Os benefícios da manga para o intestino… e muito mais.
A fruta é rica em fibras e pode ser consumida de diversas maneiras
Relatos dão conta de que, certa vez, Buda e seus seguidores se puseram a meditar em um pomar repleto de mangueiras. Daí o fruto ter ficado associado a paz e felicidade.
Mas a manga também está relacionada com o alívio, especialmente para aqueles que sofrem com a constipação intestinal, encrenca que atrapalha a vida de 26% da população.
Nesse caso, quem conta a história é a ciência.
Em uma das pesquisas mais recentes, uma equipe da Universidade Texas A&M, nos Estados Unidos, recrutou pessoas que penavam com o problema para testar os efeitos do alimento.
A experiência mostrou que o consumo de 300 gramas da fruta por dia, ou uma unidade média, ajudava a combater a prisão de ventre.
Além de ela aumentar as visitas da turma ao banheiro, exames revelaram mais efeitos bem-vindos ao intestino.
Foi constatada uma ação anti-inflamatória, por exemplo. Aliás, esse potencial aparece em outros estudos desse grupo americano, inclusive com resultados expressivos em indivíduos com a doença de Crohn, distúrbio marcado por inflamações no trato gastrointestinal.
Para o nutrólogo Edson Credidio, doutor em ciências dos alimentos pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), entretanto, ainda faltam dados a respeito. “São necessários estudos maiores para conhecer em detalhes esse impacto sobre a inflamação”, pondera.
Entre os achados, observou-se, também, um estímulo à produção de ácidos graxos de cadeia curta. Essas moléculas estão envolvidas na diminuição do risco de infecções e do aparecimento de tumores na região do intestino.
Quem é ligado aos assuntos da nutrição pode estar imaginando que todos os méritos devem ser creditados às fibras encontradas na polpa doce.
Mas se você já descansou aos pés de uma mangueira sabe que a fruta é mais do que fiapos. Sua receita é uma mistura cremosa e perfumada de vitaminas, minerais e compostos protetores.
No páreo com mamão e ameixa?
A mesa do café da manhã dos constipados costuma ter espaço reservado para o mamão, velho aliado contra a prisão de ventre. A ameixa é outra que bate ponto no cardápio desse pessoal. Mas saiba que a manga oferece mais que o dobro de fibras em comparação com o papaia e chega a empatar com a ameixa.
A substância ajuda a formar um bolo dentro do intestino que, por sua vez, pressiona as paredes do órgão e favorece contrações. Um empurrão assim, logo cedo, impede que muita gente saia de casa enfezada.
Mas vale incluir o fruto em outras ocasiões. “Como sobremesa, lanche ou parte da refeição”, sugere a nutricionista Silvia Papini, da Universidade Estadual Paulista, em Botucatu.
Queridinha no Brasil
Aclamada como a rainha das frutas, a manga encanta súditos há muito tempo. Originária do sul da Índia, a espécie foi domesticada 2 mil anos antes de Cristo e trazida para o Brasil pelas mãos dos portugueses no século 16.
A fruta se naturalizou brasileira e, aqui, acabou adquirindo diferentes características”, diz a engenheira agrônoma Maria Auxiliadora Coelho Lima, da Embrapa Semiárido.
O engenheiro agrônomo Francisco Mourão Filho, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, conta que a mangueira se adaptou bem aos climas tropicais e subtropicais do nosso país.
Deu tão certo que o Brasil figura entre os grandes produtores mundiais, com destaque para o Vale do São Francisco, entre Bahia e Pernambuco.
“Hoje ela é nossa fruta mais exportada”, afirma o engenheiro agrônomo Eduardo Brandão, da Comissão Nacional de Fruticultura (CNA). “De janeiro a agosto deste ano, foram enviadas 65 mil toneladas ao exterior”, conta.
Acontece que nossos maiores fregueses, os europeus e os americanos, não são chegados aos fiapos. Pior para o intestino deles. Para ajudar a atender a essas demandas, ocorreram seleções e diversos cruzamentos genéticos.
“Os teores e até os tipos de fibras se alteram bastante entre as variedades”, conta a engenheira agrônoma Bruna Brogio, também da Esalq. Há desde as muito fibrosas, com fiapos consistentes e longos, até aquelas com quase nada de fios – ou com fibras curtas e macias.
Disparidades na quantidade de outros nutrientes, como a vitamina C, também são encontradas. “Há versões pouco conhecidas que concentram até o triplo quando comparadas às comerciais”, nota Maria Auxiliadora.
Apesar de certas distinções, a coloração da polpa de todas as mangas anuncia um pigmento badalado, o betacaroteno. Trata-se de um precursor da vitamina A, capaz de afiar a imunidade e contribuir para a saúde dos olhos e da pele.
Algumas das variedades de manga mais populares no Brasil
Tommy-atkins:
Entre os tipos mencionados aqui, costuma ser o menos doce, especialmente se for colhido cedo. A polpa é alaranjada e consistente.
Espada: Comprida e cheia de fiapo, para muita gente tem sabor de infância. A casca espessa chega a ser esverdeada, mas a polpa é amarela pra valer.
Haden:
Grande, pesa de 400 a 700 gramas. A polpa alaranjada, firme e com menor teor de fibras é apreciada em todas as regiões brasileiras.
Kent:
Faz sucesso pela polpa cremosa e pelo equilíbrio entre doçura e acidez. É queridinha dos gringos porque não tem fiapos.
Rosa
Muito valorizada na Região Nordeste, pesa em torno de 350 gramas e tem a casca rosa ou avermelhada. É excelente para sucos.
Palmer:
A casca roxa fica vermelha conforme amadurece. Grandona, pode atingir 700 gramas. Com menos fibra, é das mais exportadas.
Os benefícios da manga para além do intestino
O betacaroteno que tinge o fruto tem potente ação antioxidante. Aliás, esse feito também é obra de outros ingredientes: os polifenóis, sendo que os estudos destacam o ácido gálico, a quercetina e a mangiferina. Juntos, formam um esquadrão apto a combater os radicais livres, moléculas que, em descontrole, elevam o risco de câncer e doenças cardiovasculares.
Por falar em coração, uma pesquisa da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, sugere que comer manga melhora o controle da pressão alta. Compreensível: o vegetal entrega boas doses de potássio, mineral que, entre outras funções, tira de circulação o excesso de sódio, capaz de elevar a pressão.
Mesmo assim, obviamente não é para se empanturrar. “É preciso considerar o hábito alimentar, as preferências e a rotina de cada um”, avalia a nutricionista Silvia Papini.
Há até quem aproveite a casca. “Chama a atenção o conteúdo de minerais, fibras, carboidratos e vitamina C de uma matéria-prima que seria jogada no lixo”, relata a engenheira de alimentos Clarissa Damiani, professora da Universidade Federal de Goiás, que tem criado receitas de geleias, pães e bolos com o ingrediente.
“Mas delícia é comer manga bem madura com farinha-d’água”, diz o nutricionista Francisco Nascimento, da Universidade Federal do Pará. Em Belém, a “cidade das mangueiras”, a espécie também foi escolhida para arborização. “No período de safra, andamos pelas ruas e juntamos os frutos que caem no chão”, conta o professor.
Para quem não tem tal sorte, existem alguns macetes na hora das compras. “Observe a integridade da fruta e se não há presença de mofo ou vazamento de líquidos”, ensina a nutricionista Renata Guirau, do Oba Hortifruti, em São Paulo.
Os aromas também norteiam a escolha. Quanto mais madura, mais intenso o cheiro. Compostos voláteis de nomes estranhos, como alfa-terpinoleno, estão entre os responsáveis pelo perfume, que dá água na boca e faz até a mente vagar por outra dimensão.
Outras maneiras de provar a fruta
Molhos:
O clássico chutney dos indianos é uma receita agridoce que, além da manga, costuma levar várias especiarias. Combina com carne, sobretudo a de porco.
Sucos e vitaminas:
Abuse da criatividade. Não caia no conto de que manga com leite é veneno. A lenda surgiu para evitar o uso do lácteo pelos escravos, já que a bebida era cara demais.
Saladas:
Picadinha com uma pitada de sal, a manga é uma opção de entrada deliciosa. Também combina com folhas escuras e picantes, caso da rúcula e do agrião.
Sorvete:
Esquentou? Bata a polpa, despeje em fôrmas de picolé e leve ao freezer. Outra dica é processar manga e banana congeladas para saborear um vitaminado sorbet.
Geleias:
Dá até para usar a casca da fruta nesse tipo de preparação. Assim, ela ganha mais fibras e outros nutrientes. Mas é preciso caprichar na higienização.
Regina Célia Pereira.  © Fotos: Kiv_Ph
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Perda auditiva não tratada pode levar a doenças graves.
Estudo conduzido pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, afirma que a perda de audição pode estar por trás de demência, depressão, quedas e problemas cardiovasculares
Pacientes costumam demorar para tratar a perda auditiva, o que pode levar a doenças mais graves
Não vai demorar a chegar o dia em que as desconcertantes sirenes das grandes cidades vão obrigar aqueles que constantemente são submetidos ao seu barulho a ter de recorrer a aparelhos auditivos.
Apenas espero que isso não aconteça antes de 2021, mais ou menos, quando eles serão muito mais fáceis de encontrar, menos caros e talvez mais eficientes do que são agora.
Um grupo cada vez maior de pesquisas está relacionando o não tratamento da perda auditiva a uma diversidade de doenças onerosas, e é chegado o momento de levar verdadeiramente a sério tanto a proteção contra o problema quanto seu tratamento. Além de incomodar e ser inconveniente para milhões de pessoas, especialmente idosos.
A escuta deficiente representa um claro risco à saúde, ameaçando o estado mental, a vida e a integridade física, o que pode custar aos serviços de saúde pública muito mais do que fornecer aparelhos e serviços para cada pessoa com perda auditiva.
Os problemas de audição são cada vez mais comum e graves com o avançar da idade. Dois novos e abrangentes estudos demonstram uma clara relação entre a perda auditiva não tratada e um maior risco de demência, depressão, quedas e até mesmo doenças cardiovasculares.
As pesquisas ainda indicam que, em um número significativo de pessoas, a perda auditiva não tratada corretamente pode ser a causa do problema de saúde associado.
Em um desses estudos, que pesquisou 154.414 adultos acima de 50 anos, os pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, descobriram que o não tratamento da perda de audição elevou em 50 por cento o risco do desenvolvimento de demência e em 40 por cento o de depressão em apenas cinco anos, em comparação com aqueles que têm audição normal.
Uma análise dos dados oferecidos pelos pesquisadores estabeleceu uma relação entre o não tratamento da perda auditiva, hospitalizações mais frequentes e mais longas, internações reincidentes e mais idas à emergência do hospital.
Em dez anos, os casos não tratados de perda auditiva foram responsáveis por 3,2 por cento de todos os casos de demência, 3,57 por cento das pessoas que se machucaram gravemente em uma queda e por 6,88 por cento de pacientes em tratamento da depressão.
Os números podem parecer baixos, mas, considerando a regularidade dessas condições, elas afetam um grande número de pessoas, levando a grandes danos pessoais, financeiros e sociais.
Os pesquisadores afirmam que aproximadamente 85 por cento das pessoas com problema auditivo não são tratadas.
Segundo eles, o não tratamento dos problemas auditivos elevou os gastos com saúde em 46 por cento em um período de dez anos, em comparação aos custos provenientes daqueles com audição saudável. Uma das autoras do estudo, Jennifer A. Deal, epidemiologista e geriatra da Universidade Johns Hopkins, diz que, apesar de "a perda auditiva não ser cara em si, a consequência em todo o resto é".
Infelizmente, as pessoas tendem a esperar tempo demais para fazer os exames e receber o tratamento necessário, e, quanto mais esperam, mais difícil fica tratar a perda auditiva, explica o Dr. Frank Lin, da mesma universidade.
Segundo ele, a perda auditiva relacionada à idade se desenvolve lentamente, fazendo com que as pessoas demorem a levá-la a sério.
Frank dá duas excelentes dicas de quando é a hora de testar a audição: se familiares ou amigos próximos disserem que você deve, ou se você perceber que com frequência entende errado ou não compreende o que os outros estão dizendo.
Jornal O GLOBO online. Jane E. Brody*
Foto: GRACIA LAM / NYT.

Lavar o cabelo todos os dias faz mal?
Existe uma dúvida que ronda a cabeça de muitas pessoas constantemente: "É recomendado ou não lavar os cabelos todos os dias? Isso faz mal?".
Muitos consideram essa prática diária prejudicial os fios, deixando-os ressecados e consequentemente causando danos. Contudo, a outra parcela acredita que lavá-los todos os dias irá garantir cabelos saudáveis e limpos.
Este é um tema um pouco controverso, porque não existe uma regra rígida e unânime para todos quanto à assiduidade na lavagem.
Isto porque o aconselhado na periodicidade dependerá de vários aspectos, como o tipo de cabelo, hábitos pessoais, além dos fatores externos como: prática de esportes, contato diário com água salgada e outros, que influenciam a frequência adequada de higienização deles.
O que predomina entre os especialistas é que comumente o ideal é haver uma certa alternância, ou seja, dar uma pausa, em média, de 1 a 2 dias para a lavagem.
Cabelos secos podem realmente sofrer mais ressecamento se lavados diariamente devido à perda do óleo que recobre o escalpe (couro cabeludo).
Já as pessoas que tem cabelos oleosos são mais propensos a higienizar o cabelo repetidas vezes por causa do acúmulo de gordura, suor e impurezas, agravadas pelo ambiente.
No entanto, é válido destacar que excesso de limpeza costuma remover a camada oleosa natural que protege e mantém o equilíbrio e a saúde do couro cabeludo, chamada de manto hidrolipídico.
Esse processo constante favorece ainda o efeito rebote, ou seja, estimula a produção de mais oleosidade, o que prejudica aqueles que apresentam ou têm predisposição, por exemplo, a dermatite seborreica e a caspa.
Cuidados para quem lava os cabelos diariamente
Para quem quer optar em lavar os cabelos todos os dias a indicação é aplicar sempre produtos de qualidade e apropriados ao seu tipo de cabelo e sempre enxaguar bem, para evitar que resíduos permanecem nos fios.
Além disso, é fundamental ressaltar que o exagero no uso de produtos na pré ou pós-lavagem tendem a deixar o cabelo mais rapidamente sujo e pedem mais limpeza.
Porém, em alguns casos é recomendada a lavagem diária, pois determinadas condições interferem e afetam a saúde capilar. Dentre eles, está a questão climática, tais como calor e umidade.
Pessoas também que frequentam a academia, praticam atividade ao ar livre e se expõem ao sol estão sujeitos a acumular mais resíduos, poluição e a transpirar. Para estes a higienização habitual é necessária.
Já os que fazem uso constante de pomadas, silicones, leave-in sprays, fixadores, modeladores, géis, entre outros, ficam com fios permeados de substâncias químicas e assim precisam limpar sempre os cabelos.
Mas, independente da sua escolha, um ponto em comum para todos os médicos dermatologistas e tricologistas é que a temperatura da água durante a lavagem é essencial para os cabelos ficarem bonitos. Ela deve ser morna ou fria.
Outra questão bastante importante são os cuidados na hora da secagem, que preferencialmente deve ser realizada de forma natural para que o couro cabeludo "respire". Por isso, não pode ter dispositivos que o abafem, como toalhas enroladas, ou bonés e chapéus sobre os fios úmidos, além de não se prender os cabelos enquanto estão molhados.
Tudo isso respectivamente facilita a proliferação de fungos e bactérias e também gera quebra e queda.
Dra. Joana D'arc Diniz.
© Getty Images Foto: Reprodução/Shutterstock
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Como conservar os alimentos no verão: confiras as dicas.
O verão chegou! Na hora de se alimentar, todo mundo busca comidinhas refrescantes e bebidas bem geladas. Os dias mais quentes combinam muito com atividades ao ar livre, como ir à praia e piscina, mas também demandam mais atenção e cuidado com os alimentos.
Por causa do calor, é nessa época do ano que as bactérias e micro-organismos mais se proliferam e podem acabar estragando sua comida. Por isso, para evitar contaminações e outros tipos de problemas com seus ingredientes, a gente te ensina formas de:
Conservar os alimentos no verão.
Cada alimento tem um tipo de cuidado e conservação diferentes, mas, no geral, é muito importante estar atento a certos cuidados que precisamos ter com os alimentos.
Com o calor, a comida fica mais suscetível às bactérias e aos micro-organismos, podendo assim estragar muito mais rápido.  Por isso, é importante que você tome alguns cuidados com o armazenamento e o uso desses ingredientes. Veja a seguir:
1- Dê preferência aos potes de vidro. Os potes de vidro são mais porosos e, por isso, as bactérias aderem com mais facilidade a eles.
2-  Sempre guarde seus alimentos separados uns dos outros. Embrulhe e estoque em sacos plásticos ou potes diferentes. Isso vai retardar o apodrecimento e impedir que um ingrediente contamine o outro.
3- Você pode usar vários tipos de papéis para conservar ainda melhor seus alimentos. Papel-manteiga, papel alumínio e até papel-filme são boas escolhas para cobrir e enrolar os alimentos antes de levar à geladeira.
4- Nessa época você deve usar e abusar da sua geladeira e congelador. Os ingredientes precisam ficar muito bem refrigerados para aguentar o calor. As temperaturas ideais são entre 2º e 10º graus para a geladeira e abaixo de 0º para o congelador.
Carnes
As carnes são muito delicadas e precisam de toda a atenção no verão. Assim que você comprá-las, verifique se estão com uma cor bonita e se suas embalagens estão em perfeito estado.
A refrigeração é superimportante: as peças de carne devem ficar o tempo todo no refrigerador ou geladeira até serem preparadas. Se você for usar apenas 1 pedaço da carne, prepare a outra parte que sobrar do mesmo jeito! Depois de descongeladas, as carnes não podem ser congeladas novamente.
Verduras, frutas e legumes
Sempre lave muito bem esses alimentos, retire as partes machucadas ou que estejam começando a apodrecer. Isso vai impedir que o resto dos seus alimentos se contamine e apodreça mais rápido. Depois de cortados, fatiados ou picados, eles deve ficar na geladeira, de preferência dentro de algum recipiente fechado.
Derivados do leite
Se a embalagem original dos derivados do leite não tiver sistema de refechamento, lembre-se de passar os produtos para outro lugar onde você consiga tampar completamente. Fique ligado: quanto mais ar dentro da embalagem ou recipiente, mais facilidade para a produção de fungos e bactérias.
Alimentos secos
Sempre mantenha os alimentos secos em locais arejados e longe da umidade. Grãos como arroz, feijão e farinha precisam estar em recipiente bem fechados.
Peixes e frutos do mar
São os ingredientes mais delicados e, no verão, os cuidados precisam ser redobrados! Se estiverem congelados, descongele-os dentro da geladeira e não demore para prepará-los.
Marianna Ferreira. © Shutterstock

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9 passos para fazer um detox emocional e se livrar de angústias.
A palavra que melhor traduz os tempos atuais talvez seja esta: esgotamento.
Estar na vida não é missão fácil, requer os canais abertos para aprender, ensinar, produzir, interagir com o outro e com o ambiente.
Como essas demandas só crescem, temos que nos desdobrar na tentativa de responder a todas, com a atenção migrando de foco o tempo inteiro.
No final de um dia típico – com dinheiro curto, problemas no trânsito e no trabalho, nas relações com os filhos e com o parceiro –, a sensação é a de ter abrigado doses de ansiedade, impotência e frustração muito maiores do que podemos administrar.
O stress deixa de ser normal e avança, diminuindo a capacidade de exercer a empatia.
Por não vermos as situações com clareza, nos achamos injustiçados”, diz Armando Ribeiro, neuropsicólogo, especialista em stress pela Universidade de Harvard.
Esses sentimentos acumulados intoxicam. Produzem o que chamamos de frio na barriga, nó na garganta, aperto no peito, cabeça pesada, além do desânimo, que mina a energia para começar a rotina na manhã seguinte.
Não é exagero comparar os estragos provocados pelos sentimentos envenenados aos prejuízos causados à saúde pela alimentação cheia de açúcares, carboidratos e gorduras. A analogia também pode ser empregada no detox.
Assim como precisamos cortar o cardápio inadequado para limpar o organismo, devemos fazer um reset no comportamento, afastando as emoções negativas.
“É possível descarregá-las, criando novos hábitos sentimentais”, afirma a psicóloga paulista Mônica Reis de Oliveira. Especialistas apontam medidas de emergência e outras que vão garantir a prevenção da toxina emocional.
1. Desobstrua sua energia
A acupunturista e fisioterapeuta paulista Beatriz Nishimura sugere tocar em três pontos-chave para reduzir o medo, a agitação e a ansiedade. Um deles fica entre os mamilos, sobre o osso esterno. O segundo, no topo da cabeça, no meio da linha entre uma orelha e outra.
“Pressione e massageie, um de cada vez, com movimentos circulares, no sentido horário”, explica. Com bolsa de água quente, estimule o terceiro ponto, no centro das costas, na altura das vértebras T3 e T4.
Para prevenir a toxicidade dos sentimentos, agulhas podem ser colocadas em vários pontos durante sessões de acupuntura.
2. Reduza a vida digital
Segundo um estudo da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, publicado em março, acessar Facebook e Snapchat por mais de duas horas diárias dobra o risco de isolamento social. Some-se às evidências o que se vê na prática: amigos rompendo por divergências, casais brigando por ciúmes de likes.
“As redes sociais potencializam a competitividade e as emoções humanas”, explica Ribeiro. Mas não se deve demonizá-las, adverte a psicanalista Fani Hisgail, professora da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo.
“Elas trouxeram avanços, permitem interações importantes.” Para usar sem risco de overdose:
 • Não leve as redes tão a sério. “O que as pessoas falam de si mesmas ali é sempre da ordem da ficção”, diz Hisgail.
• “Não as busque como refúgio ou antídoto para a frustração nem para preencher um vazio”, recomenda Sylvia Van Enck, psicóloga do programa de Dependências Tecnológicas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo (IPq-HC).
• Trace metas para os próximos meses, como estabelecer um plano para evolução pessoal ou um trabalho edificante.
3. Neutralize as Notícias
“A realidade alarmante, mesmo que longe, aumenta a percepção de ameaça, o que gera maior secreção de cortisol e adrenalina, hormônios do stress”, diz Ribeiro. O tempo todo ligados à notícia leva ao pânico. Para Hisgail, ataques terroristas e a crise brasileira nos conduzem à sensação de desamparo. Mas isso pode ser evitado:
• Informe-se em boas fontes; evite as sensacionalistas, que só amplificam o mal-estar.
• Diminua a angústia engajando-se em uma causa social. “Pertencer a um grupo que comunga dos mesmos propósitos traz conforto emocional”, explica Josi Conti, editora do site psicologiasdobrasil.com.br.
4. Fim da relação negativa
Se o parceiro inibe suas atitudes e impede seu crescimento, tente encerrar a história. Mas, se é você quem se move pelo ciúme, cuide-se: isso não é amor; trata-se de obsessão, insegurança, autoestima baixa.
Para a desintoxicação, a neuropsicóloga Andrea Lorena Stravogiannis, colaboradora do IPq-HC, sugere: “Deixe de pensar que não é boa o suficiente para ele e acredite que pode lutar contra o modelo de amor que aprendeu”. Amar, lembra, é diferente de precisar de alguém. Quando se sentir segura, busque um novo par.
5. Não se deixe influenciar
Tendemos a assimilar comportamentos negativos dos que nos rodeiam. Diz Conti: “Isso desencadeia um ciclo de repetições destrutivas, do qual temos dificuldade de nos livrar”. O bom humor pode mudar, ao longo do dia, pela contaminação das queixas de colegas, por exemplo. Caminhos para não internalizar a influência:
• Desligue o piloto automático que a faz repetir: “Não posso, não dará certo”. As reações químicas são afetadas pelos estímulos enviados ao cérebro. O que falamos melhora ou piora o humor.
• Sorria. O cérebro identifica como verdadeiras as expressões faciais. “Agir como se estivéssemos em certo estado emocional aumenta a força daquela emoção. Mostrar calma, mesmo não a tendo, diminui a agitação”, afirma o psiquiatra Daniel de Barros, do IPq-HC.
6. Estude mais
“É possível aplacar a embriaguez das emoções estudando”, garante Eliane Greice Nogueira, professora de pedagogia da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul.
A aprendizagem precisa ser significativa.“Retome o vínculo com um curso inacabado que dava alegria (canto, línguas) e invista na descoberta de novas habilidades.”
7. Saiba o que comer
“O bom cardápio (frutas, legumes, alimentos integrais e não industrializados) ajuda no detox”, afirma Ribeiro.
São aliados o café (a cafeína bloqueia a ação da adenosina, substância causadora das reações de stress), o chocolate com 70% de cacau (reduz os níveis dos hormônios do stress) e o chá-verde (o aminoácido teanina, do chá, eleva as ondas alfacerebrais, produzindo relaxamento; associado à serotonina, auxilia no humor).
8. Mexa-se
“Exercícios físicos melhoram a atividade do sistema nervoso central, elevam a autoestima e reduzem sintomas depressivos”, diz a personal trainer Cau Saad, de São Paulo.
9. Inspire e expire
“A respiração é o link entre o consciente e o inconsciente e pode ser usada contra a ansiedade, tristeza ou raiva”, diz Marcia de Luca, colunista de CLAUDIA. Ela ancora os pensamentos no presente.
Em posição confortável, respire fundo, traga a atenção para o corpo e observe as sensações. Se alguma distração ou tensão vier à tona, deixe passar. Volte-se para a entrada e a saída do ar. Mantenha a atenção no corpo.
AJUDE-SE
A lista é de Fátima Macedo, diretora da MentalClean, consultoria em saúde emocional, em São Paulo:
1 . Faça psicoterapia, coaching e leia muito para se conhecer.
2 .   No trabalho, alongue-se, faça pausas. Não deixe de lado os prazeres, pressionada por metas a cumprir. Faxine as próprias cobranças.
3.  Crie uma “caixinha” de primeiros socorros emocionais. Tire dali as boas lembranças vividas. Elas ajudarão a não levar as emoções negativas adiante.
Fornecido por Abril Comunicações S.A.
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Diabetes: as respostas para as 5 dúvidas mais frequentes sobre a doença.
A diabetes é uma doença grave que pode atingir qualquer pessoa e que exige acompanhamento pela vida inteira.
Estima-se que 422 milhões de pessoas no mundo inteiro sejam diabéticas, um número quatro vezes maior que o registrado 40 anos atrás, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
No Brasil, atualmente mais de 13 milhões vivem com a doença, o que representa 6,9% da população nacional, de acordo com a Sociedade Brasileira de
A doença ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente - o hormônio que controla a glicose no sangue e fornece energia ao organismo - ou quando o corpo não consegue mais utilizar de maneira eficaz a insulina que produz.
A glicose não é ruim. É o combustível de todas as células do corpo.
Mas, para serem capazes de usar essa glicose, os diversos tecidos do corpo precisam da ação da insulina.
Apesar dos riscos, muitos não sabem que têm a doença - e que ela pode ser prevenida com mudanças de estilo de vida.
Nesta reportagem, a BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC, mostra as perguntas mais frequentes que os internautas fazem sobre o tema ao Google e o que três especialistas dizem a respeito.
1) Quais são os primeiros sintomas da diabetes? E em crianças?
"Normalmente, o médico avisa ao paciente que ele tem diabetes tipo 2 com base nos resultados de exames laboratoriais que medem o nível de glicose no sangue. A maioria dos pacientes com diabetes tipo 2 não apresenta sintomas.
Os sintomas são mais comuns em pacientes com diabetes tipo 1, quando os níveis de glicose permanecem muito altos por um longo período. Sede, fome, cansaço e urina em excesso, visão turva e perda de peso além do normal estão entre os sintomas que podem se desenvolver."
 Victor Montori, endocrinologista e especialista em diabetes da Mayo Clinic, dos Estados Unidos.
"Nas crianças, o tipo mais frequente de diabetes é o 1. Os sintomas geralmente são mais intensos e aparecem em um intervalo de tempo mais curto: sede intensa, perda de peso, urina frequente, cansaço, não brincam a mesma energia, sonolência." - José Agustín Mesa Pérez, endocrinologista e presidente da Associação Latino-Americana de Diabetes.
"Nas últimas décadas, tivemos um aumento alarmante nos casos de diabetes tipo 2 em crianças e adolescentes, ligado ao aumento da obesidade e a estilos de vida sedentários." - Fabiana Vazquez, membro da Sociedade Argentina de Diabetes.
2) Quando o nível de açúcar no sangue é perigoso?
"Em jejum, o nível normal de açúcar no sangue é de 70 a 110 miligramas por decilitro (mg/dl). Após as refeições, esses valores aumentam, mas a insulina garante que eles voltem à faixa normal rapidamente (normalmente em duas horas).
Valores superiores a 180 mg /dl mantidos por mais de duas horas são tóxicos para as células e, se repetidos muitas vezes, podem causar danos permanentes, especialmente nos rins, olhos, coração e nervos das pernas".
"A longo prazo, todo o organismo é afetado se os valores forem altos. Por esse motivo, as pessoas com diabetes devem ter glicose no sangue entre 70 e 180 mg / dl durante a maior parte do dia." - Fabiana Vazquez, membro da Sociedade Argentina de Diabetes.
"O paciente com diabetes tipo 2 pode começar a desidratar quando o nível de açúcar excede 200 mg/dl, mas pessoas sem qualquer outro problema de saúde podem manter níveis altos de açúcar sem maiores riscos.
Quando o nível é muito alto, acima de 300 mg/dl, por exemplo, o risco é maior e requer atenção." - Victor Montori, endocrinologista especialista em diabetes na Mayo Clinic, dos Estados Unidos.
"Também é preciso falar sobre baixos níveis de glicose. Pessoas com diabetes, inclusive aquelas com algumas complicações, devem evitar ficar com valores de glicose abaixo de 70 mg/dl tanto em jejum quanto depois de comer." - José Agustín Mesa Pérez, endocrinologista e presidente da Associação Latino-Americana de Diabetes.
Constantemente com sede e com vontade de urinar além do normal são alguns dos sintomas da diabetes
3) Quais são as diferenças das diabetes tipo 1 e 2?
"Na classificação da diabetes há quatro tipos, mas na prática ela se expressa como tipo 1 ou tipo 2. O 1 se apresenta geralmente em jovens com menos de 30 anos, magros e sem histórico de diabetes na família.
Em geral, a doença se manifesta com sintomas agudos. A diabetes tipo 2 geralmente ocorre em adultos com mais de 40 anos de idade, muito relacionada ao sobrepeso ou à obesidade, com uma circunferência abdominal acima de 80 cm no caso das mulheres e de 90 cm nos homens.
Também está associada a outros fatores de risco, como altos níveis de triglicerídeos, hipertensão arterial e gordura no fígado."- José Agustín Mesa Pérez, endocrinologista e presidente da Associação Latino-Americana de Diabetes.
"Na diabetes tipo 1, o uso adequado da insulina (uma tarefa trabalhosa e cara) oferece a esses pacientes a possibilidade de uma vida sem limitações. Os pacientes com diabetes tipo 2, por apresentar o tipo mais leve da doença, podem controlá-la bem com dieta, exercícios, controle de estresse e medicamentos (pílulas, injeções, insulina)." - Victor Montori, endocrinologista especialista em diabetes na Mayo Clinic, dos Estados Unidos.
4) A diabetes tem cura? Pode ser evitada?
"A diabetes não tem cura, mas, se bem controlada, a pessoa pode levar uma vida normal. Não há como saber quem terá diabetes 1, nem como evitá-la.
A diabetes tipo 2, por outro lado, tem fatores desencadeantes muito claros, e pode ser evitada - ou retardada, no caso de pessoas com predisposição genética - mantendo-se um peso adequado, alimentação saudável e balanceada e fazendo exercícios físicos regularmente." - Fabiana Vazquez, membro da Sociedade Argentina de Diabetes.
"O transplante de pâncreas é uma alternativa agressiva que resolve em muitos casos a falta de insulina na diabetes tipo 1." - Victor Montori, endocrinologista especialista em diabetes na Mayo Clinic, dos Estados Unidos.
"Não há cura e é preciso ter muito cuidado com os mentirosos e charlatões que prometem isso.
Mas é uma doença crônica perfeitamente controlável, e quanto mais cedo for diagnosticada e a redução dos fatores de risco intensamente trabalhada, outras complicações poderão ser evitadas."- José Agustín Mesa Pérez, endocrinologista e presidente da Associação Latino-Americana de Diabetes.
5) Quais alimentos causam diabetes?
"Nenhum. Não há comida que possa, por si só, levar ao desenvolvimento da diabetes. A confusão em torno dessa questão ocorre porque o homem pré-histórico precisava economizar energia para poder viver e ele conseguia isso por meio de mecanismos de economia de insulina.
Mas com o passar do tempo e a alta disponibilidade de alimentos começamos a ter problemas: o consumo de excesso de energia impulsionado pelo desenvolvimento industrial.
E já não eram alimentos naturais, mas alimentos enlatados para os quais a digestão não está preparada. Um excesso no depósito de calorias no tecido gorduroso, no fígado e em outras estruturas começou aumentar, resultando no desenvolvimento de doenças crônicas como diabetes, obesidade, câncer etc." - José Agustín Mesa Pérez, endocrinologista e presidente da Associação Latino-Americana de Diabetes.
"O consumo adequado de legumes e verduras (crus e cozidos e de várias cores) e frutas pode ajudar a equilibrar a alimentação e a incorporar antioxidantes naturais que ajudam a prevenir a diabetes.
Sabe-se que dietas ricas em gordura, especialmente se são de origem animal, bem como carboidratos simples (açúcares) e alimentos industrializados, estão relacionados a uma maior propensão de desenvolver a diabetes tipo 2.
O excesso de comidas fast food e de lanches é um das causas da maior frequência com que detectamos diabetes tipo 2 em crianças." - Fabiana Vazquez, membro da Sociedade Argentina de Diabetes.
BBC Brasil