5 formas como ser gentil.
Melhora sua saúde física e mental.
Tratar as outras pessoas – todas elas – com
respeito, ter uma palavra boa para dizer a alguém (e, se não tiver,
simplesmente ficar quieta), pedir licença, agradecer, ceder o lugar no
transporte coletivo para alguém que precise dele mais do que você são algumas
atitudes que definem uma pessoa gentil.
E, além de tudo isso tornar o mundo um lugar mais
gostoso, sua saúde é beneficiada quando você pratica a gentileza.
Pesquisadores
de diversos países todo têm estudado como os atos gentis afetam a saúde física
e mental de quem os incorpora à rotina, e os resultados são sempre positivos. Trazemos,
a seguir, os resultados mais interessantes.
Ser gentil alivia sintomas de ansiedade.
Em um estudo da Universidade da Colúmbia Britânica
(Canadá), voluntários que passavam por tratamento de ansiedade
receberam a missão de praticar um ato de gentileza por dia.
Podia ser o que cada um quisesse, de abrir uma
porta a pagar uma refeição para outra pessoa.
Depois de quatro semanas, todos os voluntários
estavam mais relaxados, mais propensos a circular socialmente, com a respiração
e os batimentos cardíacos mais estáveis e com os níveis de dopamina e
serotonina (hormônios da felicidade) mais altos.
Ser gentil protege seu coração.
Por falar em batimentos cardíacos mais estáveis, um
estudo conduzido pela Universidade de Miami (EUA) observou que pessoas gentis
têm uma produção aumentada de ocitocina, o hormônio do amor – o mesmo que é
liberado quando a mulher entra em trabalho de parto e durante a amamentação,
entre outras situações.
A ocitocina mantém a pressão arterial equilibrada,
previne contra inflamações vasculares e protege o coração
de maneira geral.
Ser gentil ajuda no tratamento da depressão.
A consagrada psicóloga Barbara Lee Fredrickson,
autora de livros como “Amor 2.0: A Ciência a Favor dos Relacionamentos” e
professora e diretora do Laboratório de Emoções Positivas e Psicofisiologia da
Universidade da Carolina do Norte, conduziu um estudo sobre a relação entre a
gentileza e a depressão.
Alunos
em tratamento no Departamento de Psiquiatria da universidade foram convidados a
interagir entre eles, seguindo “comandos” de gentileza mútua.
Aos
poucos, os atos gentis se tornaram naturais e as orientações formais foram
dispensadas.
Os
alunos mostraram menos tendência ao isolamento – uma das características da
depressão – e maior propensão a chamar as pessoas para pequenos programas, como
tomar um café.
Ser gentil diminui as dores do corpo.
Outro
hormônio produzido quando somos gentis é a endorfina, considerada nosso
“analgésico” natural, pois equilibram o ritmo da respiração e bloqueiam a dor.
Isso
foi notado em um estudo clínico realizado por Nigel Mathers, da Universidade de
Sheffield (Reino Unido), no hospital daquela instituição.
Em resumo:
Pessoas
internadas com dores musculares e de articulação tiveram uma melhora
significativa depois de estimuladas a serem gentis com os profissionais que as
atendiam e com os outros pacientes, e essa sensação boa acompanhava direitinho
a elevação na produção da endorfina.
Ser gentil aumenta a expectativa de vida.
Pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA)
concluíram que quem presta serviço voluntário por prazer tende a viver 5 anos a
mais do que a expectativa de vida da população geral.
Ao mesmo tempo, um estudo da Universidade da
Califórnia (EUA) observou que pessoas que se dedicam a mais de um voluntariado
têm 44% menos risco de morrer cedo.
Isso tudo tem a ver com a produção dos hormônios já
mencionados aqui e com a diminuição do estresse no dia a dia.
Raquel
Drehmer.
©
Tara Moore
Portal
MSN.