A importância da ingestão de proteínas para o corpo.
Uma alimentação equilibrada precisa conter proteínas, de preferência as magras. Saiba mais!
As proteínas são o material de construção do corpo.
São usadas para fazer desde músculos, ossos e tecidos de órgãos internos até hormônios, enzimas e hemácias.
Ingerir proteínas magras traz retorno imediato: carnes, ovos, queijos magros e nozes ficam mais tempo no estômago do que pão, arroz, frutas ou legumes, por isso você se sente satisfeito por mais tempo.
Reduz a fome
Proteínas reduzem a absorção de açúcar pela corrente sanguínea, eliminando a fome que surge quando o nível de açúcar sobe e cai rapidamente, como ocorre após refeições cheias de carboidratos.
Proteína magra saudável: por que precisamos dela?
Proteínas magras também são fontes ricas em vitaminas B, que podem ajudá-lo a se sentir com mais energia, já que essas vitaminas auxiliam na condução das reações metabólicas no corpo.
Você obterá zinco, que fortalece a imunidade, e niacina, vital para o funcionamento do cérebro e o processamento eficiente do açúcar do sangue.
Não corte a gordura! Saiba o quanto consumir em cada idade
Mantém a massa magra
A maior vantagem das proteínas é a conservação da massa muscular magra.
Todos perdemos de 3% a 5% de massa muscular a cada década a partir dos 25 anos.
Quando chegamos aos 50 ou 60, podemos estar mais fracos, ter menos equilíbrio e um metabolismo mais lento.
As proteínas contêm um aminoácido, a leucina, que ajuda a preservar a massa muscular.
Editado por: Julia Monsores.
Imagem: bit245/iStock.
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Banheiro brilhando: renove os ladrilhos e juntas.
Ter um banheiro de revista de decoração é mais fácil do que você imagina.
Começar renovando os ladrilhos e juntas pode fazer uma grande diferença. Veja as melhores formas de limpá-los:
Dica 1
Ladrilhos podem brilhar como novos se limpos com um pedaço de jornal ou uma flanela embebidos em uma solução de sal amoníaco (1 colher  de chá de amônia em 500 ml de água).
Lustre-os em seguida com uma pequena quantidade de óleo de cozinha. Este método dá brilho e protege contra a umidade.
Dica 2
No caso das manchas difíceis, esfregue azulejos e ladrilhos com sal amoníaco diluído em água.
Dica 3
As manchas de ferrugem podem ser removidas com uma mistura de bórax e vinagre.
Outra opção ainda mais popular são os refrigerantes, principalmente os com limão. Para fazer a limpeza basta umedecer um pano, esfregar a região manchada e enxaguar com água em abundância.
Dica 4
Juntas coloridas podem ser limpas com uma solução de amoníaco ou fermento em pó. Aplique uma pequena quantidade do produto com uma toalha úmida ou uma escova de dentes velha, deixe agir e lave em seguida.
Dica 5
Para que as juntas brancas fiquem realmente limpas, esfregue-as com gesso cré.
Dica 6
Juntas de silicone podem ser limpas com fermento químico em pó diluído em água.
Dica 7
Juntas muito sujas podem ser limpas derramando um pouco de água e esfregando-as suavemente com uma lixa em movimentos circulares. Mas cuidado para não danificar o esmalte do azulejo.
Dica 8
Para remover manchas de tintas é preciso primeiro descobrir o tipo de tinta que foi utilizada.
Para tintas solúveis e a base de água você deve aplicar uma colher pequena de detergente diluída em 1 litro de água esfregando o local com ajuda de uma escova.
Já as tintas a óleo precisam ser tratadas com solvente específico.
Editado por: Iana Faini.
Imagem: AndreyPopov/iStock.
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Café pode soltar o intestino e a ciência explica o motivo.
Você toma uma xícara de café e, quase que imediatamente, sente que precisa correr para o banheiro?
Saiba que o fenômeno é muito comum e tem explicação científica: a bebida, de fato, aumenta a vontade de evacuar.
Café e vontade de evacuar: entenda a relação
A cafeína é a principal responsável pela vontade quase imediata de ir ao banheiro depois de uma xícara de café. Substância estimulante, ela favorece os movimentos peristálticos, ou seja, as contrações intestinais que provocam a movimentação do bolo fecal. O resultado é a necessidade de fazer cocô.
A teoria que relaciona a cafeína com a vontade de ir ao banheiro é cientificamente comprovada, mas não é a única.
Uma nova explicação sobre os efeitos do café no intestino foi apresentada por uma pesquisa feita pela Universidade do Texas, nos Estados Unidos.
De acordo com os estudiosos, até mesmo a versão descafeinada da bebida promove ação que pode soltar o intestino.
Para chegar à conclusão, os pesquisadores deram a ratos de laboratório café sem cafeína e descobriram que as cobaias apresentaram efeitos semelhantes.
Portanto, além da ação estimulante da cafeína, outros compostos do café podem estar relacionados ao processo.
O próprio café aumenta a acidez do estômago, o que poderia acelerar o trânsito intestinal.
O café, quando consumido em quantidades adequadas, traz diversos benefícios para a saúde, mas em excesso pode causar desconfortos gástricos, irritação, insônia e até complicações cardíacas, já que ele é um estimulante natural.
A recomendação é que o consumo máximo de café por dia seja de cerca de 400 ml, ou seja, aproximadamente 3 xícaras.

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Fotos:© ViChizh/Shutterstock ViChizh/Shutterstock.

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A magia das tulipas
Toda primavera, um tipo especial de tulipomania toma conta de quem visita a Holanda
Sei que a Holanda é famosa pelas tulipas e as exporta para o mundo inteiro.
De julho de 2010 a junho de 2011, foi exportado cerca de 1,9 bilhão de bulbos de tulipa, e mais 1,4 bilhão de tulipas foram cortadas em 2010.
Mal posso acreditar que os russos pagariam tão caro por elas.
No entanto… No decorrer dos séculos, a tulipa teve uma influência mágica sobre o ser humano.
E ainda tem, como descubro alguns dias depois ao visitar os jardins do Keukenhof – desde 1949, a maior exposição ao ar livre de flores primaveris –, em Lisse.
Em abril, numa ensolarada manhã de terça-feira, um ônibus de Leiden me leva por centenas de campos cheios de tulipas vermelhas, amarelas, rosadas e alaranjadas.
Era como se um monte de crianças alegres tivessem colorido a paisagem com seus lápis.
Sinto-me como Alice no País das Maravilhas: é uma exibição avassaladora de cores e formas
Quando chego ao Keukenhof, há filas para comprar ingressos. Ouço alemão, inglês, russo, japonês e chinês. São alguns dos 800 mil turistas que, todo ano, visitam os jardins do castelo do século 15, principalmente em abril e maio.
Flores rosadas de cerejeira contrastam com a exuberância de tulipas, narcisos, jacintos… E que aromas doces!
Mas o que realmente faz esse parque se destacar são as tulipas de todos os formatos e cores.
Há tulipas imaculadamente brancas e folhas com bolinhas verdes e vermelhas, tulipas em forma de cone, ou denteadas, ou ainda com folhas que parecem penas de pássaros.
Os visitantes se deitam no chão para tirar fotos das tulipas periquito de cores vivas, como a Markgraaf van Baden.
Ou da vermelha com labaredas brancas (Rembrandt).
De repente, pergunto-me por que a Holanda se transformou no supremo país das tulipas, se essas flores nem são nativas dali.
Para encontrar a resposta, visito o Museu Tulipa Negra, em Lisse, bem pertinho do Keukenhof. Os mapas na parede mostram claramente a origem da tulipa: áreas do Quirguistão, do Turcomenistão e do Cazaquistão, em torno dos montes Pamir.
Um retrato mostra o homem que levou essa flor para a Holanda: Carolus Clusius, médico e botânico flamengo do século 16.
O cientista de barba bem aparada e bigode recurvo foi botânico imperial em Viena, na Áustria, antes de ir para Leiden.
Lá, conta o guia do museu, ele criou o famoso Jardim Botânico da Universidade de Leiden e começou a cultivar tulipas, principalmente por meio de sementes, o que permite uma multiplicação mais rápida das plantas do que por bulbos.
Temos um bulbo, mas nunca sabemos o que sairá dele. Aquilo foi pura ganância e especulação.
– A flor se adaptou muito bem ao solo arenoso dos arredores de Leiden e Haarlem, com a brisa fresca do mar – conta-me depois Johan van Scheepen, sentado atrás de uma escrivaninha cheia de livros.
Homem simpático de aparência esguia e cabelo grisalho, aos 57 anos, Van Scheepen trabalha como bibliotecário e botânico da Real Associação dos Produtores de Bulbos (KAVB, na sigla em holandês).
Esta entidade, sediada em Hillegom, apoia os produtores no cultivo, aprimoramento e exportação de bulbos de flores há mais de 150 anos.
Em 25 anos, por volta da década de 1620, a florzinha de Clusius se tornou sucesso. Mercadores ricos, regentes e patrícios plantavam-na nos jardins.
A tulipa se tornou um símbolo de status, alcançando preços cada vez mais altos.
A forte especulação inflacionou o comércio. No auge da tulipomania, um bulbo especial podia valer 3 mil florins.
Como escreveu um panfletista anônimo da época, isso correspondia a “2 carroças de trigo, 4 carroças de centeio, 4 bois gordos, 8 porcos gordos, 12 ovelhas gordas, 2 barris de vinho, 4 barris de cerveja, 2 toneladas de manteiga, quase ½ tonelada de queijo, 1 cama, 1 jarra de prata, algumas roupas e 1 navio para transportar tudo”.
A situação não podia durar. Em 3 de fevereiro de 1637, quando um negociante de Haarlem não conseguiu vender alguns bulbos por 1.400 florins (na época, o salário anual médio era 150 florins), a bolha explodiu com estrondo.
O episódio ficou internacionalmente conhecido como o primeiro crash do mercado de ações.
Por sorte, isso não acabou com o cultivo de bulbos. A região de floricultura nos arredores de Lisse, Hillegom e Noordwijk, que conhecemos hoje, prosperou no século 19.
Os produtores viajaram o mundo à procura de novas espécies para cruzar com suas tulipas.
“Mas como se inventa uma tulipa?”
Agora, Van Scheepen registra umas 200 variedades novas de tulipa por ano. Nos jardins da KAVB, decorados com esculturas de bulbos gigantescos, cultivam-se cerca de 2.500 tipos.
A coleção é mantida para servir de comparação: um comitê de especialistas em tulipas compara cada flor para verificar se a variedade é mesmo nova.
Mas como exatamente se “inventa” uma tulipa? Procuro Jan Ligthart. Descubro que mora em Breezand, aldeia na província de Noord-Holland, longe da região tradicional das tulipas. Mas, quando vou até lá, passo por campos e mais campos de tulipas.
Deve haver milhões delas. Um campo multicolorido atrai mais minha atenção: é o de Jan Ligthart, cheio de experiências.
– Tinha 13 anos quando comecei a cruzar tulipas.
Jan tira o estame de uma flor roxa e o esfrega no pistilo do centro de uma tulipa branca.
– Isto é cruzar. É um tipo de inseminação artificial que leva a uma colheita de sementes seis meses depois.
Mas ainda não é um bulbo. Um estoque de bulbos para o mercado demora muitos anos. Ligthart aponta para meus pés e vejo seis pequenas tulipas brancas com labaredas roxas.
Leva-se 25 anos para introduzir no mercado uma nova variedade
– Esses bulbos têm uns cinco anos. – Numa fileira ao lado, há umas cem tulipas maiores com chamas brancas e roxas. – Esse é o resultado de dez anos de cultivo.
Leva-se 25 anos para introduzir no mercado uma nova variedade. É o tempo necessário para colher os bulbos para a venda.
O que Ligthart verifica é a sensibilidade da tulipa a doenças, sua longevidade como flor, a adequação para o processamento mecânico, o tamanho dos bulbos e a compatibilidade com a hidroponia – cultivo em meio aquoso.
Depois de 40 anos de experiência, cerca de 200 variedades de tulipa estão registradas em seu nome.
Em leilão, as tulipas regulares valem 13 centavos de euro cada. Uma tulipa especial pode valer 20 centavos de euro. E uma linda tulipa de nome atraente pode chegar a 25 centavos de euro. A tulipa dos sonhos? Jan
Ligthart pensa um instante e diz:
– Uma tulipa azul parece utópica, mas quero fazer o que ainda não existe. Isso faz parte da magia da tulipa: há tantas variedades novas a criar!
Por Annemarie Sour.
Editado por: Julia Monsores.
Imagem: Olena_Znak/istock.
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Você é uma daquelas pessoas que costumam acordar de mau humor?
Pois saiba que começar o dia em um estado de caos e stress só leva a mais caos e stress, o que, além de diminuir sua produtividade, é péssimo!
Tendo trabalhado como escritora por mais de uma década, sair para trabalhar de manhã sempre foi uma batalha. Eu descobri que tenho que aproveitar o máximo de tempo possível na minha rotina. Por isso, aqui vão algumas dicas para não acordar de mau humor:
1. Planeje sua roupa na noite anterior
Não é exatamente um conceito revolucionário, mas tem um motivo para ser um dica tão batida: ela funciona.
Se você já chegou atrasada a uma reunião porque apenas não achou seu par de sapato, você sabe do que eu estou falando.
Se brincar de produtora de moda todo dia para uma tarefa chata, peça ajuda a algum aplicativo, como o Mode-Relier, que cria looks a partir de roupas que você já possui no seu armário e o organiza virtualmente.
2. Use um alarme – de verdade, não do celular
Usar o telefone é conveniente, mas pode estar fazendo mais mal que bem. Eu sei de primeira mão como é difícil resistir às notificações de Instagram – e gastar ao menos 30 minutos na cama – uma vez que você alcança o celular para desligar o alarme. 
Evite isso mantendo o telefone longe e compre um alarme de cabeceira bem estiloso.
3. Deixe os medicamentos na cabeceira junto a um copo d’água
Separe cada comprimento de medicamentos diários e pílula anticoncepcional em plena vista pela manhã.
Assim você não tem que caçar e abrir as caixas no seu armário de remédios pela manhã.
4. Deixe as lentes de contato dentro da solução na pia
Em vez de andar para um lado e outro no banheiro enquanto se arruma. Isso as deixa mais acessível e o processo mais rápido.
5. Organize sua maquiagem
Sua necessaire pode até ser uma graça, mas derramar tudo na bancada toda vez que vai se arrumar não é prático.
Tente mudar para um suporte de acrílico com departamentos para organização. Assim você tem acesso visual e físico mais facilmente.
6. Designe um lugar para suas chaves na porta da frente
Poucas coisas são mais frustrantes – e levam mais tempo – que ter que procurar suas chaves logo pela manhã.
Apenas colocar um prego na porta da frente e pegar o hábito de deixar suas chaves nesse lugar já economizar tempo – e stress.
© Fornecido por Rocky Mountain Editorial Ltda
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Como fica minha aposentadoria com a proposta da Câmara?
BRASÍLIA - A Câmara aprovou nesta quarta-feira, 7, a proposta de reforma da Previdência em segundo turno.
A proposta agora será encaminhada para análise do Senado, onde a votação deve ser concluída entre 20 e 30 de setembro, segundo as estimativas do governo.

 Veja a seguir como fica a sua aposentadoria caso a proposta da Câmara não seja modificada pelos senadores.
Se ainda não trabalho:
Trabalhadores privados (urbanos)
Idade mínima: 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens)
Tempo de contribuição: 15 anos (mulheres) e 20 anos (homens)
Servidores públicos da União
Idade mínima: 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens)
Tempo mínimo de contribuição: 25 anos, com 10 anos no serviço público e cinco no cargo
Trabalhadores rurais
Idade mínima: 55 anos (mulheres) e 60 anos (homens)
Tempo de contribuição: 15 anos (ambos os sexos)
Professores
Idade mínima: 57 anos (mulheres) e 60 anos (homens)
Tempo de contribuição: 25 anos (ambos os sexos)
Policiais federais, rodoviários federais e legislativos
Idade mínima: 55 anos (ambos os sexo)
Tempo de contribuição: 30 anos (para ambos os sexos, além de 25 anos no exercício da carreira
Se já estou no mercado de trabalho:
A proposta prevê 5 regras de transição para os trabalhadores da iniciativa privada que já estão no mercado. Uma dessas regras vale também para servidores – além disso, esta categoria tem uma opção específica.
Para todas as modalidades vão vigorar por até 14 anos depois de aprovada a reforma. Pelo texto, o segurado poderá sempre optar pela forma mais vantajosa.
Transição 1: sistema de pontos (para INSS)
A regra é semelhante à formula atual para pedir a aposentadoria integral, a fórmula 86/96. O trabalhador deverá alcançar uma pontuação que resulta da soma de sua idade mais o tempo de contribuição, que hoje é 86 para as mulheres e 96 para os homens, respeitando um mínimo de 35 anos de contribuição para eles, e 30 anos para elas.
A transição prevê um aumento de 1 ponto a cada ano, chegando a 100 para mulheres e 105 para os homens.
Exemplo: um trabalhador de 54 anos e 32 de contribuição soma 86 pontos, longe ainda dos 96. E ele só terá direito a pedir aposentadoria em 2028 para receber 100% do benefício calculado.
Transição 2: tempo de contribuição + idade mínima (para INSS)
Nessa regra, a idade mínima começa em 56 anos para mulheres e 61 para os homens, subindo meio ponto a cada ano. Em 12 anos acaba a transição para as mulheres e em 8 anos para os homens.
Nesse modelo, é exigido um tempo mínimo de contribuição: 30 anos para mulheres e 35 para homens.
Transição 3: pedágio de 50% – tempo de contribuição para quem está próximo de se aposentar (para INSS)
Quem está a dois anos de cumprir o tempo mínimo de contribuição que vale hoje (35 anos para homens e 30 anos para mulheres) ainda pode se aposentar sem a idade mínima, mas vai pagar um pedágio de 50% do tempo que falta.
Por exemplo, quem estiver a um ano da aposentadoria deverá trabalhar mais seis meses, totalizando um ano e meio.
O valor do benefício será reduzido pelo fator previdenciário, um cálculo que leva em conta a expectativa de sobrevida do segurado medida pelo IBGE, que vem aumentando ano a ano.
Transição 4: por idade (para INSS)
É preciso preencher dois requisitos. Homens precisam de ter 65 anos de idade e 15 anos de contribuição. Mulheres precisam ter 60 anos de idade e 15 de contribuição
Mas, a partir de janeiro de 2020, a cada ano a idade mínima de aposentadoria da mulher será acrescida de seis meses, até chegar a 62 anos em 2023.
Além disso, também a partir de janeiro de 2020, a cada ano o tempo de contribuição para aposentadoria dos homens será acrescido de seis meses, até chegar a 20 anos em 2029.
Transição 5: pedágio de 100% (para INSS e servidores)
Para poder se aposentar por idade na transição, trabalhadores do setor privado e do setor público precisarão se enquadrar na seguinte regra: idade mínima de 57 anos para mulheres e de 60 anos para homens, além de pagar um "pedágio" equivalente ao mesmo número de anos que faltará para cumprir o tempo mínimo de contribuição (30 ou 35 anos) na data em que a PEC entrar em vigor.
Por exemplo, um trabalhador que já tiver a idade mínima mas tiver 32 anos de contribuição quando a PEC entrar em vigor terá que trabalhar os 3 anos que faltam para completar os 35 anos, mais 3 de pedágio.
Transição específica para servidores
Para os servidores públicos, está prevista também uma transição por meio de uma pontuação que soma o tempo de contribuição mais uma idade mínima, começando em 86 pontos para as mulheres e 96 pontos para os homens.
A regra prevê um aumento de 1 ponto a cada ano, tendo duração de 14 anos para as mulheres e de 9 anos para os homens.
O período de transição termina quando a pontuação alcançar 100 pontos para as mulheres, em 2033, e a 105 pontos para os homens, em 2028, permanecendo neste patamar.
O tempo mínimo de contribuição dos servidores será de 35 anos para os homens e de 30 anos para as mulheres. A idade mínima começa em 61 anos para os homens. Já para as mulheres, começa em 56 anos.
Outros pontos
Cálculo do benefício
O valor da aposentadoria será calculado com base na média de todo o histórico de contribuições do trabalhador (não descartando as 20% mais baixas como feito atualmente).
Ao atingir o tempo mínimo de contribuição (15 anos para mulheres e 20 anos para homens) os trabalhadores do regime geral terão direito a 60% do valor do benefício integral, com o porcentual subindo 2 pontos para cada ano a mais de contribuição.
As mulheres terão direito a 100% do benefício quando somarem 35 anos de contribuição. Já para os homens, só terão direito a 100% do benefício quando tiverem 40 anos de contribuição.
Para os homens que já estão trabalhando, a Câmara reduziu o tempo mínimo de contribuição que tinha sido proposto de 20 anos para 15 anos, mas o aumento do porcentual mínimo, de 60% do benefício, só começa com 20 anos de contribuição.
O valor da aposentadoria nunca será superior ao teto do INSS, atualmente em R$ 5.839,45, nem inferior ao salário mínimo (hoje, em R$ 998). O texto também garante o reajuste dos benefícios pela inflação.
Benefício de Prestação Continuada (BPC)
O texto a ser votado permite que pessoas com deficiência e idosos em situação de pobreza continuem a receber 1 salário mínimo a partir dos 65 anos, mas prevê a inclusão na Constituição do critério para concessão do benefício.
Essa regra já existe atualmente, mas consta de uma lei ordinária, passível de ser modificada mais facilmente que uma norma constitucional.
Mudança na alíquota de contribuição
A proposta prevê uma mudança na alíquota paga pelo trabalhador. Os trabalhadores que recebem um salário maior vão contribuir com mais. Já os recebem menos vão ter uma contribuição menor, de acordo com a proposta.
Haverá também a união das alíquotas do regime geral – dos trabalhadores da iniciativa privada – e do regime próprio – aqueles dos servidores públicos.
As novas alíquotas serão progressivas e serão calculadas apenas sobre a parcela de salário que se enquadrar em cada faixa.
Pelo texto, as alíquotas efetivas (percentual médio sobre todo o salário) irão variar entre 7,5% e 11,68%, conforme proposta original apresentada pelo governo. Hoje, variam de 8% a 11% no INSS e incidem sobre todo o salário.
Para os servidores públicos, as alíquotas efetivas irão variar de 7,5% a mais de 16,79%. Atualmente, o funcionário público federal paga 11% sobre todo o salário, caso tenha ingressado antes de 2013. Quem entrou depois de 2013 paga 11% até o teto do INSS.
Aposentadoria por incapacidade permanente
Pela proposta, o benefício, que hoje é chamado de aposentadoria por invalidez e é de 100% da média dos salários de contribuição para todos, passa a ser de 60% mais 2% por ano de contribuição que exceder 20 anos.
Em caso de invalidez decorrente de acidente de trabalho, doenças profissionais ou do trabalho, o cálculo do benefício não muda.
As mudanças atingem apenas os professores do ensino infantil, fundamental e médio.
Para os professores das redes municipais e estaduais nada muda também, uma vez que estados e municípios ficaram de foram da reforma.
Pensão por morte
Pela proposta, o valor da pensão por morte ficará menor. Tanto para trabalhadores do setor privado quanto para o serviço público, o benefício familiar será de 50% do valor mais 10% por dependente, até o limite de 100% para cinco ou mais dependentes.
O texto também garante, porém, benefício de pelo menos 1 salário mínimo nos casos em que o beneficiário não tenha outra fonte de renda formal.
Quem já recebe pensão por morte não terá o valor de seu benefício alterado. Os dependentes de servidores que ingressaram antes da criação da previdência complementar terão o benefício calculado obedecendo o limite do teto do INSS.
Limite de acumulação de benefícios
Hoje, não há limite para acumulação de diferentes benefícios. A proposta prevê que o beneficiário passará a receber 100% do benefício de maior valor, somado a um percentual da soma dos demais.
Esse percentual será de 80% para benefícios até 1 salário mínimo; 60% para entre 1 e 2 salários; 40% entre 2 e 3; 20% entre 3 e 4; e de 10% para benefícios acima de 4 salários mínimos.
Ficarão fora da nova regra as acumulações de aposentadorias previstas em lei: médicos, professores, aposentadorias do regime próprio ou das Forças Armadas com regime geral.
Abono salarial
O pagamento do abono salarial fica restrito aos trabalhadores com renda até R$ 1.364,43. Hoje, é pago para quem recebe até 2 salários mínimos.
Salário-família e auxílio-reclusão.
Conteúdo Portal MSN.
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