5 dicas para pedir demissão e deixar as portas abertas na empresa.
Eu tenho o privilégio de trabalhar com líderes em pontos de inflexão na carreira. Segundo Daniel Pink em “Quando: Os Segredos Científicos do Timing Perfeito”.
A maioria das pessoas tende a deixar seus empregos depois de um, dois ou três anos, portanto, estes são marcos significativos.
No entanto, mais do que o tempo, meus clientes percebem que não estão mais aprendendo, contribuindo como gostariam ou sendo desafiados, tendo a autonomia ou a conexão que desejam.
Se você sabe que seu emprego não é mais adequado para o que quer, procure uma saída nobre - ou seja, uma resignação que honra o local profissional que está deixando, demonstra positivamente quem você é e o ajuda a sair sem arrependimentos.
Sair de um emprego que não é mais adequado para você é algo que precisa ser planejado - e não uma coincidência -, por isso, sair de uma maneira nobre exige diplomacia e coragem.
Veja, na galeria de fotos abaixo, 5 dicas para uma demissão sem conflitos:
Seja preciso e gentil
Não contorne a verdade. Se você está saindo para procurar um novo emprego que lhe traga mais aprendizado e oportunidades de crescimento, não conte às pessoas que está saindo por razões médicas ou para passar mais tempo com sua família.
Mantenha-se fiel à narrativa sobre o caminho para o qual você está indo. Isso dá à empresa um feedback importante sobre suas lacunas e oportunidades para reter talentos.
1. Defina o dia para dar a notícia
Datas criam motivação e libertação da agonia mental que pode vir da incerteza. A maioria das pessoas se sente melhor quando sabe que o fim está próximo.
Quando você decidir o dia de sua demissão, faça-o com cuidado. Considere o calendário de sua empresa e das partes interessadas que ficarão impactadas com a notícia.
2. Finalize o trabalho
Pergunte-se sobre o que precisa realizar, programar ou completar para sair com integridade.
Você quer contratar o seu substituto? Precisa compartilhar as melhores práticas com sua equipe? O que você fará para minimizar as dores da transição para os seus clientes?
 Os finais são importantes. Na verdade, eles podem coroar a experiência, que costuma ser lembrada como uma função conjunta de sua maior intensidade (melhor ou pior momento) e como termina.
Esta é a regra do pico-fim, criada por Daniel Kahneman. Saia com uma nota alta - você deve isso a si mesmo.
3. Internalize a sua narrativa sobre o futuro
Gaste um tempo para entender sobre o que está se aproximando e se afastando. Qual nova oportunidade ou estilo de vida você está almejando e por que é tão importante para você? Eu sugiro que faça esta lista em tópicos. Por exemplo:
- “Eu quero trabalhar perto de pessoas”;
- “Eu quero ter um impacto mais direto, trabalhando para uma empresa menor”;
- “Eu quero seguir um chamado”;
- “Eu quero trabalhar em um ritmo ou lugar diferente”;
- “Quero mais tarefas que me desafiem”.
Mesmo que você esteja saindo porque não gosta do seu superior ou o ambiente é tóxico, escreva esses pontos da perspectiva do futuro que está criando.
Quando os outros entendem para onde você está seguindo, é menos provável que personalizem sua saída. Quando colegas não se sentem julgados ou ficam na defensiva, você preserva suas conexões.
4. Faça uma lista de pessoas para quem dar a notícia
Priorize isso.
Sua ordem para compartilhar a notícia deve fazer jus a hierarquia da companhia, assim como o nível de impacto relacionado a sua saída.
Se for o caso, peça permissão para fazer o anúncio para a sua equipe, clientes e até mesmo ao superior do seu chefe. Quando você é o mensageiro, há menos espaço para erros de interpretação e as pessoas se sentem respeitadas por estarem escutando as novidades diretamente de você.
Outro benefício de contar diretamente às pessoas é que você pode expressar sua gratidão a elas pelo que foram, o ensinaram e pelo que conquistaram juntos.
5. Seja preciso e gentil
Não contorne a verdade. Se você está saindo para procurar um novo emprego que lhe traga mais aprendizado e oportunidades de crescimento, não conte às pessoas que está saindo por razões médicas ou para passar mais tempo com sua família.
Mantenha-se fiel à narrativa sobre o caminho para o qual você está indo. Isso dá à empresa um feedback importante sobre suas lacunas e oportunidades para reter talentos.

© Fornecido por BPP Publicações e Participações.
Lisa Zigarmi.  Getty Images.
 

Conteúdo: Revista FORBES.
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Lua nova de 4 fevereiro.
É tão potente no amor e carreira que impactará signos por 6 meses.
Todo mês, a Lua passa por todos os doze signos do Zodíaco. Cada um desses trânsitos do astro influencia na nossa vida, e as fases da Lua que mais nos afetam são a nova e a cheia.
No dia 4 de fevereiro, a Lua Nova passou por Aquário, e sua influência positiva (especialmente nos campos do amor e carreira) é tão potente que causará uma abertura energética por até seis meses, mesmo após a Lua migrar para outros signos.
Ao VIX, a astróloga Ale Modarelli explicou que isso afeta cada signo de uma maneira diferente:
Áries (21/03 – 20/04)
Segundo a astróloga, os arianos são pessoas muito talentosas e o momento é bom para que elas compartilhem suas criações com as amizades, grupos e até com o mundo inteiro se assim quiserem.
Touro (21/04 – 20/05)
Para os taurinos que querem dar um “up” na vida profissional, a entrada da Lua nova em Aquário torna o momento bem propício por permitir que eles forquem em suas metas e cumpram seus objetivos no trabalho.
Gêmeos (21/05 – 20/06)
Para os geminianos que amam viagens, é a hora adequada para planejar ou investir em férias. Além disso, este também é um momento oportuno para mudanças e novos estudos.
Câncer (21/06 – 22/07)
Segundo a astróloga, quem tem o sonho de ter um bebê está em um ótimo momento para realizá-lo. Além disso, os investimentos também estarão do lado dos cancerianos neste período.
Leão (23/07 – 22/08)
Na vida dos leoninos, as portas para tudo o que tem a ver com relacionamentos (amigos, entes queridos, amores, sócios, etc.) se abrem.
Virgem (23/08 – 22/09)
A Lua nova em Aquário motivará cuidados com o corpo e a adoção de uma rotina alimentar saudável. Virginianos sentirão muitas energias e vontade de cuidar de si mesmos, algo que os motivará a seguir um caminho saudável.
Libra (23/09 – 22/10)
A abertura energética do momento se concentrará em empreendimentos, romances, filhos e os librianos poderão se divertir e relaxar. Esta, segundo a astróloga, é uma grande Lua para as pessoas de Libra.
Escorpião (23/10 – 21/11)
A partir de 4 de fevereiro, o momento se torna propício para que os escorpianos encontrem estabilidade na família e no lar, e pode até ser uma boa hora para mudanças ou para dar as boas-vindas a novos integrantes.
Sagitário (22/11 – 21/12)
Que tal uma escapada breve? De acordo com a astróloga, o momento é propício para que os sagitarianos se desconectem e viagem. A Lua nova em Aquário pode inclusive motivá-los a uma mudança de cidade.
Capricórnio (22/12 – 20/01)
Para os capricornianos, esta é uma Lua especial, porque potencializará o amor-próprio, ajudando-os a valorizar tanto a si quanto aos que os rodeiam. Enquanto isso, há também chances de que a renda deles aumente.
Aquário (21/01 – 18/02)
Para os aquarianos que têm assuntos pessoais para resolver, a hora é agora. Segundo a astróloga, a abertura energética do momento fará com que eles se manifestem da melhor maneira.
Peixes (19/02 – 20/03)
Graças à ajuda da Lua nova em Aquário, as inseguranças ficarão de lado na vida dos piscianos neste momento. É hora de superar medos e aspectos inconscientes que podem estar os afetando.
Fernanda Labate.
Imagens dos signos: João Bidu.
Foto:© Fornecido por Batanga Media Difusão pela Internet LTDA
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Esgotamento mental:
15 sinais para ficar atento
Você já ouviu falar de esgotamento mental?
Trata-se da resposta que o corpo dá à sobrecarga de responsabilidades e auto cobrança associadas a níveis elevados de estresse.
O grande problema é que muitas pessoas não sabem que estão passando por um processo de esgotamento mental.
As situações de estresse e o cansaço são normalizados, e o ciclo do esgotamento continua sendo reproduzido. Por isso, é muito importante ficar atento aos sintomas.
De acordo com os profissionais da área, o esgotamento mental, também conhecido como Síndrome de Burnout, é mais comum no âmbito profissional, sendo desencadeado por excesso de trabalho e poucos recursos.
Confira a seguir 15 sinais de esgotamento mental para ficar atento:
Sensação constante de cansaço (cansaço crônico)
2. Imunidade baixa
3. Perda de memória
4. Baixa qualidade do sono e insônia
5. Descontrole
6. Diminuição drástica da libido
7. Perda de interesse por situações que antes davam motivação e ânimo
8. Choro sem causas aparentes
9. Alterações de humor constantes
10. Perda de compromissos importantes por conta do esquecimento
11. Fortes dores de cabeça
12. Angústia
13. Ansiedade
14. Problemas intestinais e estomacais como azia; refluxo; má digestão; prisão de ventre ou diarreia.
15. Perda de produtividade
Fotos: Unsplash.
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Sonhos ajudam a manter a memória em dia.
Muitos fatores que envolvem os sonhos ainda são um mistério para a medicina.
A presença do inconsciente, a importância dos sonhos e a necessidade humana em tê-los, mesmo no século 21, ainda são partes obscuras e objetos de estudo.
Contudo, em um fator os médicos concordam: os indivíduos que lembram dos sonhos conseguem manter uma memória saudável e têm uma capacidade maior para fixar na mente eventos e informações imprescindíveis.
Para a medicina, é certo que todas as pessoas sonham, tirando raros casos de lesões cerebrais em regiões do encéfalo onde os sonhos são processados.
A diferença, portanto, é que algumas pessoas conseguem se lembrar com maior facilidade deles, ativando e melhorando sua memória. 
Sigmund Freud, conhecido como o pai da psicanálise, dizia que os sonhos eram manifestações disfarçadas de desejos inconscientes.
Essa teoria não é negada nem aceita pela medicina, já que não houve uma comprovação experimental dos achados e das pesquisas de Freud.
Entretanto, a ativação da memória por meio dos sonhos é certeira, como explica o otorrinolaringologista e diretor da Associação Brasileira do Sono, Michel Cahali.
"Quando uma pessoa sonha, o cérebro dela está no processo de consolidação da memória. Isso é algo muito legal para a memória. A grande maioria das pessoas sonha todas as noites justamente para criar no cérebro dicas sobre os acontecimentos", afirma.
Além disso, o fato de um indivíduo se lembrar do seu sonho é positivo, pois demonstra que o sono dele está profundo.
Os sonhos geralmente ocorrem em fase de sono consolidado e, portanto, quem se recorda deles sabe certamente que está atingindo um patamar de repouso que permite ao corpo se regenerar para o dia seguinte.
Embora consolide o processo de construção da memória, o conteúdo dos sonhos ainda não possui significado algum para a medicina.
Segundo alguns estudiosos, a questão do inconsciente não pode ser ligada a fatores do corpo humano, pois não há 100% de acerto na hora de ligar um acontecimento relevante a um sonho.
© Foto: Getty Images.
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Esquema de corrupção sistêmica foi criado para manter PT no poder.
Diz Gabriela Hardt ao condenar Lula.
A juíza Gabriela Hardt, da Operação Lava Jato, afirmou na sentença que condenou o ex-presidente Lula no caso do sítio de Atibaia (SP) que 'o esquema de corrupção sistêmica criado tinha por objetivo também, de forma espúria, garantir a governabilidade e a manutenção' do PT no Poder.
A magistrada impôs 12 anos e 11 meses de prisão ao petista por corrupção e lavagem de dinheiro.
SENTENÇA
"O crime foi praticado em um esquema criminoso mais amplo no qual o pagamento de propinas havia se tornado rotina.
Consequências também devem ser valoradas negativamente, pois o custo da propina foi repassado à Petrobrás, através da cobrança de preço superior à estimativa, aliás propiciado pela corrupção, com o que a estatal ainda arcou com o prejuízo no valor equivalente", anotou.
"Reputo passível de agravamento neste tópico os motivos do crime, pois o esquema de corrupção sistêmica criado tinha por objetivo também, de forma espúria, garantir a governabilidade e a manutenção do Partido no Poder."
A nova pena de Lula é maior do que aquela imposta pelo ex-juiz federal Sérgio Moro.
Em julho de 2017, o então magistrado da Lava Jato condenou o ex-presidente no caso triplex a 9 anos e seis meses de prisão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A pena foi aumentada para 12 anos e um mês pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), o Tribunal da Lava Jato.

Lula está preso na Polícia Federal de Curitiba desde 7 de abril do ano passado.
Na ação do sítio de Atibaia, o petista foi sentenciado por supostamente receber R$ 1 milhão em propinas referentes às reformas do imóvel, que está em nome de Fernando Bittar, filho do amigo de Lula e ex-prefeito de Campinas, Jacó Bittar. Segundo a sentença, as obras foram custeadas pelas empreiteiras OAS e Odebrecht.
A sentença de Gabriela Hardt tem 360 páginas.
Também foram condenados os empresários José Adelmário Pinheiro Neto, o Léo Pinheiro, ligado a OAS, a 1 ano, 7 meses e 15 dias, o pecuarista José Carlos Bumlai a 3 anos e 9 meses, o advogado Roberto Teixeira a 2 anos de reclusão, o empresário Fernando Bittar (proprietário formal do sítio) a 3 anos de reclusão e o empresário ligado à OAS Paulo Gordilho a 3 anos de reclusão.
A juíza condenou os empresários Marcelo Odebrecht a 5 anos e 4 meses , Emilio Odebrecht a 3 anos e 3 meses, Alexandrino Alencar a 4 anos e Carlos Armando Guedes Paschoal a 2 anos. O engenheiro Emyr Diniz Costa Junior recebeu 3 anos de prisão.
Todos são delatores e, por isso, vão cumprir as penas acertadas em seus acordos.
Gabriela Hardt absolveu Rogério Aurélio Pimentel, o 'capataz' das obras do sítio.
A Lava Jato afirma que o sítio passou por três reformas: uma sob comando do pecuarista José Carlos Bumlai, no valor de R$ 150 mil, outra da Odebrecht, de R$ 700 mil e uma terceira reforma na cozinha, pela OAS, de R$ 170 mil, em um total de R$ 1,02 milhão.
Em interrogatório, Bumlai declarou não ter pago 'nem um real' nas obras. O sítio de Atibaia está em nome do empresário Fernando Bittar, filho de Jacó Bittar, amigo de longa data do ex-presidente.
Em depoimento, Fernando Bittar negou que tenha pago a obra. "Eu não sei dizer se eles (Lula e Marisa) pagaram. Mas na minha cabeça..."
Apontado por delatores como o homem de confiança do ex-presidente que tocou a obra do sítio, o ex-segurança de Lula Rogério Aurélio Pimentel afirmou ter sido o 'capataz' das reformas no imóvel e confirmou os pagamentos da Odebrecht.
Em alegações finais, a defesa do ex-assessor da Presidência da República afirmou que se ele 'não sabia sequer as quantias que continham nos envelopes, tampouco possa se esperar que soubesse de eventual origem ilícita dos valores'.
Ação
O sítio Santa Bárbara é pivô da terceira ação penal da Lava Jato, no Paraná, contra o ex-presidente - além de sua segunda condenação.
O petista ainda é acusado por corrupção e lavagem de dinheiro por supostas propinas da Odebrecht - um terreno que abrigaria o Instituto Lula e um apartamento vizinho ao que morava o ex-presidente em São Bernardo do Campo.
O processo também já teve a entrega de alegações finais e aguarda sentença.
Prisão
O ex-presidente já cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão no caso triplex, em 'sala especial', na sede da Polícia Federal do Paraná, em Curitiba, desde 7 abril de 2018, por ordem do então juiz federal Sérgio Moro.
Lula foi sentenciado pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro envolvendo suposta propina de R$ 2,2 milhões da OAS referente às reformas do imóvel.
COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA ALBERTO ZAHARIAS TORON, QUE DEFENDE FERNANDO BITTAR
O criminalista Alberto Zacharias Toron, que defende o empresário Fernando Bittar, condenado a 3 anos de reclusão no processo do sítio de Atibaia, disse que a sentença da juíza Gabriela Hardt 'é equilibrada'.
"Vamos recorrer, mas a sentença mostra a disparidade entre a acusação e a realidade reconhecida por uma juíza que não é exatamente uma liberal, ao contrário, é reconhecida como uma juíza linha dura."
Para Toron, é importante destacar que a força-tarefa do Ministério Público Federal da Operação Lava Jato imputava a Bittar - proprietário do sítio de Atibaia - a prática de 44 atos de lavagem de dinheiro.
"A doutora Gabriela Hardt condenou Bittar por apenas uma lavagem. Isso mostra a prática de acusação excessiva do Ministério Público."
O criminalista avalia que a força-tarefa da Lava Jato 'com sua estratégia usual de fazer acusação excessiva quer compelir a pessoa a fazer uma delação, no caso queriam que falassem do Lula e da dona Marisa, quando na verdade não há base nenhuma para uma acusação dessa magnitude'.
O advogado demonstra preocupação com o plea bargain, acordo penal adotado em larga escala nos Estados Unidos e que o ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro incluiu no pacote anticrime entregue ao Congresso nesta quarta, 6.
"Agora vem o plea bargain do Moro. Vão te acusar de crimes que levam a uma pena de 100 anos. O que você faz? Se fizer acordo a pena cai para 5 anos. A pessoa vai aceitar. Vamos ter que discutir muito isso."
"O que é importante destacar é que o próprio Ministério Público, nas alegações finais, reconheceu que o Fernando Bittar é o verdadeiro proprietário do sítio de Atibaia", segue Toron. "Enfim, ficou definida a propriedade do sítio."
Conteúdo ESTADÃO.
Ricardo Brandt, Julia Affonso, Luiz Vassallo e Fausto Macedo

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Maia diz que pacote anticrime é assunto para depois da Previdência. 
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na noite desta 4ª feira (6.fev.2019) que o pacote anticrime apresentado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, “pode contaminar o ambiente da Previdência”.
“O prazo desse debate tem que ser mais longo que o prazo do debate da reforma da Previdência”, disse o demista em entrevista ao Jornal das 10, da GloboNews.
Reeleito com 334 votos para o comando da Casa, o deputado tem defendido a tramitação da reforma econômica mais importante do governo de Jair Bolsonaro. Disse que deve ir a plenário na 2ª quinzena de maio.
“É uma agenda de Estado, não de governo”, disse o demista em entrevista ao Jornal das 10, da GloboNews, sobre a mudança no sistema de aposentadorias. Deve, portanto, seguir em paralelo ao projeto de Moro.
Rodrigo Maia acredita que a proposta do ex-magistrado deve passar por mais comissões e, portanto, ter tramitação mais demorada.
Deputado é contra juntar reformas
A possibilidade de apensar (fazer tramitar em conjunto) o texto da equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro –liderada pelo ministro Paulo Guedes, da Economia– ao da gestão anterior, liderada por Michel Temer, não agrada Maia.
“Suprimir a aprovação da [Proposta de] Emenda Constitucional na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça], nós vamos conseguir o quê? Transformar o plenário num campo de guerra”, afirmou.
O governo Bolsonaro ainda não apresentou sua versão –que, de acordo com Guedes, deverá trazer mudanças trabalhistas–, enquanto a de Temer já passou por todas as comissões.
Fim da estabilidade para servidores
O presidente da Câmara defende uma reforma administrativa. Disse na entrevista que não pretende abrir 1 concurso enquanto não houver mudança na carreira do funcionalismo.
“Não tem mais carreira [no serviço público], porque, em pouco tempo, o servidor chega ao teto”, disse. Questionado, então, se era favorável ao fim da estabilidade, respondeu: “Defendo para os próximos servidores”.
Eis outros tópicos da entrevista:
    reforma tributária: “não vejo como conseguir enfrentar a reforma tributária sem aprovar a previdenciária antes”;
    voto aberto/secreto para o comando das Casas: “discordo frontalmente que o voto aberto é bom para a democracia. É completamente equivocado. Na minha opinião, o regimento interno não pode ser modificado”;
    projetos de moral e costumes: “a gente deixa para 1 segundo momento. Temos que ter responsabilidade com o Brasil. Nós não podemos transformar o plenário da Câmara em um campo de guerra ideológica”;
Foto:© Reprodução O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em entrevista ao Jornal das 10.
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Quatro em cada dez brasileiros estão na informalidade.
Dados do IBGE mostram que 23,2 milhões de pessoas, em média, trabalhavam por conta própria no país
O número de pessoas desempregadas no Brasil caiu em 2018, de 13,2 milhões em 2017 para 12,8 milhões. Mas o mercado de trabalho brasileiro está muito longe de viver o pleno emprego.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quatro em cada dez trabalhadores no país são trabalhadores informais. 
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada nesta quinta-feira, 31, 91,8 milhões de trabalhadores, em média, estavam na força de trabalho do país em 2018.
Desse total, 41 milhões estão em situação de informalidade, cerca de 44%, mesmo percentual de 2017.  De 2017 para 2018, houve a perda de 460 mil vagas com carteira assinada.
  A informalidade tem diferentes causas: seja por terem emprego sem carteira assinada (15,7 milhões, incluindo empregados domésticos), por trabalharem por conta própria (23,2 milhões) ou mesmo por trabalharem com a família sem receberem salários (2,1 milhões).
Segundo o gerente da pesquisa, Cimar Azeredo, a desocupação é a saída encontrada, principalmente para pessoas de baixa renda, para tocar a vida quando não há emprego formal.
O pesquisador enfatizou que a formalização do trabalho garante, além de maior rendimento ao trabalhador, uma série de garantias sociais, como o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), 13º salário, férias e direito ao Seguro Desemprego.
“A falta da proteção social e todos os benefícios que a formalidade garante não existe na informalidade, que tem crescido de maneira agressiva”, explicou.
Apesar da informalidade reduzir a desocupação, Azeredo reiterou que ela não irá reformular o mercado de trabalho brasileiro. “É ilegal contratar sem carteira assinada no país. Industrias e empresas grandes não contratam trabalhadores informais.
Então, quando a economia voltar a crescer, a carteira de trabalho também voltará a subir”, ressaltou.
Sobre a perspectiva de retomada na geração de postos formais, Azeredo disse que permanece uma tendência de queda na contratação com carteira assinada no primeiro trimestre do ano, por conta do desligamento de trabalhadores temporários. Historicamente, a perda é de cerca de 1,5 milhão.
Porém, essa queda está estável, ou seja, sem sinais de aumento expressivo no curto prazo.
O pesquisador ressaltou, porém, que somente a melhora geral na economia do país será capaz de favorecer a retomada das contratações formais.
“Quando tiver uma economia melhor, com abertura de indústrias, com o religamento de máquinas e a retomada de obras no setor da construção e voltarem a contratar, aí sim teremos esse efeito de carteira de trabalho assinada em crescimento”, disse.
Larissa Quintino.
Foto:© Agustin Marcarian
Conteúdo Revista VEJA online.
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