,1%). Considerando as pessoas de 30 a 39 anos, houve um aumento de 3,9% no volume de inadimplentes.
Entre a população mais jovem, a inadimplência apresentou retração em novembro, como a queda de -22,3% entre devedores de 18 a 24 anos e a de -4% levando em conta os consumidores de 25 a 29 anos.
 no recorte por regiões do país, o Sudeste é a que teve o maior crescimento de inadimplentes em novembro: 12,15% a mais de consumidores com restrição no CPF no período.
Sul, a alta foi de 2,1%, seguido do Nordeste (1,6%) e do Norte (1,4%). A única região a ter queda na quantidade de brasileiros inadimplentes foi o Centro-Oeste, cujo recuo foi de -2,7%.
No geral, a região brasileira em que há mais consumidores com contas em atraso, de modo proporcional à população, é o Norte: são mais de 5,65 milhões de pessoas adultas com o nome inseridos em cadastros de devedores, o que representa 47% da população de seus Estados.
(Istock/VEJA.com)
Revista VEJA online.