Como uma boa noite de sono pode aliviar dores.
Muitos podem confirmar a conexão entre o sono e a dor pela própria experiência do dia a dia.
Se você tiver dificuldade para dormir bem à noite, pode ficar mais sensível à dor durante o dia.
Essa relação é frequente em estudos sobre o sono, mas, como na maioria das associações desse tipo, é difícil explicar como e por quê acontece.
Uma nova pesquisa, que combinou um experimento de laboratório com imagens do cérebro, pode ter chegado a um pouco mais de clareza.
Muitos podem confirmar a conexão entre o sono e a dor pela própria experiência do dia a dia.
Uma noite curta de sono pode ser seguida de dor de cabeça ou de tensão muscular no pescoço e nos ombros.
Para piorar, a dor dificulta o sono. É um ciclo terrível...
O estudo se desenvolveu a partir desse ponto, com o experimento no laboratório que exigia voluntários corajosos e livres de quaisquer distúrbios.
Os pesquisadores primeiro tomaram uma linha de base dos limiares de dor dos voluntários que haviam tido uma noite bem dormida, aplicando níveis cada vez mais desconfortáveis de calor nas pernas, enquanto examinavam sua atividade cerebral com uma máquina de ressonância magnética funcional.
Depois, eles privaram os voluntários de sono e repetiram o processo, avaliando suas reações ao longo do caminho e fazendo com que classificassem os níveis de incômodo em uma escala de um a dez.
Em todo o grupo, as classificações de dor aumentaram com a privação de sono, mesmo com menos calor.
“Eles estavam sentindo desconforto em temperaturas mais baixas, o que mostra que a sua sensibilidade aumentava depois de um sono ruim”, afirma o autor do estudo, Adam Krause.
“A lesão é a mesma, mas a diferença é como o cérebro avalia a dor sem ter descansado o suficiente.”
A etapa de análise de imagens do cérebro providenciou parte da explicação das causas, ao apresentar um aumento significativo na atividade do córtex somatossensorial — principal área do cérebro para resposta à dor.
Ao mesmo tempo, a imagem mostrou o enfraquecimento de áreas supostamente responsáveis pelo controle do incômodo, do núcleo accumbens e do córtex insular.
Essa combinação sugere um “mau funcionamento neural” na forma como o órgão lida com a dor.
“A parte boa do resultado do estudo é que ele aponta o sono como um analgésico natural que pode ajudar a administrar e diminuir a dor”, diz o autor sênior do estudo, Matthew Walker, professor de neurociência e psicologia da UC Berkeley e autor do livro “Por que Nós Dormimos – A Nova Ciência do Sono e do Sonho” (Intrínseca).
Os pesquisadores conduziram outra parte do estudo digital usando o site Mechanical Turk, da Amazon. Cerca de 230 participantes registraram suas horas noturnas de sono e níveis de dor nos dias seguintes ao experimento.
Os resultados sugeriram que até pequenas mudanças nas noites de sono provocam aumento perceptível na dor.
“Os resultados mostraram claramente que até alterações sutis no repouso noturno — alterações que muitos desconsideram em termos de consequências — têm impacto notável no bem-estar do dia seguinte”, Krause adicionou.
A fase do estudo no laboratório foi curta e os níveis de privação do sono, extremos — mais do que a maioria de nós experiencia no dia a dia.
A etapa online foi a da pesquisa baseada em relatos pessoais, então não é possível dizer que as conclusões de um ou de outro sejam finais.
O que podemos afirmar é que os resultados se alinham bem com o que as pesquisas sugerem: a falta de sono intensifica experiências específicas no cérebro, principalmente a dor — como neste caso — e a ansiedade.
As descobertas também contribuem para a nossa crescente lista de razões para melhorar a quantidade e a qualidade do nosso sono — um dos desafios de saúde mais significativos dos nossos tempos tão frenéticos.
Conteúdo Revista FORBES
David DiSalvo.
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Horário de verão termina à 0h deste domingo.
Relógios deverão ser ajustados no dia 17, com o fim do horário de verão
À meia-noite da madrugada de sábado (16) para domingo (17), os moradores de dez Estados do Brasil devem atrasar seus relógios em uma hora, pois acaba o horário de verão.
O ajuste vale para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal).
Para os que gostam do horário de verão, uma má notícia. Essa pode ter sido a última edição da medida, já que um estudo do Ministério de Minas e Energia e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostra que não há economia significativa de eletricidade.
Desde 2017, o governo não divulga mais quanto é economizado em energia pelo horário de verão. porque, segundo o governo, o dado não é significativo.
Um estudo apontou queda na efetividade da iniciativa, já que o perfil do consumo de eletricidade não estava mais ligado diretamente ao horário, mas sim à temperatura. Os picos de consumo foram registrados nas horas mais quentes do dia.
No ano passado, o governo Temer chegou a cogitar o fim do horário, mas acabou decretando que os relógios fossem adiantados.
Segundo o Ministério de Minas e Energias, a continuidade ou não do horário de verão deve ser definida pela Casa Civil que, questionada, não respondeu até a publicação.
O horário brasileiro de verão foi adotado pela primeira vez em 1931, por Getúlio Vargas.
Confusão
Este ano, o horário de verão, que começa tradicionalmente em outubro, foi encurtado. O ex-presidente Michel Temer atendeu um pedido do Tribunal Superior Eleitoral para que o início do horário de verão não ocorresse entre o primeiro e segundo turno da eleição.
O Planalto chegou a informar que a pedido do Ministério da Educação, a entrada em vigor do horário seria adiada novamente, para dia 18 de novembro, a fim de não prejudicar provas do Enem, mas acabou decidindo manter a data de 4 de novembro.
As mudanças na data de início do horário de verão chegaram a causar confusão.
No dia 15 de outubro, usuários de telefone celular reclamaram de mudança de data automática do horário em seus aparelhos sem que a hora oficial do país tivesse sido alterada.

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Como adaptar o corpo ao fim do horário de verão?
Atrasar o relógio em uma hora no próximo fim de semana pode causar alterações na qualidade do sono e no funcionamento natural do organismo.
Com o fim do horário de verão no próximo fim de semana, à meia noite de domingo (17), os relógios deverão ser atrasados uma hora. Brasileiros residentes das regiões sul, sudeste e centro-oeste, regiões em que vigora o horário de verão, sentem os reflexos da mudança nos hábitos cotidianos.
Segundo especialistas, esta alteração no relógio afeta diretamente a qualidade do sono e o funcionamento natural do organismo.
"Sabe-se que o organismo sofre mais quando adiantamos uma hora do que quando atrasamos uma hora, pois estamos propensos a permanecer mais tempo acordados à noite do que acordar mais cedo, porém isso não é uma regra", atesta o médico clínico geral Sergio Pontes, da Aliança Instituto de Oncologia.
  Para evitar a perda de sono e a dificuldade de deitar no horário normal após esta mudança, é importante seguir algumas dicas. Algumas pessoas sentem muito pouco essas alterações de horário. Geralmente as mais sensíveis são os idosos e as mulheres por características individuais.
De acordo com o especialista, não existe uma definição ideal para um bom sono, mas existem hábitos que podem facilitar essa adaptação.
    Dias antes da mudança tente dormir 10 minutos mais cedo, gradativamente, para que o organismo não sinta a alteração abrupta de 1 hora;
    Evite a desidratação, pois a água também ajuda na disponibilidade de energia e evita o cansaço;
    No período da noite, evite atividades exageradas à noite, como exercícios intensos e leitura longa;
    Atividades físicas leves como caminhada e alongamento podem ajudar com um efeito relaxante;
    Próximo à hora de dormir, evite ingerir alimentos pesados e com estimulantes como: café, chocolate, chá preto e chá verde;
    Na hora de deitar, deixe o ambiente no quarto bem escuro, silencioso, com boa temperatura e confortável;
    Evite assistir TV ou usar celular e computador no quarto de dormir;
•    Além das alterações consideradas normais, caso surjam outros sinais e sintomas como ronco, insônia, apneia e sonolência excessiva diurna, além de hipertensão e arritmia, é importante procurar um médico do sono para uma avaliação adequada.


10 maneiras inteligentes de acabar com a correria.
O tempo voa. Lutamos diariamente para priorizar as coisas mais importantes. Planejamos, nos organizamos, corremos contra o tempo para dar conta de tudo – e ainda dormimos pouco.
No entanto, estamos sempre com a sensação de que o nosso dia não tem horas suficientes.
Dar uma olhada na agenda do dia durante o café da manhã ou verificar os últimos e-mails enquanto passeia com o cachorro é algo que tem se tornado extremamente comum, mas pode ser pouco saudável.
Ao dirigir, você costuma procurar a faixa com menos carros para ir mais rápido? Já vestiu suas roupas de trás para frente por conta da correria? Já esqueceu de fazer algo por ter muitas outras coisas para fazer?
Você pode estar sofrendo da famosa doença da pressa, definida como um mal-estar que faz com que a pessoa se sinta, de certa forma, incapaz de dar conta das tarefas e, por causa disso, tende a realizá-las cada vez mais rápido e a se atrapalhar com os atrasos.
A doença foi reconhecida pelos cardiologistas Meyer Friedman e Ray Rosenman, e está altamente relacionada com o “medo de perder alguma coisa”. A síndrome pressiona e ultrapassa o grau de comprometimento.
Crescer e obter um melhor desempenho nas esferas diárias requer, além de um trabalho árduo, muito tempo.
Fazer com que as coisas aconteçam é ótimo, e dá ao nosso cérebro uma boa dose de dopamina.
Manter-se ocupado e fazer uso completo de nossos talentos a fim de alcançar nossos objetivos é algo super almejado. Mas, ao lidar diariamente com a correria e a pressa, nosso corpo começa a liberar o cortisol, hormônio do estresse, que a longo prazo pode causar depressão.
A superestimulação pode deixar nossas mentes cansadas, ansiosas, e nos faz mais propensos à irritabilidade e incapazes de relaxar.
O tempo é uma fonte finita e, infelizmente, não renovável.
Consequentemente, acabamos passando a nossa vida sem saber usar o nosso tempo e passamos grande parte dele correndo de um lado para o outro.
Veja, na galeria abaixo, algumas maneiras de driblar a pressa do cotidiano:
1. Acorde com tempo suficiente para tomar café da manhã
Os hábitos de vida “corridos” perduram a vida inteira. Em casa, eles podem até mesmo dificultar o relacionamento com a família.
Quando acordamos já incomodados com o som do despertador e começamos o dia de mau humor, abrimos a porta para a pressa e para a falta de controle.
Acordar atrasado aumenta a nossa tensão e faz com que deixemos as pessoas ao nosso redor apressados também. Adiantar o despertador em 20 minutos e garantir um bom café da manhã pode ajudar você a começar o dia sem a pressão.
2. Chegue sempre com cinco minutos de antecedência
Chegar sempre atrasado pode não ser encarado pelos outros como irresponsabilidade.
Chegar com cinco minutos de antecedência, ao contrário, oferece estrutura suficiente para você se sentir no controle de seu próprio tempo. Além disso, ajuda na concentração das próximas tarefas, em vez de se atrapalhar com o dia.
3. Conte até cinco antes de pegar seu celular
A verdade é que os celulares são, de fato, extensões de nossos dedos. E é assim que funciona. Toda a nossa vida profissional e uma grande parte da nossa vida pessoal também está incorporada à tela.
Não queremos que as pessoas pensem que estamos disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana, mas verificamos nossa caixa de mensagens o tempo todo.
Queremos seguir padrões saudáveis de “desintoxicação digital”, mas temos problemas para relaxar sem estar conectados.
Não se trata de evitar ou reduzir nosso relacionamento com a tecnologia, mas sim de tomar decisões conscientes sobre nosso tempo e as razões que nos mantêm online.
Contar até cinco antes de pegar seu smartphone pode ajudá-lo a se tornar mais atento com isso.
4. Dirija sempre no limite de velocidade
Pode parecer um pouco louco, mas é super útil. Não apenas evita algumas multas de trânsito, como também aumenta a bondade em relação às pessoas.
Ao desacelerar, conscientemente, você diminuirá sua tendência de buzinar, o que tem um impacto terrível em seu humor e níveis de autocontrole. Seja gentil com o farol amarelo e faixa de pedestres.
5. Dê um fim na tarefa menos importante do seu dia
As listas de afazeres nos ajudam a priorizar o que é realmente urgente e importante e a manter o foco nessas tarefas sem se distrair com o resto das coisas.
Mas é bem comum nos sentirmos apressados, porque assumimos muito mais do que podemos administrar. Descobrir a tarefa menos importante do dia é um hábito muito saudável, que vai ajudá-lo a administrar seu tempo com mais precisão, sem estresse.
6. Fale com um familiar pelo menos uma vez na semana.
Não importa com quem você esteja conversando, o importante é sempre deixar um tempinho para pessoas importantes e relacionamentos.
É muito comum seguir a vida sentindo falta das pessoas que vemos somente no Natal. Encontrar tempo para quem é essencial para nós é crucial para garantir controle sobre nossas vidas.
7. Pare de dizer que não tem tempo
Quando você diz para alguém que não tem tempo, o que você realmente quer dizer, por mais que não saiba, é que aquela pessoa ou tarefa não é importante o suficiente.
Tudo aquilo que falamos atua diretamente nas nossas ações e, de certa forma, define nossas prioridades reais. Talvez esteja na hora de repensarmos se estamos encontrando tempo para as coisas mais importantes.
8. Aprenda a identificar suas zonas de estabilidade.
A estabilidade nos deixa mais seguros e relaxados. Podem ser coisas, pessoais, objetos ou até mesmo ideias que o protegem ou o defendem do mundo exterior.
Em casa, um abraço de seus familiares, um bom café na esquina ou aquele filme que sempre faz com que você ria são perfeitos para serem vividos regularmente, fazendo com que você se desligue e se recupere.
9. Medite
A técnica de mindfulness não é mais suficiente. Não se trata apenas de parar para pensar por um tempo e, rapidamente, voltar à rotina.
Trata-se de refletir sobre nós em um contexto de espaço e tempo, a fim de garantir melhores decisões tanto para nós mesmos, quanto para todos aqueles ao nosso redor.
10. Pense a longo prazo. Imagine o mundo em 100 anos
Por mais rudimentar que seja, daqui a 100 anos você, provavelmente, estará morto. Refletir com frequência em torno dessa realidade pode ajudar a conduzir seus dias com outras perspectiva, garantindo que esteja se concentrando em coisas que realmente importam.
Paloma Cantero Gomez.
Conteúdo Revista FORBES


Por que dormir nu faz bem para a saúde e o bolso.
Como apenas 8% das pessoas dormem sem roupa, a maioria delas pode descobrir os benefícios desse hábito.
E se eu dissesse que, com apenas 10 segundos por dia, você pode descansar melhor, ganhar mais dinheiro, reduzir o estresse e perder peso?
Embora existam inúmeras estratégias por aí para ajudá-lo a melhorar nessas áreas, nenhuma é tão simples — e muitas delas ainda são menos eficientes — do que dormir nu.

Como apenas 8% das pessoas dormem sem roupa, a maioria delas pode descobrir os benefícios desse hábito.
Veja, na galeria de imagens a seguir, 4 motivos para deixar o pijama de flanela de lado na hora de dormir:
1. Você dorme melhor quando está nu
É fato que o sono de qualidade é bom para o cérebro, mas uma pesquisa recente da Universidade de Rochester demonstra exatamente por que isso acontece.
O estudo descobriu que durante o sono o cérebro remove proteínas tóxicas dos neurônios que são subprodutos da atividade neural quando você está acordado.
O problema é que essa remoção só pode ser adequada quando o sono é de qualidade.
Quando você não consegue dormir profundamente e o sono não é de qualidade, as proteínas tóxicas permanecem nas células do cérebro, causando estragos e, por fim, prejudicando a sua capacidade de pensar – o que inclui processar informações e resolver problemas -, aumentando a reatividade emocional e diminuindo a criatividade.
Pesquisadores da Universidade de Amsterdã descobriram que diminuir a temperatura da pele aumenta a profundidade do sono e reduz o número de vezes que você acorda durante a noite.
Despir-se na hora de dormir é uma ótima maneira de diminuir a temperatura da pele sem alterar a do quarto.
2. Dormir nu reduz o estresse
Nós todos sabemos que o estresse prolongado é ruim. Ele suprime o sistema imunológico e aumenta o risco de doenças cardíacas, depressão e obesidade, além de diminuir o desempenho cognitivo e reduzir os níveis de cortisol.
O descanso adequado ajuda a restaurar os níveis normais de cortisol, o que ameniza o estresse, independentemente do que aconteça ao seu redor.
Logo, dormir nu ajudará você a ter uma boa noite de sono.
3. Dormir nu é mais saudável
Dormir nu tem uma série de benefícios para a saúde, incluindo a ajuda na perda na peso. Um estudo conduzido pelos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA descobriu que manter-se frio durante o sono acelera o metabolismo, uma vez que o corpo consome mais gordura para deixá-lo aquecido.
A gordura marrom produz calor ao queimar calorias (300 vezes mais calor do que qualquer órgão do corpo), o que aumenta o metabolismo durante todo o dia e ajuda a perder peso.
Além dos efeitos metabólicos de dormir nu, a remoção da roupa melhora a circulação sanguínea, o que é bom para o coração e os músculos.
Além disso, sono de qualidade aumenta a liberação do hormônio do crescimento e da melatonina, ambos com benefícios antienvelhecimento.
4. dormir nu aumenta a autoconfiança.
Autoconfiança não só aumenta o bem-estar, mas também é o pilar do sucesso. Ela é o impulso para tentar coisas novas, enfrentar desafios e perseverar diante das adversidades.
Um estudo da Universidade de Melbourne descobriu que pessoas confiantes ganham salários mais altos e são promovidas com mais frequência do que seus colegas menos confiantes.
Dormir nu deixa você mais confortável com sua própria pele. Conforme seu conforto aumenta, sua autoestima e confiança aumentam também.
Travis Bradberry.
Conteúdo Revista FORBES.


8 ideias de lanches antiestresse para levar ao trabalho.
Lidar com o estresse no ambiente de trabalho é sempre difícil. Por mais que você não demonstre, seu cérebro pode estar lutando com altas cargas de hormônio e pensamentos que causam ansiedade.
Quando o estresse se torna crônico, o cérebro começa a cobrar mais energia do corpo e por isso muitas pessoas acabam descontando a ansiedade na comida.
Quando há um consumo exagerado de alimentos cheios de açúcar, sal e gorduras ficamos mais expostas à doenças como hipertensão e diabetes.
Charlotte Watts, co-autora do livro ‘Comidas de Bom Humor’, fez uma análise dos laços emocionais desencadeados por alguns alimentos.
Segundo ela, os mais indicados para os momentos de grande estresse são aqueles que ajudam a matar a vontade de comer doce e a equilibrar a concentração de açúcar no sangue.
Os alimentos que conseguem amenizar os sintomas do estresse são aqueles que possuem boas fontes de proteínas e gorduras. Além deles, também ajudam os compostos como vitaminas do complexo B, zinco e magnésio.
Confira abaixo dicas dadas por nutricionistas de alimentos para te ajudar a desestressar:
Cacau
Contém fitoquímico especial para diminuir o cortisol, que é o hormônio do estresse. “Para levar de lanche, uma boa ideia é derreter o chocolate 70% cacau no iogurte natural e bater com morango.
Isso vai criar um pudim delicioso que pode ser armazenado por até 4 dias na geladeira”, dá a dica a nutricionista Aline Quissak.
Banana
“Quando associada à nozes e pasta de amendoim 100% integral, forma uma mistura que melhora o foco e a concentração, ajudando também no aumento da produtividade no trabalho”, diz a nutricionista Aline Quissak.
Para levar para o trabalho, a dica é misturar em um potinho a banana com pasta de amendoim e nozes + canela.
Aveia + iogurte
“Essa combinação contém triptofano e vitaminas B, que formam a serotonina quando combinados, que é o hormônio da felicidade e bem estar”, diz a doutora.
Chá Branco
Esse chá é cheio de energia. Ele possui cafeína e uma outra substância que dão um pique e ajudam a manter o foco.
A dica da nutricionista Aline Quissak é acrescentar um sache de frutas vermelhas ou até mesmo de hortelã, para auxiliar na digestão, já que o estresse mexe muito com nosso intestino.
Chips de coco
Alimento com bom potencial de concentração de gorduras que contém substâncias que fornecem energia rapidamente e ajudam a acelerar o metabolismo.
Abacate
As gorduras dessa fruta trazem calmaria e diminuem a vontade de comer doce ou ‘fast foods’.
Frutas cítricas
“Ricas em vitamina C e vitaminas do complexo B, contribuem para o bom funcionamento do sistema nervoso e auxiliam na redução do cortisol (hormônio do estresse).”, diz Michele Troitinho, nutricionista do Kurotel.
Tapioca
“É preciso se atentar por ser um alimento que não pode ser consumido em excesso, já que quando a tapioca se torna farinha ela passa a ter um índice glicêmico diferente da mandioca.
Para retardar esse índice elevado, oriento consumir junto a algum grão como a chia, por exemplo.”, explica oo nutricionista Bruno Takatsu.
Natalia Maruyama.  © Eva-Katalin. Fotos: © Fornecido por Abril Comunicações S.A. –
Revista CLAUDIA.
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C-level: como negociar e conseguir um bom aumento salarial.
Como executivo de uma empresa, é necessário reconhecer seu impacto nos negócios
O salário de profissionais do nível C-level (expressão inglesa utilizada para descrever executivos do alto escalão de uma empresa), costuma ser associado ao seu próprio senso de valor e autoestima.
Com o amadurecimento de suas habilidades como chefe de experiência, um dos benefícios é ser recompensado pelas contribuições que fez para ajudar sua empresa a crescer e prosperar.
Minhas dicas não são direcionadas necessariamente para a remuneração de membros da diretoria. Meu foco neste artigo é a liderança, a mentalidade e a comunicação de seus valores.
Para quem está prestes a renegociar sua posição C-level ou remuneração atual, veja, na galeria de fotos abaixo, três passos para você avançar rapidamente e garantir um salário maior:
1. Pense rapidamente em 30 benefícios que você gera à empresa
Pode parecer bobo para um executivo do alto escalão, mas não estou exagerando ao dizer que a maioria de nós (incluindo CEOs) não tem a objetividade necessária para avaliar com precisão o nosso valor dentro da empresa.
Seja em maior ou menor escala, costumamos minimizar o nosso trabalho do dia-a-dia.
Um exercício criativo, como definir cerca de 30 palavras associadas às suas contribuições positivas, fará com que sua memória trabalhe para lembrar os benefícios que gerou à empresa.
Entender seu valor é um processo contínuo, não um evento único. Toda vez que você se vir examinando uma nova oportunidade ou enfrentando um novo desafio, garantir que seu currículo esteja profissionalmente escrito é fundamental.
É importante ter em mente que, para conseguir um aumento salarial, pode ser necessário mudar de empresa.
No entanto, você pode se surpreender ao descobrir que seu chefe atual está disposto a o promover ou lhe oferecer um salário maior. Para defender sua proposta, você terá de demonstrar os 30 principais benefícios à empresa.
Benefícios não são atividades que você exerce, mas sim o que você consegue ao realizá-las. A maioria dos executivos está acostumada a atualizar o currículo com uma lista de “tarefas”, sem explicar o que acontece quando elas são feitas.
Como executivos, devemos treinar nossos cérebros para pensar além da ação em si e explorar o impacto. Isso é fundamental para explicitar por que você merece ser contratado por uma nova empresa, promovido ou gratificado com um aumento.
2. Crie uma frase de impacto, distinguindo o seu trabalho do restante
Você consegue descrever toda a sua genialidade em apenas uma frase? O meu slogan, por exemplo, é: “Eu elaboro currículos para os principais executivos do mundo”. É uma mensagem clara e sucinta que captura a atenção dos meus clientes.
Qual é o seu slogan? Qual é o seu super poder especial?
A frase que escolher deve sempre ter como base as métricas que demonstram a sua experiência.
O que significa que suas realizações precisam ser registradas para serem compartilhadas quando necessário.
Na maioria das vezes, realizações vêm em forma de números, surgem com a antecipação de um erro, levam a negociações favoráveis ou inspiram a equipe a melhorar sua performance.
Um exercício fantástico a ser feito é pensar no impacto que você causou. Digamos que você tenha liderado algumas divisões de uma empresa.
Pergunte a si mesmo: o que aconteceu quando eu estava na liderança?
Pense em dinheiro, crescimento, equipes, parcerias e tecnologia, faça um brainstorm das coisas que fez.
Vale reforçar que esse é um músculo que você deve exercitar regularmente para passar a pensar sobre as atividades que exerce de forma grandiosa.
Provavelmente, uma ou duas conquistas logo virão à mente, mas você terá uma surpresa descobrindo que está provocando um grande impacto.
3. Peça por mais
Geralmente, damos mais valor para coisas que “custam” mais. Ou seja, quando você passa a notar outros aspectos da profissão, é possível que seja atraído por uma posição ou empresa que compartilhe dessa nova mudança de percepção.
Essa não é uma regra especial de atração, é simplesmente explorar e definir uma nova crença e a colocar em prática.
É importante considerar uma determinada escala. Por exemplo, nos EUA, em uma empresa avaliada em US$ 50 bilhões, a maioria dos executivos tem um salário anual na casa do milhão.
Existem calculadoras de salário online que podem ser úteis em relação a esses pontos-chave.
Além disso, considere negociar uma participação acionária ou um bônus com base no potencial de crescimento ou de venda antecipada.
É no momento que uma empresa fala com você sobre dinheiro que deve responder de forma a demonstrar suas habilidades de liderança. Ser um bom líder no processo de entrevista e negociação aumentará seu valor aos olhos de seu público.
Ao discutir sobre sua remuneração, certifique-se de não deixar a conversa ficar saturada, mencionando a questão em momentos além do necessário.
Quando a oferta é feita, é um ótimo momento para continuar se comunicando como o líder que é. Mantenha o foco positivo. Peça um tempo para analisar a oferta.
Demonstre entusiasmo, mesmo que não seja exatamente o que esperava. Reserve um tempo para pensar em cada ponto que deseja negociar. E, finalmente, volte a negociar com o mesmo entusiasmo de antes.
Na hora de ser entrevistado para um cargo em uma nova empresa, a maioria dos profissionais não apresentam a mesma autoridade que manifestam como executivos.
Quando você começa a entender que está realmente no controle da situação, inicia uma reação em cadeia que pode abrir portas para mais satisfação no trabalho, mais potencial de sucesso e mais dinheiro.
Mary Elizabeth Bradford.
Conteúdo: Revista FORBES.