O que é índice glicêmico e como ele interfere em sua saúde.
A escolha dos alimentos pelo índice glicêmico pode fazer uma grande diferença para sua saúde, saiba tudo sobre ele.
Você já deve ter ouvido falar em “dieta do baixo índice glicêmico”, mas sabe o que significa esse indicador?
O índice glicêmico (IG) indica a rapidez com que o organismo transforma o alimento em glicose.
Todo carboidrato recebe um número correspondente a seu IG e quanto mais alto o número, mais rapidamente ele é decomposto e transformado pelo organismo em glicose – nossa principal fonte de energia.
Dessa forma, alimentos com baixo índice glicêmico e ricos em fibras são extremamente importantes para uma alimentação saudável.
Carboidratos de baixo índice glicêmico
Enquanto a glicose pura apresenta um IG de 100 (o mais alto), pão branco tem IG de 70, e a lentilha de apenas 31.
Como regra geral, quanto menos processado o alimento, mais baixo o seu índice glicêmico.
Assim, os alimentos com carboidratos complexos têm índices glicêmicos mais baixos que os ricos em carboidratos simples. Confira no link a diferença entre carboidratos complexos e simples.
Quanto mais trabalho o corpo tem para digerir um alimento, mais lentamente o açúcar é liberado. É isso que mantém estável o nível de glicose no sangue.
Por que a glicose no sangue é importante
Alimentos de baixo IG, como pães à base de grãos integrais, granola natural, maçã, pera e iogurte, liberam o açúcar lentamente, mantendo equilibrado o nível de glicose no sangue.
No entanto, quando você consome itens de alto IG – pão branco, flocos de milho, massas e bolos comprados prontos ou algum outro alimento industrializado – a decomposição é rápida, causando um pico de glicose no sangue.
O corpo possui um mecanismo para lidar com a elevação repentina do nível de glicose no sangue: libera insulina, que diz ao organismo para usar a glicose como combustível para as células.
Se o corpo, porém, for obrigado a repetir constantemente esse procedimento, mantendo a insulina em alerta vermelho, vários problemas de saúde podem surgir com o passar dos anos, entre eles:
    Diabetes tipo 2;
    Ganho de peso, pois a insulina no sangue impede que o corpo libere a gordura armazenada;
    Aumento do risco de doenças cardíacas;
    Prejuízos à memória e aumento do risco de certos tipos de câncer.
O sobe e desce do índice glicêmico
Outra consequência de uma alimentação de alto índice glicêmico é o efeito da liberação de insulina por causa do “açúcar alto”, seguido de letargia e fome causadas pelo “açúcar baixo”, ainda que o indivíduo esteja bem alimentado. E assim vai.
O modo de sair dessa montanha-russa é mudar a alimentação: consumir em maior quantidade alimentos de baixo índice glicêmico.
Como esses alimentos liberam os açúcares lentamente, o nível de glicose sobe devagar e mantém-se mais estável por todo o dia. Assim, prolonga-se a sensação de saciedade e o indivíduo não sente vontade de comer algo açucarado nem precisa de “um docinho” entre as refeições, para “recuperar as forças”.
O que fazer
Evite ao máximo os alimentos processados – biscoitos, salgadinhos, bolos e massas comprados prontos.
Além de terem poucos nutrientes, são feitos de farinha muito refinada, o que os torna extremamente fáceis de digerir e com altíssimo IG.
As frutas com baixo índice glicêmico como morango e abacate também são uma ótima opção, já que também contém fibras e nutrientes indispensáveis para o bom funcionamento do organismo.
Confira algumas opções de substituições para reduzir o índice glicêmico total da sua alimentação:
    Pão: Pão branco e pão de farinha integral fina apresentam IG tipicamente elevado.
Troque por pão de farinha integral, massa azeda ou pães “mais pesados”, como o de centeio escuro.
    Cereal: Troque por cereais integrais, como a granola natural, os tradicionais flocos de aveia ou os farelos ricos em fibras. Existe ainda a opção de salpicar farelo de aveia ou fibra de psílio sobre o cereal.
    Arroz: Os melhores são os grãos longos e integrais. Em especial o moolgiri, o doongara e o basmati. Entre outros grãos de baixo índice glicêmico estão cevada, trigo-sarraceno, quinoa e triguilho.
    Batata: A maior parte das batatas possui alto IG. Para não deixar o IG ainda mais elevado, faça purê de batatas com leite desnatado. Ou coma batatinhas cozidas. Ou então dê preferência à batata-doce.
A maioria dos outros vegetais apresenta baixo índice glicêmico.
Editado por: Iana Faini.
Imagem: egal/iStock.
Conteúdo Revista SELEÇÕES.
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10 dicas para diminuir o estresse no trabalho
Prática do tai chi chuan promove relaxamento, concentração, pode ser feita em qualquer espaço e não demanda equipamentos específicos.
Resumo:
§  Segundo pesquisa da Paychex mais da metade dos profissionais se sentem estressados em pelo menos três dos cinco dias úteis da semana;
§  A porcentagem de participantes da pesquisa que avaliaram seus níveis de estresse em três ou mais (em uma escala de um a cinco) foi de 63%;
§  Tempo excessivo no trabalho é a principal razão do estresse;
§  Fazer pausas, comer bem e trabalhar a respiração são formas de diminuir o nervosismo.
Segundo uma pesquisa recente da Paychex, em média, mais de 60% dos trabalhadores dizem que se sentem estressados ​​em três ou mais dias úteis por semana.
Enquanto 63% avaliaram seus níveis de estresse em três ou mais (em uma escala de um a cinco), mais da metade disse que se preocupar menos com as coisas os ajudaria a se sentirem mais felizes.
O que são os grandes causadores do estresse?
Mais de 80% dos entrevistados disseram que estão estressados ​​no trabalho porque o tempo que passam em casa é cada vez menor.
Outros 52% disseram que fazem horas extras, e 47% falaram que trabalham em fins de semana não obrigatórios. Outras reclamações vão desde funções complicadas a longos expedientes e até prazos difíceis de serem cumpridos.
Mas como responder a todo esse estresse no trabalho?
Veja, na galeria de imagens a seguir, 10 dicas de especialistas e profissionais que conseguiram reduzir seu próprio nível de estresse no trabalho:
1. Solte o som
“Quando os projetos começam a se acumular, e eu entro em pânico sobre qual deles devo começar primeiro, faço uma pausa e abro o Spotify”, diz Megan Frisina, 26 anos, que mora em Cleveland, Ohio.
“Eu coloco meus fones de ouvido e ouço uma música ou duas enquanto tomo café ou chá e, durante esse período, evito a tela do meu computador. Em seguida, estou pronta para começar.
2. Encontre seu Buda interior
“Praticar a atenção plena é uma ótima maneira de ajudar a aliviar o estresse”, diz Maura Thomas, fundadora da RegainYourTime.com e autora de “Personal Productivity Secrets” (Segredos de Produtividade Pessoal, em tradução livre).
“Buddhify é meu aplicativo de mindfulness favorito. Os benefícios das práticas incluem melhor tomada de decisão, relacionamentos e criatividade.
Adicionar mais momentos de quietude ao seu dia ajuda você a se sentir mais calmo, energizado e menos distraído”.
3. Almoce
Quando foi a última vez que você almoçou ou comeu fora da sua mesa de trabalho? “O almoço significa mais do que nos alimentarmos para enfrentar a tarde agitada”, diz Jacqueline Lewis, fundadora do World Gratitude Map, uma iniciativa que tenta celebrar as coisas boas da vida.
“Um bom almoço pode ser uma partícula do nosso dia ideal, uma mistura deliberada de prazer, sustento, envolvimento e descanso.”
4. Imponha limites
É fácil deixar o trabalho violar seu tempo pessoal com e-mails e check-ins digitais constantes.
Se puder, faça uma regra de que você não vai acessar sua caixa de entrada em casa depois das 20h ou que você não atenderá seu telefone profissional durante os jantares em família, recomenda a Associação Americana de Psicologia.
5. Pausa para um hobby
“Quando fico estressado durante o dia, toco piano”, diz Gene Caballero, cofundador do site Greencare.
“É comprovado cientificamente que tocar qualquer instrumento envolve todas as áreas do cérebro de uma só vez, de modo que ele recupere sua capacidade mental e possa ajudá-lo durante a enfrentar melhor as horas de trabalho pela frente. É como um treino mental de corpo inteiro.”
6. Mexa-se
“Comecei a aprender tai chi chuan há cerca de 12 anos e me tornei adepta da prática ao longo do tempo”, diz Paige Arnof-Fenn, 51, que mora em Cambridge, Massachusetts.
“É uma maneira de relaxar e se concentrar. Você pode praticar em qualquer lugar e não requer nenhum equipamento. Através do tai chi conheci ótimas pessoas.
Além disso, a prática melhorou minha densidade óssea, ajudou meu equilíbrio e a acalmar minha mente. Eu simplesmente amo.”
7. Pense em coisas boas
“Faça uma lista diária com dez coisas pelas quais você é grato”, diz Kimberly Hershenson, terapeuta de Nova York.
“Concentrar-se no que é bom em sua vida, em vez das coisas que parecem erradas em seu trabalho, ajuda a aliviar a ansiedade no ambiente profissional”.
8. Respire
“Respirar fundo é o exercício mais poderoso que você pode integrar à sua rotina de trabalho”, diz Michael Tamez, coach de estilo de vida e blogueiro de bem-estar.
“Os benefícios adicionais da respiração profunda são que ela permite que você inale a paz e a tranquilidade e exale o estresse e a ansiedade.”
9. Tire férias
Profissionais dos EUA deixam em média quatro dias de férias sem uso por ano, entretanto, os intervalos mentais são importantes para conseguir manter a sanidade.
Faça questão de aproveitar suas férias por completo e tente, tanto quanto for possível, realmente se desconectar do trabalho quando estiver longe dele.
10. Repense seus gatilhos de estresse
Às vezes, o problema é a forma como você aborda as coisas. Em vez de se concentrar nos aspectos negativos, pense nos assuntos que o deixam estressado com uma postura do tipo “Vamos ver o que posso fazer hoje”, sugere Srini Pillay, CEO do NeuroBusiness Group e autor de “Tinker, Dabble, Doodle, Try: Unlock the Power of the Unfocused Mind” (“Como desbloquear o poder de uma mente sem foco”, em tradução livre).
“Você diminui a ativação do seu centro de ansiedade e aumenta a atividade do cérebro pensante.”
Kate Ashford.
Conteúdo Revista FORBES.
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Muita gente acredita que o prato certo pode melhorar o seu desempenho na cama.
Se existissem evidências de que um único alimento pudesse aumentar a nossa libido, a potência ou o prazer sexual, provavelmente ele venderia que nem água.
Ao que se sabe, uma dieta balanceada, um estilo de vida ativo e boa saúde mental é o que realmente pode melhorar sua vida sexual. Mas será que existem alimentos específicos que sejam "afrodisíacos naturais"?
Ingredientes que despertam a liberação de hormônios ligados à felicidade, como a endorfina; que contenham nutrientes associados à libido ou que simplesmente estejam relacionados à riqueza e ao sucesso costumam ser alvo da crença popular de que aumentariam o desejo sexual.
Vamos dar uma olhada na ciência e na história por detrás das teorias, e considerar se algum desses alimentos podem realmente melhorar a sua vida sexual.
Comer ostras realmente funciona?
A ideia de que ostras são afrodisíacas parece estar ligada ao mito de Afrodite
Reza a lenda que o italiano Giacomo Casanova (1725-1798), um dos amantes mais famosos da história, comia 50 ostras todo café da manhã.
Apesar disso, não existem provas de que o hábito de comer ostras esteja realmente ligado a um maior apetite sexual. Então, de onde veio essa crença?
A lenda diz que Afrodite, a deusa grega do amor, beleza e sexualidade, nasceu a partir da espuma do mar. Por isso, os frutos do mar ganharam uma aura afrodisíaca.
Mas há pelo menos uma boa notícia para os apreciadores das ostras: os moluscos são ricos em zinco, que é um nutriente essencial para a produção de testosterona, o hormônio masculino.
A pesquisa mais recente na área sugere que o zinco pode ser usado para tratar a infertilidade masculina e aumentar a qualidade dos espermatozoides.
Outras boas fontes de zinco são mariscos, carne vermelha, sementes (de abóbora, cânhamo, gergelim), castanhas (de caju, do pará, amêndoas), legumes (grão de bico e alguns tipos de feijão), leite e queijo.
Chocolate amargo pode te fazer um amante melhor?
Comer chocolate amargo pode te dar uma sensação parecida com a de se apaixonar, de acordo com pesquisadores. Isto acontece porque a iguaria contém uma substância chamada feniletilamina (PEA, na sigla em inglês). Esta é conhecida como "droga do amor".
A PEA
Que corre solta pelo cérebro nos primeiros meses de um relacionamento - estimula a liberação do hormônio do bem-estar, a dopamina.
No entanto, o chocolate amargo contém apenas uma quantidade pequena de PEA, e há dúvidas sobre se ele permanece ativo depois de ingerido.
O cacau também contém um aminoácido chamado triptofano, que seria capaz de aumentar a irrigação sanguínea e os níveis de serotonina (um outro "hormônio da felicidade" produzido pelo corpo).
Então quando começou a ligação entre chocolate e desejo sexual? Provavelmente, em algum momento do século 16.
O primeiro europeu a provar chocolate teria sido o conquistador espanhol Hernán Cortéz, no século 16. Ele liderou uma expedição aos impérios maia e asteca, tomando o controle da maior parte do que é hoje o México moderno para o Reino de Castilla, na Espanha.
Cortéz escreveu ao rei de Castilla dizendo que havia visto os maias bebendo uma mistura de cacau, que "aumenta a resistência física e combate a fadiga".
Entretanto, os antigos castelhanos podem ter atribuído benefícios médicos ao chocolate que os maias não levavam em consideração. E certamente não há evidências científicas que apoiem seu uso como afrodisíaco.
Em compensação, você pode encontrar o triptofano, presente no chocolate, em várias outras fontes: salmão, ovos, carne de frango, espinafre, sementes, castanhas e produtos à base de soja.
Pimentas podem temperar a sua vida amorosa?
Pimentas aumentam o metabolismo e os batimentos cardíacos, mas não há provas de que realmente sejam afrodisíacas.
O "ardido" das pimentas vem de uma substância chamada capsaicina, e há pesquisas mostrando que esse composto químico pode induzir a liberação de endorfina (sim, outro hormônio do bem-estar) para criar uma espécie de "barato" da pimenta.
A pimenta também aumenta o metabolismo e eleva a temperatura corporal e os batimentos cardíacos - reações fisiológicas similares às que temos quando fazemos sexo.
Apenas lembre-se de lavar bem as mãos depois de manusear pimenta!
Álcool ajuda ou atrapalha?
O álcool pode aumentar o desejo sexual ao diminuir a timidez. Mas, como lembra o personagem de Shakespeare, Macbeth, o álcool "provoca o desejo, mas leva embora a performance".
A sensibilidade também é reduzida em homens e mulheres que bebem muito álcool, e, ao longo do tempo, a bebida pode diminuir seu desejo sexual e até induzir a impotência, em casos graves.
Além disso, cheirar a boteco também não é exatamente excitante.
Como você pode diminuir o seu risco de disfunção erétil?
Salada de frutas pode ser sua melhor amiga para melhorar a libido
Pesquisas recentes sugerem que o consumo de alimentos ricos em certos flavonoides - compostos extraídos de plantas - está associado a um risco reduzido de disfunção erétil (DE).
Um estudo descobriu que um flavonoide em particular, a antocianina (encontrada em mirtilos), e outros encontrados em frutas cítricas, oferecem o potencial de prevenir a disfunção erétil.
Uma ingestão maior de frutas está associada a uma redução de 14% no risco de disfunção erétil e uma combinação de consumo de alimentos ricos em flavonoides e exercício físico pode reduzir o risco em 21%.
Então, mande ver na salada de frutas!
Outras pesquisas sugerem que a chamada "dieta mediterrânea" pode ser eficaz na prevenção da disfunção erétil e na preservação da função sexual. Este tipo de dieta é baseada em grãos integrais, frutas, verduras, legumes, amêndoas, nozes e azeite de oliva.
Outras fontes de antocianina incluem cerejas, amoras, cranberries, framboesas, algumas uvas, beringelas e repolho roxo.
Afrodisíacos em resumo
Afrodite
Divindade grega que os romanos rebatizaram de Vênus - surgiu do mar. Por isso, os antigos consideravam que frutos do mar eram afrodisíacos
Os afrodisíacos podem ser divididos em três categorias: os que estimulam a libido, os relacionados à potência sexual e os que estimulam o prazer.
Mas não há nenhuma evidência científica de que algum deles realmente funcione, pois é muito difícil medir o sucesso desses alimentos.
Na verdade, o único alimento afrodisíaco realmente comprovado é ... o cheiro de frutas maduras e podres. E só é eficaz em moscas de fruta masculinas.
O Dr. Krychman, especialista em saúde sexual, diz acreditar que as pessoas comem alimentos ditos afrodisíacos simplesmente porque acreditam que vão funcionar. E questiona: se algo funcionou para você, importa o porquê?
Muitos dos chamados afrodisíacos são alimentos saudáveis. Mas é aconselhável ficar longe de extratos de plantas e substâncias que não tenham sua segurança comprovada; e de qualquer coisa que alegue ser uma cura milagrosa.
Doenças associadas ao baixo desejo sexual
Se você sofre com a falta de libido, é possível que o problema esteja associado a uma doença de fundo. Portanto, é melhor consultar o seu médico antes.
GETTY IMAGES.
Conteúdo BBC BRASIL.
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Como Bernard Arnault virou a segunda pessoa mais rica do mundo.
Bernard Arnault, o mais novo membro do ultra seleto trio com fortuna acima de US$ 100 bilhões, ultrapassou Bill Gates e se tornou o segundo homem mais rico do mundo
Resumo:
§  Bernard Arnault ultrapassou a fortuna de US$ 100,1 bilhões de Bill Gates e assumiu a segunda posição no ranking dos mais ricos do mundo da Forbes;
§  O bilionário francês bateu a marca de US$ 100 bilhões pela primeira vez em junho deste ano;
§  Jeff Bezos segue como primeiro colocado, com US$ 162,3 bilhões;
§  Arnault é CEO da LVMH, grupo detentor de marcas de luxo como Louis Vuitton e Christian Dior.
O mais novo membro do ultra seleto trio com fortuna acima de US$ 100 bilhões, ultrapassou Bill Gates e se tornou o segundo homem mais rico do mundo.
O francês, CEO da LVMH, entrou para o grupo dos 12 dígitos em junho deste ano e atualmente tem patrimônio líquido estimado em US$ 103,3 bilhões, US$ 200 milhões a mais que o fundador da Microsoft (US$ 103,01 bilhões).
Que em breve deve entregar um quarto de sua participação na Amazon à ex-esposa, MacKenzie, segue na primeira colocação da Lista de Bilionários da Forbes, com US$ 162,3 bilhões. Bezos alcançou o patamar dos 12 dígitos pela primeira vez em 2017.
Evolução da fortuna de Bernard Arnault
O crescimento da fortuna de Arnault tem sido impulsionado pelo consumo de bens de luxo e destilados de alto padrão no mundo todo, apesar dos temores de que a demanda, particularmente na China, fosse desacelerar.
Trinta e cinco anos depois de o CEO da LVMH ter entrado pela primeira vez no setor de artigos de luxo, com a compra da Christian Dior, ele continua a atualizar seu conglomerado, mantendo os valores tradicionais e a alta qualidade que definem suas marcas.
Isso inclui parcerias inovadoras como as duas com a cantora e empresária Rihanna (Fenty Beauty e a grife Fenty), além dos acordos recentes como a aquisição da Belmond, que opera hotéis de luxo, trens e até safáris.
“As pessoas não entendem que o sucesso deriva da junção de dois espíritos contraditórios: a visão do artista e a lógica do marketing mundial”, disse Arnault à Forbes, em 1997. “É um processo muito complexo.”
A Forbes escreveu pela primeira vez sobre Arnault em 1991, quando sua fortuna era de US$ 200 milhões.
O CEO da LVMH por diversas vezes foi personagem dos textos da publicação, assim como capa da revista. Ele fez sua estreia no grupo de bilionários em 1997. Alguns leitores devem conhecer bem sua história, mas vale a pena recordar.
Nativo do norte da França, Arnault era um estudante de renome da prestigiosa École Polytechnique da França.
Filho de um magnata da construção civil, ele passou três anos nos EUA, no início dos anos 80, na tentativa de implantar uma filial do negócio imobiliário de sua família, Ferinel, especializada em imóveis de férias na Flórida.
Segundo um perfil da Forbes de 1997, Arnault aprendeu uma lição valiosa nos Estados Unidos.
Antes de voltar para casa, ele vendeu sua propriedade em estilo mediterrâneo de frente para Long Island Sound, em New Rochelle, Nova York, para o magnata norte-americano John Kluge, seu vizinho.
Kluge, então, demoliu a construção porque ela bloqueava sua vista.
“Foi inacreditável!”, disse Arnault à Forbes. “Era um lugar muito agradável, mas dois dias após a aquisição, ele transformou minha casa em destroços!
Isso é muito … norte-americano.” Lição aprendida: “Quando algo precisa ser feito, faça! Na França, existem grandes ideias que raramente são postas em prática”.
Arnault voltou para seu país pronto para fazer alguns movimentos. Em 1984, aplicou US$ 15 milhões do dinheiro de sua família para resgatar o falido império têxtil Boussac.
Entre os ativos mistos, estava a Christian Dior. Essa se tornou a primeira das muitas aquisições de Arnault, dentro do seu imenso império de bens de luxo.
Ao longo dos anos, a LVMH adquiriu marcas como Louis Vuitton, Givenchy e Sephora. Hoje, o grupo possui quase US$ 53 bilhões em vendas, provenientes das 70 marcas e das 4.590 lojas de varejo.
Luisa Kroll.
Conteúdo Revista FORBES.
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