Por que descansar pode ajudar a ter sucesso.
O tempo ocioso permite ao cérebro fazer conexões inesperadas e fornece novas inspirações e percepções
Resumo:
O trabalho sem interrupção é um grande inimigo do sucesso, uma vez que reduz a eficiência e a criatividade e, muitas vezes, gera estresse emocional, psicológico e físico.
1-  É necessária uma verdadeira mudança de mentalidade sobre momentos de ócio na vida pessoal e na carreira a fim de gerar tempo aos profissionais para criar;
2-  É possível produzir soluções inovadoras quando se está relaxado, pois a chamada rede neural de modo padrão e as áreas do cérebro associadas com o foco e a memória permanecem ativas.
Atividades sem descanso diminuem a produtividade. Trabalhar sem interrupção, reduz a eficiência e a criatividade e, muitas vezes, gera estresse emocional, psicológico e físico.
O cérebro precisa de tempo ocioso para continuar produtivo, ganhar perspectiva e gerar ideias inovadoras.
Essa pausa dá à mente uma oportunidade de fazer conexões inesperadas e fornecer novas inspirações e percepções.
Entretanto, no mundo cada vez mais exigente e acelerado de hoje, o estresse parece dominar. Garantir espaço e tempo a qualquer hora do dia ou da noite para se desconectar muitas vezes parece impossível.
As pessoas estão excessivamente preocupadas com os resultados do trabalho e imersas em sua tecnologia.
Segundo pesquisa Gallup, o trabalho é uma fonte primordial de estresse para os norte-americanos, com 79% dos indivíduos reportanto estresse frequente (44%) ou algum estresse (35%) em suas vidas diárias.
Uma verdadeira mudança de mentalidade sobre o ócio na carreira e na vida pessoal é necessária a fim de literalmente dar às pessoas tempo para criar e rejuvenescer.
Culturas organizacionais que levam em consideração e aproveitam o que a ciência está descobrindo sobre o funcionamento da mente e como incentivar e estimular a criatividade, a clareza e a produtividade terão não apenas os funcionários mais engajados, mas também as estratégias mais inovadoras.
O período de inatividade mental aumenta consideravelmente a possibilidade de gerar pensamentos novos, como já sabia Albert Einstein, uma das mentes mais criativas do século 20.
Seu biógrafo, Walter Isaacson, descreve como Einstein permanecia horas pensando sozinho, muitas vezes durante longas caminhadas na natureza ou navegando em seu barco.
Esses períodos tranquilos e serenos permitiram que respostas criativas e originais a problemas difíceis chegassem até ele.
Pesquisas da neurociência cognitiva explicam o comportamento de Einstein e contam como o tempo silencioso pode ser produtivo para todos, não apenas gênios como ele.
Em uma série de estudos, o pesquisador Roger Beaty, da universidade Penn State, liderou uma equipe internacional de cientistas que usaram a tecnologia de escaneamento para identificar padrões de conectividade cerebral.
Quando relaxado ou sonhando, o cérebro não para de funcionar.
A chamada rede neural de modo padrão continua ativa e muitos processos importantes estão ocorrendo. Mesmo nesse estado de repouso, o cérebro consome cerca de 20% da produção de energia do corpo e utiliza apenas de 5% a 10% a mais de energia durante a concentração profunda.
Beaty e sua equipe acabaram descobrindo que as pessoas produziam soluções inovadoras para problemas durante esse estado relaxado.
Parece que, para muitas pessoas, momentos em que os pensamentos estão a todo vapor resultam no efeito oposto de gerar criatividade e insights importantes.
Do ponto de vista organizacional, quando uma empresa incorpora intencionalmente o tempo ocioso à sua cultura, a produtividade, a criatividade e o bem-estar geral do funcionário podem melhorar.
Uma pesquisa de Leslie Perlow, da Harvard Business School, documentou como um período específico longe do trabalho e dos dispositivos tecnológicos provocou esse efeito.
Gerentes, membros da equipe e o próprio indivíduo se certificaram de que cada profissional obtivesse um tempo livre estipulado, com exceções apenas para emergências reais, que eram bastante raras. Isso se tornou parte da cultura e, como resultado, os profissionais ficaram revigorados, tornaram-se mais capazes de priorizar, sentiram que seu trabalho era mais gratificante e passaram a se orgulhar mais de suas realizações.
Além disso, o produto do trabalho foi aperfeiçoado, o engajamento aumentou e a rotatividade na equipe diminuiu.
Um tempo silencioso, sem distrações, pode permitir que pensamentos criativos surjam espontaneamente. A cientista Carol Dweck, de universidade de Stanford, descreve como a mentalidade de uma pessoa e as crenças subjacentes sobre sua capacidade afetam o crescimento pessoal.
Se acreditamos intrinsecamente que podemos crescer, aprender e melhorar nossas habilidades (mentalidade de crescimento), isso ajuda a tornar o crescimento e a melhoria uma realidade.
Todavia, se acreditamos que nossos talentos e habilidades são imutáveis (mentalidade fixa), a falta de crescimento geralmente se manifesta.
Se adotarmos uma mentalidade que aprecia o fato de que um período de tranquilidade contém o potencial de criatividade e inovação, esses resultados podem acontecer quase que magicamente.
O sucesso desta “pausa” que gera criatividade se alimentará de si mesmo e reforçará a mentalidade criativa.
Fazer uma caminhada tranquila em um ambiente agradável ou sentar em silêncio e meditar, tornam-se oportunidades para a mente “descansada” transbordar de criatividade e inovação.
As pausas são necessárias para reabastecer a energia do cérebro. Algumas empresas com cultura de vanguarda, especialmente aquelas com grande parte dos funcionários da geração millenial, entendem esses conceitos inovadores.
Existem companhias que oferecem até mesmo espaços calmos e tranquilos para restauração. E cochilos breves de 20 minutos no máximo podem realmente reativar o cérebro.
A meditação mindfulness está sendo cada vez mais considerada como uma forma de proporcionar bem-estar mental e criatividade. Evidências provam que a meditação aprimora a concentração, fortalece a memória, traz insights criativos e estimula o bem-estar.
A meditação que se concentra na respiração sem qualquer planejamento, que simplesmente permite que a mente vagueie e flua, proporciona não apenas calma posteriormente, mas muitas vezes pensamentos férteis que têm um impacto positivo na vida profissional e pessoal de uma pessoa.
 Como o poeta sufi (título com que, no Ocidente, designava-se o soberano da Pérsia), Rumi disse: “Quanto mais quieto você se torna, mais você é capaz de ouvir”
Stuart R. Levine.
Conteúdo Revista FORBES.
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Para um tratamento adequado, é preciso conhecer o tipo de dor de cabeça que você está sentindo.
Veja como identificá-lo:
Quando o assunto é dor de cabeça o que mais desejamos é saber como nos livrar dela.
Mas antes de tudo, é importante saber onde a dor se localiza.
Dependendo do local onde dói mais, podemos identificar previamente uma simples dor de cabeça ou um forte enxaqueca.
Além disso, ao conhecer os sintomas, você aprende a distinguir quando pode lidar com a dor em casa e quando deve consultar um médico.
Conheça, então, as principais diferenças entre uma e outra, suas causas e tratamentos adequados.
DOR DE CABEÇA
A dor de cabeça talvez resulte de tensão nervosa, lesão ou pinçamento de um nervo.
Quando os músculos na cabeça, no rosto ou pescoço entram em espasmo, os vasos sanguíneos ao redor se contraem muito e, então, se dilatam para compensar a pressão.
As fibras nervosas reagem ao alongamento dos vasos sanguíneos enviando mensagens de dor ao cérebro.
É possível que a dor seja notada na cabeça inteira ou apenas em uma parte dela.
Essa sensação pode variar desde uma dor superficial a um golpe brusco ou uma dor profunda e latejante. Algumas são reações do corpo a um estilo de vida ruim: refeições irregulares, má postura, excesso de estresse. Outras causas comuns são:
    Infecções generalizadas
    Falta de sono
    Álcool em excesso
    Efeito rebote de analgésicos
    Inflamações locais (de seios nasais, ouvido ou dentes)
    Efeitos hormonais (tensão pré-menstrual)
A dor de cabeça ocasional pode ser tratada em casa, utilizando analgésicos simples, ervas medicinais ou técnicas de relaxamento.
Se suas dores de cabeça são frequentes e os analgésicos usados mais de uma vez por semana, consulte seu médico. Talvez, você tenha de mudar o estilo de vida.
Óleo Analgésico de Hortelã
Coloque 2 xícaras de folhas de hortelã fresca num recipiente limpo. Cubra as folhas com azeite de oliva, quase enchendo o frasco. Adicione 1 colher (sopa) de vodca ou álcool isopropílico e tampe bem.
Coloque-o ao sol e deixe a hortelã macerar por 2 semanas, no mínimo. Escorra o líquido para um frasco ou garrafa limpa e adicione gotas de tintura de benjoim (disponível em farmácias e lojas de produtos naturais) para preservar o óleo.
Guarde o óleo num local escuro e frio.
O óleo de hortelã-pimenta, esfregado na testa e nas têmporas, pode reduzir as dores de cabeça.
ENXAQUECA
As enxaquecas ocorrem quando gatilhos – odores fortes, pouco ou muito sono, luzes brilhantes, flutuações hormonais – atiçam o nervo trigêmeo, o maior nervo situado na cabeça.
Ao ser ativado, ele libera substâncias químicas que provocam inflamações em torno de vasos sanguíneos e nervos do cérebro, gerando dor.
A enxaqueca pode se anunciar com uma aura afetando a visão. Em seguida, pode ocorrer uma dor pulsante ou latejante, em geral ao redor de um ou de ambos os olhos, na testa ou nas têmporas.
Se não for tratada, é provável que dure horas ou dias. Os sintomas são:
    Náusea
    Enjoo
    Falta de apetite
    Sensibilidade à luz e ao som
Embora não exista cura para a enxaqueca, há medicamentos capazes de tratar as crises ou reduzir sua frequência. Mudanças no estilo de vida também ajudam e devem ser a base para administrar suas enxaquecas.
Por exemplo, tente caminhar meia hora todos os dias. Durante o horário de trabalho, levante-se com frequência e dê uma volta pelo local.
Leve almoços saudáveis para o trabalho. Tente parar de fumar, esse vício pode lhe causar muitos outros males. Além disso, reduza o consumo de álcool para, no máximo, dois drinks diários.
Por fim, aprenda exercícios de relaxamento (respiração profunda) e pratique-os duas vezes ao dia.
Fique atento!
Consulte urgentemente um médico se a dor de cabeça aparecer de repente, sem motivo aparente e ocorrer com: fraqueza, dormência ou formigamento nos membros; perda parcial de consciência; perturbação; febre alta; ou erupção cutânea.
Imagem: 9nong/iStock.
Conteúdo Revista SELEÇÕES.
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Estudo indica que perdoar faz bem à saúde e previne infarto.
O estudo brasileiro avaliou 130 pacientes e concluiu que o perdão é uma das chaves para evitar o infarto.
Talvez você já tenha ouvido falar que pedir perdão é uma dádiva. Entre os diversos temas de frases de autoajuda espalhadas pela internet, o perdão é um dos assuntos vencedoras.
Mas um estudo brasileiro revelou recentemente que os efeitos do perdão estão muito além da paz de espírito: perdoar faz bem à saúde e pode evitar doenças do coração.
O estudo “Corações feridos — disponibilidade de Perdão e risco cardiovascular”, apresentado por Suzana G. P. Avezum no 40º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) chegou à conclusão de que pessoas que têm dificuldade em perdoar estão mais propensas a sofrer um infarto agudo do miocárdio.
Suzana elaborou dois questionários e 130 pacientes responderam perguntas acerca da disposição para o perdão e também sobre religiosidade.
Segundo a pesquisadora, as respostas deixaram claro: havia mais ocorrências de infarto entre quem tinha dificuldade de oferecer e pedir perdão.
65 pacientes participantes do estudo relataram não ter qualquer doença cardiovascular. Os outros 65 já infartaram alguma vez.
Entre as categorias que mais apresentaram diferenças, estão “quebra de confiança” e “rejeição ou desprezo”.
Estresse e rancor podem levar ao infarto.
Os níveis de estresse na população brasileira têm aumentado ao longo dos últimos anos. Segundo uma pesquisa do International Stress Management Association, que possui uma das bases no Brasil, nove entre dez brasileiros apresentam algum sintoma relativo a ansiedade.
E cerca de 47% sofre de algum tipo de depressão.
O cortisol, hormônio do estresse, quando produzido em excesso no corpo, estimula a produção de células gordurosas no abdome a ser preenchidas com lipídios, criando a gordura visceral, capaz de aumentar ainda mais o risco de doenças cardíacas — inclusive causar o infarto — e diabetes.
No estudo, 65% das pessoas que sofreram um infarto assinalaram que não estavam dispostos a perdoar em casos de quebra de confiança.
Já o índice de que não sofreu infarto antes era de 35%. Na segunda categoria em destaque, “rejeição e desprezo”, 54% dos que sofreram infarto disseram que perdoariam, enquanto o percentual do grupo de quem não infartou subiu para 72%.
Perdoar faz bem à saúde, mas como fazer isso?
A resposta é simples: não existe uma maneira de perdoar. Cada pessoa funciona à sua maneira.
Se você está nessa situação, primeiro deve dar um tempo a si mesmo. Respire, concentre-se em você, procure atividades para se dedicar. Não se sinta pressionado(a) a perdoar alguém. E também não se sinta culpado(a) se não quiser.
Tudo vai depender de como você enxerga as coisas.
Mas o importante é não guardar nenhum tipo de mágoa. Não remoer o ocorrido é essencial, já que recordar faz os níveis de cortisol aumentarem no corpo, prolongando o estresse.
Com o tempo você verá que perdoar foi uma das melhores decisões que você tomou em sua vida.
Editado por: William Bastos.
Imagem: AntonioGuillem/iStock.
Conteúdo Revista SELEÇÕES.
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7 fatos sobre o infarto feminino que as mulheres devem conhecer.
Fique atenta aos primeiros sinais que podem ocorrer com meses de antecedência.
Só em 2011, 43.317 mil mulheres, o que corresponde a 41,90% dos casos, morreram de doença coronariana no país.
Ou seja, uma mulher a cada 12 minutos.
Naquele mesmo ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer, 13.225 mulheres morreram de câncer de mama no Brasil. Os homens ainda sofrem 16,8 mil mortes por ano a mais por doença coronariana do que as mulheres.
Talvez seja por esse motivo que a maioria das mulheres ainda considere a doença cardiovascular como primordialmente masculina.
Veja a seguir sete fatos novos sobre o infarto feminino que toda mulher precisa conhecer:
FATO 1
Os primeiros sinais  de alerta do infarto feminino podem surgir com meses de antecedência.
Estudos feitos na Noruega, no Canadá e nos EUA constataram que a maioria das mulheres se queixa de algum sintoma importante até um ano antes de um infarto.
Em geral, esse sintoma é fadiga incomum, transtornos do sono e falta de ar.
Outros são ansiedade, indigestão, períodos de dormência nos braços e dor em algum ponto do peito, do maxilar, das costas, dos braços ou das pernas.
FATO 2
Exames comuns podem não acusar problemas.
A redução do fluxo sanguíneo no coração, a chamada isquemia, é atribuída à presença de obstruções distintas causadas por placas nas artérias coronárias.
A ruptura dessas placas é a causa do infarto na maioria de homens e mulheres.
No entanto, descobertas mais recentes mostram que a isquemia pode ter várias causas, como vasos sanguíneos do coração estreitados ou enrijecidos a ponto de restringir o fluxo de sangue: a chamada disfunção microvascular coronariana.
Um importante estudo conduzido nos Estados Unidos na década passada, a Avaliação da Síndrome Isquêmica em Mulheres, verificou que cerca de 50% das mulheres com dor no peito, falta de ar e mau resultado na prova de esforço não apresentam obstruções em angiografias comuns.
Essas descobertas podem, sobretudo, ajudar a explicar por que os exames mais comuns para diagnóstico talvez não acusem o infarto sofrido por algumas mulheres.
FATO 3
Os infartos estão aumentando em mulheres de meia-idade.
Por causa do efeito protetor do estrogênio, a maioria das mulheres sofre infartos sete a dez anos depois dos homens.
Em média, em geral após a menopausa, com o pico de incidência depois dos 70 anos.
Mas estudos mostram que, nas últimas duas décadas, o número de infartos em mulheres de meia-idade (entre 40 e 65 anos) vem aumentando, enquanto o número de infartos em homens da mesma idade vem diminuindo.
Essa mudança pode estar ligada ao aumento da incidência dos principais fatores de risco cardiovasculares: tabagismo, diabetes, pressão alta, obesidade e vida sedentária.
FATO 4
As mulheres têm fatores de risco próprios e significativos.
Os principais fatores de risco cardiovasculares são os mesmos para homens e mulheres.
Mas nas mulheres o tabagismo e o diabetes apresentam importância crescente nos últimos 20 anos.
E as mulheres têm alguns fatores de risco importantes que os homens não têm.
As complicações da gravidez, principalmente a pré-eclâmpsia, aumentam de forma substancial o risco cardiovascular.
Outros fatores de risco são diabetes gestacional e restrição do crescimento intrauterino do bebê.
Entre os fatores de risco exclusivamente femininos também estão a menopausa precoce (antes dos 40 anos), momento no qual a mulher perde a proteção hormonal cardiovascular natural.
Lamentavelmente, essa proteção não pode ser garantida com a reposição hormonal.
A doença chamada síndrome do ovário policístico, que provoca infertilidade, ganho de peso e menstruações irregulares, também aumenta o risco de cardiopatia.
FATO 5
A síndrome do coração partido pode pôr a vida em perigo.
Em 1990, pesquisadores japoneses foram os primeiros a identificar um problema cardíaco temporário, mas capaz de ser fatal, em geral causado por estresse, tristeza ou choque extremos, de tal forma, que é nove vezes mais comum em mulheres depois da menopausa do que em homens.
É a síndrome do coração partido, ou cardiomiopatia de Takotsubo ou ainda balonamento apical transitório do ventrículo esquerdo.
A doença interfere na eficácia do bombeamento do coração e pode provocar sintomas de infarto e alterações no eletrocardiograma.
Contudo não há obstrução de artérias.
Cada vez mais a síndrome vem sendo identificada nos pacientes, e há estudos em andamento no mundo inteiro para encontrar a causa subjacente.
FATO 6
Uma laceração ou o inchaço de uma artéria pode interromper o fluxo sanguíneo.
Na “dissecção espontânea das artérias coronárias”, uma laceração ou um inchaço numa das artérias coronárias interrompe o fluxo sanguíneo. Ao passo que, dos que sofrem de dissecção espontânea, 70% são mulheres.
A doença geralmente surge entre os 30 e os 40 anos e é extremamente rara, atingindo pacientes jovens e do sexo feminino, e corresponde a 0,1% a 1,1% dos casos de infarto agudo do miocárdio.
Além disso, na maioria das vezes, estão ausentes os fatores de risco clássicos para doença aterosclerótica coronária.
FATO 7
Acredite nos seus sintomas e seja sua maior defensora.
Embora a compreensão dos infartos femininos tenha melhorado muito na última década, por certo, os especialistas observam que são necessárias mais pesquisas com maior representatividade de mulheres.
Além disso, é fundamental que elas levem muito a sério os riscos e os sintomas.
Ainda assim, os mais de 75% das mulheres com o conhecido sintoma de dor no peito como característica dominante ainda costumam desdenhá-lo por supor que não pode ser infarto.
Imagem: spukkato/iStock.
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https://www.selecoes.com.br/saude/7-fatos-infarto-feminino-mulheres-devem-conhecer/
Maia marca para terça-feira início da votação da reforma da Previdência.
Rodrigo Maia discursa durante sessão que votou a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados em julho.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou para a terça-feira, 6, o início da votação, em segundo turno, da reforma da Previdência no plenário da Casa. Caso sejam necessárias, outras sete sessões já foram marcadas durante a semana.
O objetivo do governo é aprovar a pauta até quinta-feira, 8. Para ser aprovada e ir ao Senado, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que modifica as regras de aposentadoria deve ter o aval de ao menos 308 dos 513 parlamentares da Câmara.
No primeiro turno, esse saldo foi de 379 a 131 votos. Em recesso desde o dia 18 de julho, os parlamentares voltaram à ativa na quinta-feira, 1°.
Na terça, 6, haverá uma sessão às 11 horas, logo após uma solenidade em homenagem ao dia do pescador. Como a sessão tem duração de quatro horas, o presidente da Câmara também reservou o horário das 15 horas para a pauta.
Além disso, caso seja necessário, o Plenário foi reservado em seus três horários durante toda a quarta e quinta-feira para votar a reforma.
A reforma votada em primeiro turno estabelece a fixação de uma idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres).
Para conseguir se aposentar, não basta apenas a idade mínima. Os segurados vão precisar combinar essa idade com um tempo mínimo de contribuição.
Esse período, chamado de carência, será de 20 anos para os homens e 15 anos para mulheres. Atualmente, ambos os sexos precisam de 15 anos de contribuição.
Para os servidores, o tempo mínimo é de 25 anos. O impacto econômico da reforma da Previdência, aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados, é de 933,5 bilhões de reais em dez anos, segundo estimativas do governo.
Foto:© Luis Macedo/Câmara dos Deputados/Divulgação Rodrigo.
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Jeito como você anda pode dizer se você vai viver mais ou menos anos.
Você pode não saber exatamente, de forma numérica, a velocidade com a qual costuma caminhar no dia a dia, mas provavelmente é capaz de reconhecer se mantém um ritmo mais acelerado ou se seus passos são mais lentos, certo?
O que você precisa aprender agora é que o jeito como você anda pode dizer muito sobre sua saúde.
Quem caminha mais rápido pode viver mais
Pessoas que caminham mais rápido têm expectativa de vida maior do que aquelas que andam lentamente, segundo um recente estudo publicado pelo Mayo Clinic Proceedings, com base em dados de 474.919 pessoas recrutadas no Reino Unido.
A pesquisa descobriu que pessoas com um ritmo habitualmente rápido de caminhada têm uma longa expectativa de vida em todos os níveis de peso e que indivíduos com baixo peso e ritmo de caminhada lenta apresentaram a menor expectativa de vida (média de 64,8 anos para homens, 72,4 anos para mulheres).
O trabalho científico, conduzido em parceria entre Leicester's Hospitals, a Universidade de Leicester e a Universidade de Loughborough, é o primeiro a associar ritmo acelerado de caminhada a uma expectativa de vida mais longa, independentemente do peso corporal de uma pessoa.
Os resultados sugerem que a aptidão física talvez seja um indicador melhor da expectativa de vida do que o índice de massa corporal (IMC).
Além de afastar o sedentarismo, uma simples caminhada de apenas 1 hora por dia traz excelentes benefícios, que vão desde emagrecimento e fortalecimento do coração até proteção dos ossos, prevenção de doenças e melhora do humor.
Foto:© eakkaluktemwanich/shutterstock eakkaluktemwanich/shutterstock. © Syda Productions/Shutterstock Syda Productions/Shutterstock.

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Alimentos que dão gases e aumentam a barriga imediatamente após a ingestão.
Ter gases em excesso é algo absolutamente desconfortável, até mesmo pelo fato de não ser algo que se pode controlar.
Além do constrangimento social, quem sofre com isso também pode ter inchaço, desconfortos estomacais e cólicas.
De acordo com a nutróloga Anna Virginia Pinto, um dos culpados deste problema pode ser a alimentação.
Ela afirma que dietas ricas em carboidratos tendem a produzir mais gases do que aquelas que contêm gorduras e proteínas.
Cuidados com a alimentação.
Apesar de ser uma reação bastante particular, que depende da microbiota intestinal de cada pessoa, é interessante prestar atenção no alto consumo de alguns alimentos e como equilibrá-los em sua dieta diária pode trazer mudanças positivas.
A médica cita uma lista de alimentos que podem aumentar a produção de gases e alguns outros fatores que também acabam influenciando.
Alimentos que dão gases
Feijões e tubérculos
Entram nessa categoria a batata-doce e rabanete, por exemplo. São alimentos muito bons para a saúde e que, por isso, não devem ser evitados, mas sim consumidos em menor quantidade por serem ricos em fibras e aminoácidos com grande poder de fermentação.
Vegetais
Seriam eles: brócolis, couve-flor, repolho, couve de bruxelas,  cebola, cogumelos, alcachofras e aspargos.
Da mesma forma que os feijões e tubérculos, alguns vegetais são muito ricos em fibras e aminoácidos e consumidos em grande quantidade causam muita fermentação.
O ideal é consumir uma quantidade equilibrada, sem cortar da dieta.
Frutas e sucos
Entram na lista: pera, maçã, pêssegos.
Por carregarem uma dose super concentrada de açúcar, elas também aumentam a ação bactérias que naturalmente vivem no cólon.
São elas as responsáveis pelo trabalho de fermentação do açúcar e da fibra que não foi digerida no intestino delgado, ação que acaba produzindo gases.
Toda vez que você optar por lanchar frutas doces, como as desidratadas, certifique-se de consumir quantidade de água extra para manter os intestinos em movimento e ajudar a eliminar o inchaço.
Grãos integrais
Todos os alimento provenientes dos açúcares e outros subprodutos da fermentação, como a cerveja e o pão, podem favorecer a produção de gases.
Quando se consome alimentos muito açucarados, as bactérias da flora intestinal tendem a produzir muitos gases como resultado da fermentação do açúcar.
Refrigerantes
A principal razão do consumo de refrigerante provocar gases está no fato dele conter uma grande quantidade de gás carbônico em sua composição.
Assim, quando ingerimos a bebida, o organismo imediatamente inicia um trabalho para tentar eliminar esse composto químico.
A frutose presente nos refrigerantes também favorece a formação de gases – pois quando digerida pelas bactérias do intestino forma-se uma grande quantidade de gás.
Leite e derivados
A reação de sensibilidade ocorre quando o seu corpo sente dificuldade para digerir a lactose, o açúcar encontrado na maioria dos produtos à base de leite.
Os sintomas da intolerância à lactose, por exemplo, incluem diarreia, cólicas e flatulência, mas nem todas as pessoas têm quadros tão agudos.
Se você costuma apresentar sensação de abdômen inchado até duas horas após a ingestão de laticínios, a intolerância à lactose pode ser a causa.
Produtos à base de polióis (maltitol, sorbitol, xilitol)
Alguns substitutos do açúcar, como sorbitol, manitol, o xilitol ou lacitol, são fermentados pelas bactérias no intestino. Esse álcool causa muitos gases no estômago e, consequentemente, inchaço.
O que aumenta a produção de gases?
Ainda é possível que seu organismo esteja inchado e produzindo muitos gases pelo alto consumo de fibras e a pouca ingestão de água.
O ideal é que seja consumido o mínimo de dois litros de água por dia, principalmente quando sentir desconforto abdominal.
Isto porque a água ativa os movimentos peristálticos, ajudando na liberação dos gases.
Além da alimentação, o inchaço e os gases podem ser causados por outros fatores conforme o organismo e a saúde da pessoa.
Portanto o ideal é que haja uma consulta com profissionais caso sinta que algo está fora da normalidade.

Foto:© nhungboon/shutterstock nhungboon/shutterstock.
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