6 dicas para criar novos hábitos e viver uma vida mais próspera
Estamos no último bimestre de 2018 e a energia de renovação já pode ser sentida por muitos de nós. Qual ação positiva você pode fazer por você ainda neste ano? O que você não fez em 2018 e quer mudar a partir de agora?
A que você se fixou tanto durante o ano que gostaria de evitar daqui pra frente? O que você gostaria de mudar em sua vida? Essas são perguntas poderosas que podem trazer à tona a vontade de criar novos hábitos empoderadores e produtivos.
Separei para vocês nesse artigo sete dicas transformadoras que podem te apoiar nessa jornada de criação de novos hábitos.
Conheça a si mesmo
Uma das razões pelas quais a maioria das pessoas não consegue se manter em novos hábitos é porque simplesmente tentam “copiar” hábitos dos outros, sem levar em conta suas próprias particularidades.
Quando você vê um novo hábito que funciona para outra pessoa e tenta “forçar” esse hábito para dentro da sua vida, você está ignorando o fato de que nós somos seres únicos.
Se para sua amiga funciona acordar às 5h para fazer exercícios e você está há três meses tentando fazer isso com um grande sofrimento, talvez esse hábito não seja para você.
Invista em autoconhecimento, saiba quem você é, com o que funciona melhor, quais são seus pontos fortes, estude-se. Dessa forma, criar novos hábitos será uma tarefa que trará muito mais realização do que frustração.
Comece devagar
É importante se perguntar: vou conseguir ser consistente com isso? Durante quanto tempo consigo manter isso na minha rotina? É melhor começar mais lentamente, passo a passo, e ir “acelerando” o processo de transformação conforme você ganha confiança. A constância e a consistência são as melhores amigas das mudanças duradouras. É mais eficiente fazer um pouco todo dia do que muito uma vez ao mês na criação desses hábitos.
Ame seu novo hábito
As chances dele vingar aumentam 300%! Quando a gente ama algo, a gente quer dar prioridade para aquilo. É importante lembrar que assim que nós acordamos, temos um potinho de tempo e energia que vai se esgotando durante o dia, até chegar a hora que ele precisa ser reposto e aí precisamos descansar.
Colocar os seus novos hábitos em desenvolvimento no período da manhã irá te ajudar a ensinar seu sistema que eles são importantes para você.
Planeje o inesperado
Quando estamos criando uma nova vida, podem surgir imprevistos. Aliás toda vida tem imprevistos.
E quando a gente faz a agenda do nosso dia cronometrada, e não deixa espaço momentos inesperados, nosso nível de estresse aumenta e sobra menos energia para os novos hábitos. A tendência é a gente voltar para o velho padrão da zona de conforto.
Explore a imaginação
Existe um estudo de 1999 da University of California que prova que imaginar você tendo um certo hábito, isso pode te ajudar a fixá-lo e a minha sugestão de exercício aqui é que você, antes de se levantar da cama, se imagine realizando todos os hábitos que você gostaria de realizar durante o seu dia.
Isso pode durar menos de 5 minutos, mas é tempo o suficiente para as suas células acreditarem que isso é possível e colaborarem com você.
Apoie-se
Você sabe o que são hábitos de reforço?
São hábitos que se somam a outros hábitos, para que um reforce o outro. Por exemplo, você pode criar uma playlist de músicas que aumente o foco na hora de se exercitar. Isso é uma maneira de você ser seu grande incentivador e apoiador.
Essas foram as 6 dicas que eu separei para compartilhar com você hoje! Me conta nos comentários com qual você se identificou mais? Ou qual você sente que é a mais fácil de aplicar na sua vida hoje?
Com amor, Gabi.
Gabi Squizato. © Istockphoto. © Fornecido por Fullsense Inc.

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Molho de tomate traz benefícios à saúde; saiba como escolher.

O molho de tomate é um ingrediente presente no dia-a-dia de grande parte dos brasileiros por ser o parceiro perfeito para massas.
Mas, além de versátil e saboroso, o item culinário ainda garante diversos benefícios a saúde.
“Além da versão tradicional ser pouco calórica, estudos apontam que o molho de tomate ajuda a melhorar a circulação e a saúde cardiovascular, aumenta as defesas o organismo, protege contra os radicais livres, tem ação desintoxicante e previne contra câncer e doenças neurodegenerativas”, afirma a Dra. Renata Domingues, médica especializada em Nutrologia, diretora responsável da Clínica Adah e vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia Médica (Abranutro).
O problema é que, ao chegarmos nas prateleiras dos mercados, encontramos diferentes variações de molho de tomate, como a polpa de tomate e o extrato de tomate.
Mas, afinal, qual é a diferença entre estes produtos? De acordo com a Dra. Renata, a principal diferença está na concentração, ou seja, quantos tomates foram utilizados para fazer cada um destes ingredientes.
“Enquanto o molho de tomate comum é o tomate processado, já temperado e pronto para o consumo, a polpa de tomate, também chamada de purê, é simplesmente o tomate processado, para que você tempere como preferir.
Por fim, o extrato de tomate é a polpa de tomate concentrada, sendo necessário diluí-la antes de consumir”, destaca a médica.
Já com relação aos aspectos nutricionais, existem algumas diferenças, mas nada muito considerável.
De acordo com a especialista, o mais importante é observar os rótulos e ficar atento as quantidades de sódio, gordura, conservantes, amido modificado, extrato de levedura e glutamato monossódico para escolher a opção mais saudável.
“É preciso tomar cuidado também com as opções light e zero disponíveis no mercado hoje, pois essas variações podem ter seus valores nutricionais alterados, levando a perda da qualidade original do produto”, explica.
“Se você está procurando a opção mais saudável, o ideal é optar pelos molhos orgânicos, já que estes combinam tomates cultivados ecologicamente com ingredientes igualmente saudáveis, como sal marinho e ervas aromáticas, sendo assim menos calóricos e mais saborosos, além de conterem mais licopeno do que os molhos convencionais.”
Por fim, é essencial observar a integridade da embalagem do produto, pois é um ponto fundamental para garantir a qualidade do molho, já que tem como principal função proteger os alimentos contra as condições externas, como luz e microrganismos, e evitar a perda de aroma e gosto.
“Mas melhor que decidir entre as diferentes formas do molho de tomate industrializado, é preparar o seu próprio molho em casa, já que, além de ser muito mais gostoso e saudável, não tem conservantes e preserva boa parte dos valores nutricionais do alimento”, finaliza a Dra. Renata Domingues.
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6 sintomas de gravidez que ninguém sabe.

6 sintomas de gravidez que deixam qualquer um com a pulga atrás da orelha.
Vida é transformação e movimento. A gravidez, da concepção ao nascimento, é uma das principais dinâmicas em que as mudanças se materializam.
Afinal, o organismo da mãe precisa se adequar para dar conta de abrigar e fornecer os insumos biológicos para a formação do bebê.
Logo, os sintomas de gravidez não são um mero detalhe no organismo da mulher - eles são um resultado das modificações de quantidade e intensidade dos hormônios.
Essa transformação se manifesta de diferentes formas, desde a mais evidente, com o atraso da menstrual até as mais sutis e pouco associadas a uma possível gravidez, por exemplo ter as veias do braço mais evidente.
Vale lembrar que nenhum sintoma de gravidez isolado é suficiente para confirmar uma gravidez.
A melhor forma de obter essa resposta é realizando o exame de sangue. Nem mesmo o atraso menstrual é capaz de confirmar uma gravidez. quem tem ciclo menstrual irregular que o diga.
Confira a seguir alguns sintomas de gravidez mais sutis, mas não menos importantes:
Ronco
De acordo com o ginecologista Orlando Camanho Costa Filho, da Santa Casa de Mauá, as oscilações hormonais causam alterações nas cordas vocais e também fazem com que as membranas nasais inchem, ocasionando assim o ronco.
Esse sintoma não é comum no começo da gravidez, mas pode acontecer.
Sangramento na gengiva
Esse sintoma de gravidez, na verdade, pode se acentuar no período gestacional. De acordo com Costa Filho, provavelmente a gestante já teria uma predisposição a ter gengivite antes de engravidar.
Daí, quanto a gestação acontece, essa condição se acentua e acarreta a gengivite. A gravidez faz com que a produção hormônios como progesterona e estrógeno aumente. Essa mudança hormonal causa aumento do fluxo sanguíneo e faz com que a região da gengiva fique mais sensível.
Inchaço da vulva
As modificações hormonais fazem com que o fluxo sanguíneo aumente na região vaginal. Essa dinâmica também faz com que haja maior circulação na região da vulva, fazendo com que ela tenha uma aparência mais inchada.
Aumento da transpiração
Quando uma mulher engravida é como se ela estivesse em uma menopausa fisiológica. Logo, o aumento do fluxo sanguíneo ocasionado pelos hormônios faz com que os vasos sanguíneos se dilatem e aumentem a temperatura corporal.
Isso faz com que a gestante sinta mais calor e consequentemente transpire mais. Logo esse também pode ser um sintoma de gravidez
Coceira
O aumento da transpiração pode facilitar o surgimento de dermatites e erupções na pele, caracterizando-se também como um sintoma de gravidez.
De acordo com Costa Filho, as mudanças na pele tendem a se intensificar com a evolução da gravidez. Por isso é importante mantê-la hidratada e protegida durante todo o período.
Flatulência
Com o aumento da progesterona há um aumento na contração dos músculos lisos, responsáveis pelos movimentos do trato digestório.
Isso diminui a velocidade com que os gases são eliminados fazendo com que eles fiquem concentrados no intestino - resultando assim na fermentação de certos alimentos.
© Getty Images. Por Voyagerix/Shutterstock.
(Cinthya Dávila).

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Saiba como tirar a carteira de habilitação gratuita
SÃO PAULO - Embora não haja uma lei federal que determine a gratuidade da carteira de habilitação, é possível tirar o documento sem pagar nada em alguns casos.
Na internet, o número de sites que promete esse benefício é alto, mas é preciso ficar atento: há apenas duas formas confiáveis e seguras de não pagar pelo processo: uma é por meio do programa CNH Social, oferecido pelo Sest/Senat, e outra pelas iniciativas dos departamentos de trânsito dos estados. Entenda como cada uma delas funciona:
CNH Social – Sest/Senat
O Sest (Serviço Social do Transporte) e o Senat (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) oferecem o programa nacional “Primeira Habilitação para o Transporte – CNH Social”.
A iniciativa oferece formação e emissão gratuitas de CNH na categoria B (carros) para quem tem renda individual de até três salários mínimos. Além disso, os candidatos precisam ter entre 18 e 27 anos na data da inscrição. Quando abertos, os editais com as vagas são divulgados no site.
Outros detalhes sobre o programa também podem ser obtidos pelo telefone: 0800-728-2891.
Detran
Os estados podem criar leis que regulem a gratuidade na emissão da CNH. Nesses casos, os departamentos de trânsito ficam responsáveis por executar o programa.
Os requisitos, geralmente, são parecidos: ter renda mensal de até três salários mínimos e estar inscrito no Cadastro Único para programas sociais do governo federal.
Os interessados em obter o benefício devem procurar o Detran do estado onde moram.  Amazonas, Espírito Santo, Pernambuco e Rio Grande do Sul estão entre os que oferecem a gratuidade na CNH.
© REPRODUÇÃO InfoMoney
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8 remédios naturais para se livrar da prisão de ventre.
     O abacate está recheado de gordura boa para o organismo. Esta gordura tem um efeito laxativo, lubrificando o bolo fecal e facilitando o trabalho do nosso intestino.
A prisão de ventre é um problema que acomete muitas pessoas. Isso se dá por causa de uma alimentação desregrada, pobre em nutrientes e fibras.
O problema é ainda mais comum entre as mulheres, graças aos hormônios que podem desacelerar o metabolismo. A boa notícia é que a prisão de ventre pode ser resolvida com a reeducação alimentar. Muitos alimentos agem como remédios naturais. 
Por isso, o Guia da Semana te trouxe uma lista com 8 remédios naturais para se livrar da prisão de ventre! Confira: ** lembrando que a consulta regular com profissionais da saúde é essencial e imprescindível **
Fibras
Você sabia que as fibras sugam a água e a levam para o intestino? Desta forma, elas ajudam com os movimentos que o intestino faz, empurrando os alimentos.
Mas, para que elas funcionem, você tem que beber muita água! Se ingerir fibras demais e água de menos, o efeito inverso acontece e o problema só piora.
Água
A água hidrata os órgãos e incentiva que eles se mantenham funcionando adequadamente. Por isso, lembre-se de se manter hidratado para que o intestino funcione corretamente e evite problemas como gases e prisão de ventre.
Ameixa preta
A ameixa é rica em fibras. Além disso, a fruta conta com um laxante natural chamado sorbitol. Trata-se de um álcool que estimula os movimentos do intestino, evitando os problemas de prisão de ventre.
Café
O café estimula os músculos do sistema digestivo, aumentando os movimentos do intestino e possibilitando o trânsito do bolo fecal. Além de ser uma delícia, é um santo remédio para quem não consegue ir ao banheiro.
Mamão
O mamão é uma fruta rica em fibras. Por isso, como já dissemos, é um poderoso aliado contra o problema da prisão de ventre. Basta comer uma fruta por dia para sentir alívio em poucos dias.
Chá de hortelã
A hortelã aumenta a produção de bílis, substância necessária para o processo de digestão. Além disso, a hortelã é analgésica e por isso melhora as dores de barriga causadas por prisão de ventre.
Probióticos
Os probióticos, como o iogurte, são micro-organismos que ajudam o intestino na absorção de nutrientes.
Abacate
O abacate está recheado de gordura boa para o organismo. Esta gordura tem um efeito laxativo, lubrificando o bolo fecal e facilitando o trabalho do nosso intestino.

** lembrando que a consulta regular com profissionais da saúde é essencial e imprescindível **
© Foto: Shutterstock.
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4 erros comuns na hora de fazer um churrasco.

Os brasileiros adoram um churrasco, não é mesmo? Mas não é todo mundo que sabe prepará-lo: se o churrasqueiro não for bom, a carne pode ficar seca, a linguiça pode queimar…
Para que isso não aconteça e para garantir um churrasco de qualidade, o blog do TudoGostoso vai te contar 4 erros comuns na hora de fazer um churrasco e como acertar.
Confira!
Não saber a hora de virar a carne
Um dos erros mais comuns que as pessoas cometem na hora de fazer um churrasco é ficar virando a carne toda hora. Não pode!
O ideal é virar a carne apenas uma vez depois de posta na grelha. Mas você deve estar pensando “TudoGostoso, como eu vou saber a hora certa de virar?”.
Calma, nós explicamos tudo! Quando o sangue começar a acumular na superfície da carne que não está em contato com a grelha, é hora de virá-la. Além disso, nada de usar garfos ou espetos: dê preferência aos pegadores.
Exagerar nos temperos
As carnes usadas para os churrascos não necessitam de muitos temperos além de sal grosso e pimenta-do-reino. Por isso, é preciso tomar cuidado para que elas não percam o sabor.
Então, nada de exagerar, viu? Outra dica é só colocar o sal grosso poucos instantes antes de colocar a carne na grelha. Colocar muito tempo antes pode acabar deixando a carne salgada demais e até ressecada.
Remover a gordura
Muita gente tende a querer remover o máximo de gordura possível das carnes na tentativa de deixá-las mais “light”.
No entanto, a gordura tem um papel importante no churrasco: ela impede que as carnes fiquem secas, além de dar mais sabor ao corte.
Isso não quer dizer que você é obrigado a comer aquela capa de gordura: basta retirar depois que a carne estiver cozida.
Não saber o corte certo para cada ponto da carne.
Não adianta, carnes altas devem ser servidas ao ponto ou mal passadas. Tentar deixar uma carne alta bem passada é quase que estragar a peça: ela não cozinhará adequadamente e acabará ficando ressecada.
Se você prefere uma carne mais cozida, compre cortes mais baixos e finos.
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Isabela Henriques.
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Inadimplência atinge 62 milhões de brasileiros e afeta 3% do crédito.
A taxa de inadimplência ao crédito do sistema financeiro no Brasil chegou a 3,04%, ou em termos absolutos R$ 96,6 bilhões de um saldo total de R$ 3,168 trilhões.
Os dados preliminares, relativos ao mês de setembro, são do Banco Central (BC). Os valores não discriminam as contas em vermelho de empresas e pessoas físicas. A inadimplência diz respeito a dívidas em atraso há mais de 90 dias.
A dívida a bancos, operadores de cartão de crédito, financeiras e leasing aflige metade (52%) dos brasileiros com “nome sujo” no Serviço de Proteção ao Crédito, o SPC Brasil.
Conforme o birô de crédito, em setembro, 62,6 milhões de pessoas estavam “negativados”, equivalente à população da Itália ou pouco menos de um terço da população adulta com 20 anos ou mais - conforme cálculo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há 209 milhões de brasileiros,194 milhões com idade a partir de 20 anos (conforme cálculo estimado na última quinta-feira,8).
Em relação às instituições financeiras, tabela das Estatísticas Monetárias de Crédito, disponível para download na página do BC, a inadimplência junto a essas instituições equivalem a 2,7% dos saldos.
No caso das instituições financeiras privadas nacionais, a proporção é de 3,8%. Para as instituições financeiras estrangeiras, o percentual é de 2,6%.
A maior parte do montante da inadimplência é devida aos bancos públicos (46,27%). Em segundo lugar, às instituições privadas de capital nacional (41,28%).
Em terceiro lugar, às instituições de capital estrangeiro (12,45%).
Crise, desemprego e dívida
“A inadimplência sempre cresce com o desemprego. Quando o país entrou em crise, a partir de 2014, nós tínhamos 51,8 milhões de CPF negativados.
A crise, de 2014 pra cá, colocou mais 10 milhões na inadimplência”, descreve Luiz Rabi, economista da Serasa Experian.
Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, confirma que a recuperação do trabalho, e portanto da renda, é o que faz com que quem esteja inadimplente possa colocar em dia as contas em atraso, especialmente os mais pobres.
“Quando o consumidor que tem a renda menor voltar para o mercado de trabalho, ele vai pagar a dívida, resolver esse problema”.
Entre 2014 e 2017, cerca de 6,5 milhões de pessoas ficaram sem ocupação (dessas 3,3 milhões tinham empregos formais).
Os números do IBGE contabilizam que no período a média anual da taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais idade no Brasil passou de 6,8% (o menor índice da história) para 12,7% - mesmo percentual de junho de 2018, quando a inadimplência atingiu recorde na Serasa.
Cartão, cheque e empréstimo
As dívidas com o setor financeiro são monitoradas pelo Banco Central. Segundo a autoridade monetária, R$ 2 de cada R$ 5 do saldo inadimplente são de cartão de crédito rotativo, que junto com o cheque especial tem o maior custo de financiamento.
O peso da dívida no cartão é desproporcional ao volume de operações realizadas. “Embora represente apenas 2% do saldo de operações de crédito, o cartão de crédito na modalidade rotativo corresponde a 20,8% da carteira inadimplente”, descreve o Banco Central em documento preparado para IV Fórum de Cidadania Financeira, que ocorreu semana passada em Brasília.
Além da dívida do cartão, 13,5% são de crédito pessoal; 12,9% de crédito consignado; 11% de financiamento habitacional e 9,8% de aquisição de carros – um terço do restante inadimplente é formado por diferentes tipos de créditos e financiamentos.
Dívida em família
No mês de maior inadimplência, a faixa etária com a proporção de mais inadimplentes em junho era a de 36 a 40 anos (47,3%). Mas preocupava especialmente à Serasa o crescimento do percentual de pessoas inadimplentes com mais de 61 anos (35%), 2,6 pontos percentuais a mais do que o verificado em 2016.
Por trás de cada modalidade de crédito é possível levantar inúmeras histórias de pessoas e famílias que passam por dificuldades.
Esse é o caso da empresária e relações públicas, de 33 anos, moradora de Recife, Maria Clara, nome fictício a pedido para não ser identificada, que se viu forçada pelo banco a ter que contrair dois empréstimos para quitar dívida do cartão de crédito de sua empresa de eventos.
“A dívida de um mês que estava em R$ 18 mil passou para R$ 60 mil.
Está no nome da pessoa jurídica, mas quem sofre é a pessoa física”, descreve a empresária que relata que tem todo mês descontados R$ 1.910 do faturamento e ainda encontra dificuldades com o cheque especial. “Tem meses que o plano de saúde fica atrasado", conta.
O pai de Maria Clara é funcionário público federal, tem estabilidade de emprego, mas mesmo sem se arriscar ao abrir um negócio como a filha se vê endividado e sempre renegociando seus empréstimos consignados e pessoais.
“A gente pensa que voltando ao banco e mais uma vez pegando o dinheiro emprestado vai finalmente resolver”, diz Léssio Ferreira, nome fictício.
Segundo ele, com 61 anos, já poderia estar aposentado do trabalho de técnico laboratorista, mas segue trabalhando e agora tenta voltar a ter um segundo emprego “para reequilibrar as contas”.
Dados do Banco Central mostram que a proporção de endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro em agosto era de 41,93% da renda acumulada em 12 meses - excluindo as dívidas com a casa própria, essa proporção cai para 23,68%.
O pico da proporção do endividamento das famílias foi em abril de 2015 (46,39%).
Gilberto Costa - Repórter da Agência Brasil
© Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
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