Você pode reverter o quadro da doença com estas dicas.
Já na adolescência ou mesmo antes, hábitos como exercitar-se pouquíssimo e comer demais as gorduras “erradas” começam a encher de placas as paredes arteriais e a provocar a obstrução das artérias.
Após 20, 30 ou 40 anos, sentimos dor no peito quando as artérias estreitadas não conseguem levar sangue suficiente ao músculo cardíaco – ou, no pior dos casos, sofremos um infarto.
Embora os genes tenham sua participação, o destino do coração está principalmente em nossas mãos. Mesmo que as artérias não estejam mais tão limpas assim, a mudança de hábitos pode alterar o nosso futuro.
Principais estratégias para reverter
1. Caminhe 30 minutos, cinco vezes por semana
Sair cinco vezes por semana para uma caminhada em ritmo moderado – um passo rápido o suficiente para acelerar um pouco a respiração – reduz pela metade o risco de doença cardíaca, segundo um estudo com mulheres de meia-idade e idosas.
Os pesquisadores que examinaram os homens verificaram que os que raramente ou nunca se exercitavam tinham probabilidade três vezes maior de morrer de doença cardíaca do que os que se exercitavam pelo menos cinco dias por semana.
O exercício ajuda o coração de várias formas. Eleva o HDL-colesterol (o “bom”), abaixa o LDL-colesterol (o “mau”) e os triglicerídeos; reduz a pressão arterial e a inflamação que ameaçam o coração e pode até melhorar a circulação de antioxidantes, que evitam lesões nas células do músculo cardíaco e nas que revestem os vasos sanguíneos.
Um dos estudos chegou a comprovar o poder favorável do exercício físico para o coração.
Os pesquisadores examinaram 101 homens que passaram por cirurgia de desbloqueio das artérias obstruídas.
Metade deles recebeu stents para manter as artérias abertas. A outra metade não; em vez disso, usaram bicicleta ergométrica 20 minutos por dia, para obter o mesmo efeito.
O resultado?
Os que usaram a bicicleta tiveram menos infartos, AVCs e dores fortes no peito. Certamente uma boa razão para investir numa bicicleta ergométrica!
‘‘Sair cinco vezes por semana para uma caminhada reduz pela metade o risco de doença cardíaca.”
2. Pare de fumar e reduza a obstrução das artérias
Fumar cigarros dobra, triplica e até quadruplica o risco de você vir a sofrer de doença cardíaca; depois de adoecer, o fumo dobra o risco de morte cardíaca súbita.
A fumaça do tabaco danifica e causa obstrução das artérias coronárias. A nicotina contrai os vasos sanguíneos.
E o monóxido de carbono da fumaça do cigarro retira oxigênio da corrente sanguínea, obrigando o coração a bombear mais para transportar oxigênio às células.
Pare de fumar e o risco começará a cair quase de imediato. Dois anos depois do último cigarro, o risco cai mais de 30%, e volta ao nível normal em 10 a 14 anos.
3. Coma mais peixe 
Você ganhará menos calorias do que com um bife, e não só evitará a gordura saturada, “ruim”, que eleva o nível do seu colesterol, como obterá também as gorduras “boas”, que deixarão o seu coração feliz.
Num estudo com quase 85 mil mulheres, as que comiam peixe apenas uma a três vezes por mês reduziram em 21% o risco de desenvolver doença coronariana; comer peixe cinco vezes por semana ou mais baixou-o 34%.
A gordura do peixe ajuda a evitar coágulos e inflamações nas artérias e protege contra a arritmia (ritmo cardíaco irregular), que pode causar infarto.
Tente comer pelo menos duas porções de peixes gordurosos, como salmão, cavala, linguado ou atum, por semana (220 a 340 g no total) . Não se preocupe demais com o fato de o salmão ser do mar ou de cativeiro; a menos que você esteja grávida, o benefício de comê-lo supera os riscos.
4. Que tal as cápsulas de óleo de peixe?
A Associação Americana de Cardiologia recomenda 1 g diário de ácido docosa-hexanoico (DHA) mais ácido eicosapentanoico (EPA) provenientes do peixe ou de cápsulas de óleo de peixe para quem já tem doença arterial coronariana e até 4 g de DHA mais EPA por dia (somente sob orientação médica) para quem tem níveis altos de triglicerídeos (estudos mostram que essa dose pode baixar os níveis em até 30%).
Em outro estudo, quem recebeu 1,5 g diário desses ácidos graxos ômega-3 em cápsulas de óleo de peixe apresentou, em dois anos, regressão das placas.
Mesmo que você não tenha doença cardíaca, converse com seu médico sobre o uso de 1 g de óleo de peixe por dia como medida de prevenção.
Os vegetarianos podem procurar cápsulas de ômega-3 que forneçam DHA provenientes de algas, e não de peixe.
5. Coma frutos oleaginosos (nozes, castanhas etc.) e óleos saudáveis
Nozes, óleo de canola, sementes de linhaça moídas, tofu e soja são boas fontes de ácido alfalinolênico, um tipo de ácido graxo ômega-3 que o organismo transforma em DHA e EPA.
Esses alimentos não substituem o peixe e o óleo de peixe, já que com eles o organismo só obtém pequena quantidade de DHA e EPA, mas são uma boa ajuda.
6. Prefira os alimentos que dão mais proteção
São os mais ricos em fibras solúveis, a saber: aveia, laranja, feijão, ervilha, cevada, pera e frutas vermelhas.
A fibra solúvel forma um gel no intestino que, na verdade, reduz a absorção das gorduras ingeridas, baixando o colesterol.
Num estudo que acompanhou 9.776 homens e mulheres, durante 19 anos, os que ingeriram cerca de 6 g de fibra solúvel por dia (mais ou menos o teor de um prato de mingau de aveia, meia xícara de cevada e uma pera) correram 15% menos risco de ter doença cardíaca do que os que ingeriram menos de 1 g por dia.
7. Escolha os carboidratos com inteligência
Estudos mostram que quem come mais cereais integrais tem menos probabilidade de ter doença cardíaca, enquanto quem come muito cereal refinado tem mais infartos.
Atribua a diferença principalmente ao efeito do cereal refinado sobre a insulina; em termos gerais, ele eleva mais o nível de insulina que os cereais integrais, e o nível mais alto de insulina aumenta o risco de doença cardíaca.
Uma dieta que mantém baixo o nível de insulina também ajuda a reduzir o nível sanguíneo de triglicerídeos, gorduras potencialmente prejudiciais.
8. Use pouco sal
Um estudo recente da Escola de Medicina de Harvard demonstrou que diminuir a ingestão de sal reduz em 25% o risco de doença cardíaca, mesmo para quem ainda não tem hipertensão arterial.
Tirar o saleiro da mesa é o primeiro passo. Enfim, é mais importante ainda evitar a maioria dos alimentos industrializados, dos quais obtemos 70% a 80% do sal que ingerimos.
Significa: de embutidos (presunto, salame, peito de peru), sopas e refeições prontas para aquecer no micro-ondas até molhos para salada.
9. Consulte o médico a respeito do vinho
Ingerir algum tipo de álcool com moderação (até uma dose por dia para as mulheres e duas para os homens).
Dessa forma, diminui até 30% o risco de doença cardíaca, por melhorar a proporção entre os tipos de colesterol e ajudar a evitar os coágulos.
Mas, se o nível de triglicerídeos estiver elevado, só beba vinho com moderação, ou não beba. Embora alguns estudos indiquem que um único copo por dia possa baixar os triglicerídeos, essa estratégia não funciona com todo mundo.
Entretanto a Associação Americana de Cardiologia sugere eliminar totalmente o álcool. Principalmente, quando o nível de triglicerídeos estiver alto. (Ou seja, se tiver dificuldade em controlar a bebida, não beba. Embriagar-se, mesmo que seja apenas uma vez por mês, aumenta o risco de infarto.)
10. Faça a pressão arterial baixar
Decerto, a pressão arterial alta estressa o coração e o deixa mais crescido e enrijecido. Ou seja, o excesso de pressão arterial prejudica as paredes das artérias.
Igualmente acelera o acúmulo de placas e reduz a sensibilidade à dor no peito. E é possível, afinal, que você não observe os sinais de aviso da doença cardíaca incipiente.
Ou mesmo que venha a sofrer um infarto “silencioso”, como explicam os pesquisadores do Instituto de Cardiologia de Montreal, no Canadá, que estudaram 900 hipertensos.
Os estudos mostraram, portanto, que baixar a pressão arterial reduz em 30% o risco de doença cardíaca.
11. Verifique o nível de colesterol
Primeiramente, se você não sabe o nível de seu colesterol – LDL, HDL e colesterol total –, faça um exame de sangue.
Posteriormente verifique o nível a cada cinco anos ou com frequência maior, caso não esteja “nos trinques”.
Embora muita gente que sofre infartos do miocárdio não tenha colesterol alto, ter colesterol alto aumenta esse risco. Sobretudo se a proporção entre os dois tipos não estiver ideal, tome providências para normalizá-la.
12. Escove os dentes e use fio dental regularmente
As ferramentas mais baratas para proteger o coração?
Escova de dentes e fio dental. Quando usados diariamente (a escova, duas vezes pelo menos; o fio dental, uma vez), reduzem o risco de doença gengival.
Aliás, segundo estudos recentes, dobra a chance de doença cardíaca. A razão? Inflamações causadas por bactérias, já que quem sofre de doença gengival grave tem no sangue quatro vezes mais endotoxinas – um subproduto bacteriano – do que quem está com as gengivas saudáveis.
Contudo, o combate a essas toxinas inclui a reação do sistema imunológico que provoca a inflamação. Portanto, a inflamação crônica contribui para a formação de placas nas paredes das artérias.
13. Coma chocolate
Estudos mostram que 30 g de chocolate amargo por dia (é só um pedacinho!) ajudam as artérias a permanecer flexíveis e pode fazer a pressão arterial baixar, mas tem de ser do tipo mais escuro.
14. Evite o tabagismo passivo
Enfim, respirar a fumaça do cigarro de alguém aumenta em 25% a 30% o risco de desenvolver doença cardíaca.
Por: Elen Ribera.
Imagem: stevanovicigor/iStock
Conteúdo Revista SELEÇÕES.
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No verão, mais paciente vão em busca de tratamentos contra as varizes.
As varizes não ganham destaque no verão só porque essa é a estação dos shorts, das saias e dos vestidos. O próprio calor pode agravar o quadro e os sintomas, como dores, ardência, inchaço – não, esse problema não é meramente estético.
Segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) – Seção Rio de Janeiro, há um aumento de 20 a 30% no número de queixas por esse tipo de problema nas pernas. Por quê?
“Com a temperatura alta, há uma maior dilatação das veias das pernas”, introduz o angiologista Daniel Mendes Pinto, presidente da SBACV – Regional de Minas Gerais.
“Em pessoas com varizes, isso piora os desconfortos ou o lado estético”, completa.
É possível, embora não comum, que o calorão até aumente o risco de complicações mais graves, como é o caso da flebite, uma inflamação nas veias. Se nada é feito, essa encrenca leva à trombose.
Para diminuir o risco de todas essas chateações, procure se refrescar, evite passar longos períodos em pé, maneire no salto alto e, se for o caso, emagreça.
No mais, praticar exercício físico é sempre uma boa pedida, assim como usar meias de compressão (com prescrição médica, diga-se).
O profissional ressalta que, no verão, os consultórios dos médicos que tratam as varizes – os angiologistas e cirurgiões vasculares – acabam enchendo. “Mas isso é porque as mulheres expõem mais as pernas nessa época”, diz.
Embora alguns pacientes cheguem aos doutores por causa de dores, inchaço, coceira e por aí vai, os sintomas funcionais das varizes ainda são muito negligenciados.
O recado é: se sentir algum desconforto mais prolongado, principalmente nos membros inferiores, procure um profissional. Ainda mais se ele vier acompanhado do surgimento de pequenas veias esverdeadas nas pernas.
Até porque oito a cada dez mulheres sofrerão com as varizes ao longo da vida.
E o tratamento?
Ele melhorou muito. Hoje em dia, há uma tendência para opções menos invasivas, dependendo do quadro.
“Para lidar com os sintomas, temos medicamentos novos e seguros”, comemora Mendes Pinto. “E, para liquidar as veias varicosas, recorremos a tratamentos como o laser e a espuma, entre outros”, completa.
Só quando as veias defeituosas são grandes que a cirurgia de fato é inevitável. Mas ela também é bastante segura e eficaz.
© SAÚDE.
Portal MSN.



Estes são os 11 piores alimentos para quem tem artrite.
Alguns alimentos oferecem riscos extra para quem sofre de artrite reumatoide, uma doença que atinge cerca de 2 milhões de brasileiros
Você sofre com a artrite reumatoide?
      Segundo um estudo realizado em 2018, 1 em cada 100 pacientes são diagnosticados com a doença, que atinge principalmente mulheres acima dos 18 anos.
No Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, 2 milhões de pessoas sofrem com a doença.
A incidência pode estar relacionada à alimentação, que possui forte influência no combate e prevenção.
Por esse motivo, listamos os 11 piores alimentos para artrite que você deve evitar ao máximo, ou ao menos diminuir o consumo.
A artrite reumatoide provoca principalmente dores, rigidez e cansaço nas articulações, bem como desgaste das cartilagens dos ossos.
O diagnóstico e o tratamento, quando realizados no início, podem minimizar o impacto no dia a dia.
Além do tratamento especializado, que deve ser realizado por um médico, há remédios caseiros que podem ajudar a minimizar as dores.
Além da alimentação, que envolve alguns cuidados, muitos médicos recomendam a prática de exercícios.
A caminhada, por exemplo, pode ajudar aliviar os sintomas, aliada aos medicamentos receitados.
Outros exercícios também podem ser feitos, mas atenção: procure um médico para saber quais exatamente são recomendados para o seu caso.
Restringir alimentos que reduzem a produção de produtos finais de glicação avançada (ou AGEs) é uma alternativa saudável.
Esses produtos são proteínas e lipídios são gerados a partir da exposição com açúcares, e causam envelhecimento precoce e doenças degenerativas, como o Alzheimer e o diabetes.
Veja abaixo os 11 piores alimentos para quem tem artrite e reorganize sua dieta para reduzir os efeitos da doença no seu corpo:
1. Laticínios
Os laticínios são um grande problema, já que podem agravar as inflamações. Muitos adultos não necessitam de laticínios no dia a dia, principalmente porque os nutrientes oferecidos são importantes apenas para a fase de crescimento.
Na fase adulta, esses produtos podem ser substituídos facilmente por outros como quinoa, lentilhas, nozes, tofu, feijão e espinafre.
2. Açúcar adicionado
O açúcar adicionado é a quantidade além da taxa natural de açúcar presente nos alimentos em geral.
Normalmente vem sob as formas de dextrose, frutose, sacarose, maltose, galactose, lactose, glucose, maltodextrina, xilitol, eritol, manitol e o sorbitol.
As inflamações causadas pela artrite estão ligadas diretamente à quantidade de açúcar consumida diariamente.
Isso porque há um aumento nos processos finais de glicação avançada (AGEs), que acontecem quando proteínas e gorduras do corpo entram em contato com o açúcar.
3. Glutamato monossódico (MSG)
O glutamato monossódico, ou MSG, é muito utilizado na culinária oriental a fim de realçar o sabor dos pratos.
Acontece que a quantidade de sódio no produto é imensa, o que pode levar à retenção de líquidos e inchaços, e, para quem tem artrite, causar ainda mais dor.
4. Álcool
Ingerir álcool pode causar sérios danos ao organismo, e saber dosar as quantidades é essencial.
Mas o álcool também pode causar gota, e se tornar um verdadeiro empecilho para quem tem artrite.
Isso porque, com essa condição, o ácido úrico não é metabolizado corretamente, levando à criação de pequenos cristais nas articulações, gerando inflamações, e, consequentemente, dor.
5. Sal
O sal é um dos maiores causadores de inflamação nas articulações, o que se torna um problema maior com a artrite.
Procure diminuir o consumo diário de sal cozinhando alimentos em casa e evitando produtos industrializados, que possuem grandes quantidades do produto.
6. Gorduras saturadas
Alguns estudos já demonstraram que as gorduras saturadas podem levar à inflamação do tecido adiposo do corpo humano.
Além de levar a doenças cardíacas, a gordura saturada pode influenciar ativamente as inflamações causadas pela artrite.
Alguns alimentos como a pizza e queijos concentram os maiores níveis de gordura saturada, mas outros alimentos, como a carne vermelha, também devem ser evitados.
7. Ômega-6
Rico em ômega 6, o óleo de milho possui benefícios gerais para a saúde, mas precisa ser evitado na dieta de quem sofre com artrite.
O ômega 6 é uma família de ácidos graxos insaturados que, quando consumidos, podem liberar compostos químicos causadores de inflamação.
Ele é encontrado principalmente no óleo de milho, mas outros óleos, como os de girassol, amendoim, cártamo e soja, além de maioneses em geral.
8. Aspartame
O aspartame é um alimento muito utilizado para substituir o açúcar comum como um adoçante.
Ele está presente em mais de 4 mil alimentos industrializados ao redor do mundo.
Apesar de não haver evidências científicas suficientes de que o aspartame é um dos maiores causadores de artrite reumatoide, a substância pode ser considerada uma ameaça para alguns organismos, desencadeando inflamações.
9. Carboidratos refinados
O perigo dos carboidratos refinados, presentes em alimentos como a farinha branca, muito utilizada na fabricação de pães e bolos, é que eles podem ser metabolizados como açúcar pelo corpo.
E o açúcar é um dos maiores causadores de inflamações ao aumentar os níveis de citocinas e outros compostos que possibilitam estas inflamações.
10. Alimentos servidos em altíssimas temperaturas
Muitos alimentos fritos e grelhados, bem como os pasteurizados, são grandes responsáveis por causar inflamações no corpo, já que o processo de aumento de temperatura possibilita o aumento dos AGEs, ou ácidos graxos essenciais, que são a “gordura boa” dos alimentos, mas que, em excesso, podem causar intensas inflamações nas articulações.
Uma opção para diminuir os riscos com esses alimentos é substituí-los por saladas ou legumes levemente cozidos.
11. Gorduras trans
Segundo diversos estudos realizados desde o início da década de 90, as gorduras trans são conhecidas por causar diversas reações inflamatórias no organismo.
Elas podem ser facilmente encontradas em fast foods, salgadinhos, produtos congelados, biscoitos e margarinas.
IMAGENS:/iStock.
Por: William Bastos.
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Aprenda a lidar com o estresse no dia a dia.
Muitas situações de estresse nos tiram do eixo, mas com essas orientações você conseguirá ter uma vida mais equilibrada.
Confira!
Pressões externas (problemas no trabalho) ou internas (enfermidades e dor) são capazes de causar estresse.
Ao sentir a capacidade de aguentar sendo superada pelas exigências impostas a você, o estresse atingiu o ponto de ser prejudicial.
Quando se está estressado, o corpo reage liberando os hormônios do estresse, incluindo a adrenalina e o cortisol.
Como resultado, o coração bate mais rápido, a pressão sanguínea sobe e a velocidade da respiração aumenta. Embora essa reação possa ser útil diante de um perigo repentino, no longo prazo pode levar a graves problemas.
No início, o estresse é capaz de suscitar enxaquecas, dores de estômago, indigestão e náusea. Também causa problemas de longo prazo, como doença cardíaca e dores nas costas.
O estresse pode até acentuar a dor existente, pois aumenta a sensibilidade a estímulos e gera tensão muscular. Portanto, é essencial avaliar o nível de estresse em sua vida e desenvolver técnicas para administrá-lo em eficácia.
Fatores de estresse
O primeiro passo para gerenciar o estresse é identificar, sobretudo, o que o deixa estressado. Não é tão simples quanto parece, já que os sinais – fadiga e depressão – talvez não sejam sempre tão óbvios.
No entanto, você deve tentar analisar a frequência de certos sintomas à medida que se relacionem a situações específica em sua vida. Os sinais mais típicos são:
·         Dores de cabeça
·         Ranger de dentes
·         Dor nos ombros
·         Mau jeito no pescoço e nas costas
·         Náusea
·         Úlceras
·         Indigestão
·         Diarreia ou prisão de ventre
(inclusive, o estresse influi muito no intestino, veja como)
·         Falta de ar
·         Palpitações
·         Problemas de pele
·         Mãos e pés frios
O estresse é o maior de todos os gatilhos da dor. Piora quase todo tipo de dor, desde enxaquecas e artrite até cólicas estomacais e fibromialgia.
Primeiro, tente se conscientizar dos sintomas físicos vividos quando está estressado. Depois, pense na correlação de tais sintomas com outros eventos que estejam ocorrendo em sua vida. Um diário pode ser útil para esse propósito.
Lidando com o estresse no ambiente
O ambiente pode contribuir bastante para o impacto do estresse no dia a dia.
O ritmo da vida urbana moderna, multidão, ruído e agitação constante, assim como a solidão que muitas pessoas sentem, tudo isso cria estresse. Um tema comum no estresse ambiental é a sensação de perda de controle, o sentimento de impotência.
O deslocamento até o trabalho na hora do rush não apenas irrita, mas costuma consumir tempo. Siga estas soluções práticas para evitar o estresse:
Chegue cedo ao trabalho. Use o tempo para uma caminhada nos arredores, se for seguro.
 Pergunte ao seu chefe se pode chegar mais cedo e sair uma hora antes. Utilize essa hora ao final do dia para se exercitar.
 Se puder trabalhar em casa uma ou duas vezes na semana, caminhe ou faça ginástica no tempo que empregaria no deslocamento.
É importante recuperar a percepção de controle sobre o ambiente. Avalie as atividades diárias que o estressam e considere como evitá-las ou amenizá-las.
Por exemplo, caso fique tenso e ansioso por enfrentar trânsito pesado todo dia, para ir e voltar do trabalho, explore as opções de transporte público. Se o ruído externo perturba o ambiente doméstico, bloqueie-o como música suave e relaxante.
Desestresse com ações positivas
Diversas atividades ajudam a eliminar o estresse ou, pelo menos, evitam por um tempo, impactando no grau da dor. Veja como relaxar após esses momentos estressantes do dia a dia.
Exercite-se
Correr, nadar ou 30 minutos na bicicleta ergométrica podem disparar ótimas sensações. Entre elas o aumento das endorfinas, analgésicos naturais do corpo. Caminhar também ajuda bastante, confira algumas maneira eficazes de fazer caminhada.
Faça amor
Não há forma mais agradável de liberar endorfinas.
Afague seu bichinho
Poucos minutos fazendo carinho em um gato ou cachorro podem liberar serotonina, prolactina e ocitocina, hormônios do bem-estar.
Coma chocolate amargo
Como o exercício e o sexo, o chocolate libera endorfinas que reduzem a dor. Mas não exagere – um pedaço ou dois resolvem.
Faça meditação
Escolha um momento do seu dia e dedique à meditação. Poucos minutos podem fazer uma diferença enorme na sua vida. Conheça aqui 4 técnicas e escolha a que mais combina com você.
Pegue sol
Já notou como se sente melhor num dia de sol? Use protetor solar, claro.
Converse com um amigo divertido
Pessoas felizes nos fazem relaxar e rir.
Lidando com o estresse em relacionamentos
Em geral, o estresse é causado pelas interações diárias com outras pessoas. Por exemplo, os pais ficam exaustos e estressados quando as crianças têm problemas para dormir à noite. Um gerente num novo emprego pode se estressar ao tentar impressionar os colegas.
Quando as relações pessoais são afetadas, muita gente suprime as emoções em vez de comunicá-las de forma direta. Isso pode levar a sintomas físicos dolorosos.
Afinal, sentimentos de raiva, frustração ou aflição não externados se manifestam, com frequência, em sintomas físicos – dores de cabeça, tiques nervosos, palpitações e hiperventilação.
A comunicação é o primeiro passo para superar qualquer estresse nas relações pessoais. Inclusive no casamento! No longo prazo, é uma das maneiras mais eficazes de atenuar o estresse que causa dor e estimula uma mudança construtiva em sua vida. Pratique sempre.
Bom, agora você já pode pôr em práticas essas técnicas e ter uma vida mais tranquila e com mais autocontrole. Não é simples, mas é possível.
Imagem: SIphotography/iStock.
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9 motivos para você começar a andar de bicicleta hoje mesmo.
Veja como o ciclismo pode transformar a sua saúde física e mental e confira dicas para começar
Se uma das suas resoluções de ano-novo foi começar (ou recomeçar) a se exercitar, parabéns em primeiro lugar! 
Tomar a decisão é o passo inicial que muitos precisam para se motivar. Não é novidade que praticar exercícios impacta positivamente muitos aspectos do corpo e da saúde.
Mas por onde começar?
Nós temos uma dica: que tal começar a andar de bicicleta?
Muitas pessoas escolhem o veículo, que, segundo pesquisas, vem sendo adotado cada vez mais nas grandes cidades. Na Holanda, elas já são realidade para a maioria da população, que as têm como um estilo de vida sustentável.
Que tal, então, você também começar a adotar esse hábito? Conheça alguns dos maiores benefícios para quem escolhe a bicicleta como fiel companheira no dia a dia:
Andar de bicicleta pode trazer inúmeros benefícios para a saúde física e mental (Foto: g-stockstudio/iStock)
1. Ganho de energia
Suba na bicicleta se o cansaço já tomou conta de você. Segundo um estudo publicado na revista Psychotherapy and Psychosomatics, os níveis de energia melhoram em 20% e a fadiga diminui em 65% quando você pedala.
Os cientistas acreditam que a dopamina seja a responsável, apesar de ainda estarem estudando os efeitos energizantes do exercício.
Seu cérebro libera mais dessa substância química promotora do bem-estar quando você pedala.
E não é preciso aumentar a velocidade para ter esse benefício. As maiores recompensas vieram para aqueles que pedalaram por uma hora num ritmo agradável.
2. Andar de bicicleta diminui o apatite
Pedalar pode fazer você ingerir menos alimentos nocivos à saúde, como sorvete e batata-frita.
Isso porque a dopamina, além de promover a sensação de energia, também melhora o estado de ânimo, mantendo você longe de alimentos gordurosos e açucarados que melhoram o humor.
Pedale rápido! Uma pesquisa britânica mostrou que 60 minutos de exercício vigoroso diminui a liberação de grelina (substância química estimulante do apatite).
Um artigo de revisão publicado por pesquisadores da Universidade de Tufts afirma que o exercício ajuda a facilitar o emagrecimento, uma vez que pode criar uma “redução espontânea da fome”.
3. Melhora do estado de ânimo
Pesquisadores da Universidade de Cornell descobriram que as pessoas, quando estão tristes, comem mais e uma quantidade maior de alimentos ricos em calorias e carboidratos que engordam.
Pedale por 10 minutos para melhorar sua disposição e afastar a tristeza.
Outro estudo mostra que 30 minutos diários de atividade aeróbica, como pedalar, três a cinco dias por semana, afastam significativamente a depressão.
O ciclismo é uma atividade que faz bem para todas as idades.
4. Tonifica os músculos
Quem quer andar de bicicleta pode se preparar para mais uma mudança física: a tonificação dos músculos. A atividade fortalece os músculos das pernas, quadris e músculos posteriores.
5. Você não precisa de muito dinheiro para começar
Se você acha que para andar de bicicleta é necessário investir em um equipamento caríssimo, pense duas vezes. É possível começar com uma bicicleta comum, que seja ao menos confortável e tenha marchas para que você se adapte ao percurso.
Se você já possui uma em casa, faça uma revisão geral. Leve-a a um especialista para trocar a câmara dos pneus, verificar se há furos, checar os freios e trocar o selim, se for necessário.
Adicione também alguns equipamentos de segurança, como lanternas ou um capacete, e procure um local adequado para praticar. O total investido não será exorbitante e, além disso, você estará investindo em sua saúde!
6. Recupere seu corpo andando de bicicleta
Se você precisa de uma atividade que ajude o seu corpo a recuperar as articulações e prevenir doenças como a osteoporose, andar de bicicleta é a chave.
O exercício é incrivelmente benéfico para que seu corpo ganhe força e equilíbrio, além de evitar lesões como a osteoartrite.
7. Regule seu ritmo
Para obter os benefícios que a bicicleta pode oferecer ao seu corpo, não é necessário que você pratique a atividade todos os dias sob um ritmo intenso.
Para muitas pessoas, o simples ato de pegar o veículo e começar a andar já traz um bem enorme.
Ao escolher um local seguro para praticar, comece aos poucos. Não sinta-se impelida a acelerar ao ver outros ciclistas, apenas siga o seu próprio ritmo.
Pare para descansar quando for necessário, mas evite fazer paradas desnecessárias. A ideia é que a atividade seja prazerosa e, ainda assim, efetiva.
Procure pedalar em um ritmo agradável durante 10 minutos e aumente o esforço gradativamente, se você se sentir bem para isso.
Procure um local adequado em sua cidade para andar de bicicleta (Foto: diegograndi/iStock)
8. Utilize o equipamento certo
Já dissemos que você não precisa de muito dinheiro para começar a pedalar, e é verdade. Entretanto preste atenção ao equipamento necessário. Se você vai começar a praticar o ciclismo como atividade constante, precisa se cuidar.
Vista roupas leves, arejadas, e prefira tênis do tipo utilizado em caminhadas. Antes de qualquer outro dispositivo que você queira levar consigo, pense principalmente na hidratação. Leve uma garrafa squeeze de pelo menos 500 ml para beber água durante a atividade.
Preste atenção também na sua segurança. O ideal é utilizar capacetes e outras proteções para as articulações de acordo com as suas necessidades.
9. Não deixe de visitar um médico antes de começar
Sua decisão de começar a se exercitar foi ótima! Mas cuidado: qualquer atividade física deve ser regulada por um médico.
Faça um check-up geral antes de começar. Veja se o seu coração está bem, e se você está apta a praticar exercícios físicos imediatamente ou se precisa de alguns cuidados especiais, principalmente em relação ao ritmo.
Se estiver tudo bem, não perca tempo: suba na bicicleta e saia pedalando por aí!
Imagem: SIphotography/iStock.
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