A estratégia mental que pode te ajudar a ser bem-sucedido em uma negociação.
Criar um parâmetro pode ajudar a se dar bem em uma negociação.
Negociar um salário, uma compra, um acordo, pode não ser nada fácil. Há quem tenha um talento nato para a negociação, na verdade.
Mas a maior parte das pessoa precisa se preparar e criar estratégias para enfrentar diferentes cenários.
Uma pesquisa feita pelos especialistas em comportamento corporativo Michael Schaerer, Martin Schweinsberg e Roderick Swaab, e publicada pelo Journal of Personality and Social Psychology, propõe simulações mentais para enfrentar uma negociação de forma exitosa. 
São alternativas psicológicas, ou "truques mentais", que podem ajudá-lo a se sentir mais poderoso sentado à mesa.
"Negociadores com boas alternativas (de negociação) tendem a ter aspirações mais altas", disse Michael Schaerer à BBC News Mundo, serviço da BBC em espanhol.
"Esses métodos nos ajudam a ser mais ambiciosos", disse Schaerer, pesquisador da Singapore Management University, em Cingapura.
Por exemplo, uma pessoa poderia mentalizar um "piso imaginário" até o qual se pode ir em uma negociação, ou seja, uma oferta abaixo desse parâmetro mental não será aceita: "não posso aceitar uma proposta menor que a minha".
Depois de realizar um estudo com 2,5 mil profissionais do mercado e mestrandos em administração de empresas, os pesquisadores concluíram que esse método mental - criar uma base fictícia de comparação - realmente funciona.
Eles alertam que essa alternativa fictícia deve ser realista - dentro de um valor realmente viável. Caso contrário, ou seja, se o parâmetro for muito difícil de ser alcançado pela proposta real, o tiro pode sair pela culatra e você ficará decepcionado - ou perderá o "jogo".
É importante pensar em um parâmetro razoável - não adianta imaginar uma proposta muito difícil de ser alcançada
Fazer a primeira proposta pode ser bom?
      O benefício da estratégia só dá certo se o negociador fizer a primeira oferta e a outra parte não tenha seu próprio parâmetro: a estratégia só funciona se apenas uma das partes usá-la.
"Estudos têm mostrado que, em muitos casos, é melhor fazer a primeira proposta porque ela define o início da negociação já em um patamar mais alto", diz Schaerer.
"Parte da nossa pesquisa sugere que o efeito da primeira oferta é extraordinariamente forte em diferentes situações", afirma o pesquisador.
No entanto, existem circunstâncias em que é melhor esperar que o oponente faça o primeiro movimento.
Essa estratégia funciona, por exemplo, quando você não sabe exatamente quanto é a média salarial de determinado emprego. "Normalmente é possível descobrir informações sobre isso para pensar em uma oferta satisfatória e razoável", diz Schaerer.
Os riscos da imaginação.
Para especialistas, mentir sobre proposta maior de outro empregador pode dar errado
A pesquisa mostrou que "a simulação mental pode também impedir um acordo quando as posturas das partes são difíceis de conciliar".
      Isso ocorre quando não há um terreno comum para discutir. Por exemplo, quando um vendedor fixa um preço que o comprador não pode alcançar.
E uma mentirinha?
Schaerer não concorda que seja bom criar uma "mentirinha" bastante usual em entrevistas de emprego: dizer que outra empresa ofereceu um salário maior.
"Ainda que uma mentira possa ajudar a conseguir um acordo a curto prazo, normalmente nós negociamos com várias pessoas ao longo do tempo", o que poderia complicar a sustentação de mentiras, explica o pesquisador.
Pode haver um risco maior: negociar com alguém que conhece pessoas da empresa que você indicou ter oferecido uma oferta maior. "Se a mentira é descoberta, o dano à reputação pode ser nocivo", diz Schaerer.
Segundo o pesquisador, essa jogada pode funcionar para aqueles que adoram o risco.
O problema é que, mais cedo ou mais tarde, pode acontecer de os mentirosos serem descobertos se repetirem a estratégia.
Conteúdo: BBC NEWS BRASIL.
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Cinco maneiras de aumentar seu nível de energia sem ter que tomar remédios.
Poucas pessoas não passam por fases em que se sentem totalmente esgotadas.
Façamos o que for, a sensação é sempre a mesma: cansaço.
Se você já descartou qualquer problema médico, pode tentar fazer pequenas mudanças na sua rotina para aumentar seu nível de energia.
A BBC Mundo consultou publicações de especialistas e te apresenta algumas recomendações.
1. Aprenda a pisar no freio
Sobrecarregar-se de atividades pode ser tentador e mais ainda tentar executá-las em pouco tempo. Isso pode ser contraprodutivo e acabar reduzindo sua energia.
O segredo está não apenas em dividir as tarefas, mas também em espalhá-las ao longo do dia e, se possível a semana.
"Em vez de queimar a 'vida útil' da sua bateria em duas horas, distribua as tarefas pela manhã, tarde e noite, sem esquecer-se de tirar momentos de descanso e de comer entre elas."
Esse é um dos conselhos da publicação especializada em saúde da Escola de Medicina da Universidade de Harvard, a Harvard Health Publishing.
De acordo com o serviço de saúde do Reino Unido, o NHS, "o estresse consome muita energia".
Por isso, recomenda que introduza em sua rotina diária atividades que te relaxem, desde ouvir música e ler até ver seus amigos.
"Tudo que te relaxa melhora a sua energia", indica a organização.
2. O segredo pode estar em fazer exercícios ou em tirar uma sesta
Ainda que sejam coisas opostas, fazer exercícios ou tirar uma sesta podem ter efeitos mágicos para aumentar a energia.
Não há nada mais reconfortante para o corpo e a mente do que uma sesta curta, de 20 ou 30 minutos, quando se está esgotado. No entanto, a Escola de Medicina de Harvard faz uma advertência.
"Se você está tendo problemas para dormir à noite deve saber que tirar sestas pode piorar a insônia."
Se for seu caso, a alternativa é mexer-se. Levante-se e caminhe pelo quarteirão", diz o centro educativo.
Talvez estejas pensando que a última coisa que quer fazer quando está cansado é um exercício. Claro, você está esgotado!
Mas, como lembra o serviço de saúde britânico, o exercício regular fará você se sentir menos cansado a longo prazo e isso te fará ter mais energia.
"Mesmo uma caminhada de 15 minutos vai impulsionar sua energia e os benefícios aumentarão à medida que a atividade física se torne mais frequente."
Recomenda-se começar com pequenas sessões de exercício e ir aumentando a duração com o passar do tempo, "até que alcance o objetivo recomendado de duas horas e meia semanais de exercício aeróbico de intensidade moderada, como andar de bicicleta ou caminhar rapidamente", diz a organização britânica.
E se o cansaço está tendo impacto na sua capacidade de concentração e você acha que está afetando seu rendimento mental, o exercício físico também faz parte da solução porque "tem impacto imediato no cérebro".
É assim que explica a neurocientista Wendy Suzuki em sua palestra no TedTalk.
"Um único exercício que a pessoa faz já aumenta imediatamente os níveis de neurotransmissores, como dopamina, serotonina, e noradrenalina.
Isso incrementa o estado de ânimo logo após o exercício. Meus pesquisadores mostraram que um só exercício pode melhorar sua capacidade de adaptação e concentração, e essa melhora na concentração durará por pelo menos duas horas", disse a especialista.
3. Não se apoie nos suplementos
Há uma grande variedade de suplementos que prometem elevar seus níveis de energia e até se autodenominam "antienvelhecimento".
"Não há provas de que funcionem", diz a Universidade de Harvard. E, em alguns casos, "os efeitos secundários são um ponto de interrogação".
De acordo com a Harvard Health Publishing, o suplemento de ferro, por exemplo, "só te oferece energia se você tem uma clara deficiência, algo que um médico pode detectar com um exame de sangue".
Do contrário, diz, não é necessário que tome. Esteja consciente de que consumir ferro em excesso pode ser danoso.
A revista lembra que há alimentos ricos em ferro, como carne vermelha, legumes verdes e cereais.
Outro exemplo é a família de vitaminas B: B1, B2, B6, B12.
De acordo com o NHS, a maioria das pessoas não precisa tomar suplementos vitamínicos para melhorar seus níveis de energia.
"É possível obter todas as vitaminas e minerais necessários com uma dieta saudável e equilibrada."
No entanto, há pessoas que podem ter insuficiência dessas vitaminas e precisem de suplemento. Daí a importância de se consultar com um médico antes de tomar qualquer suplemento.
4. Não caia na armadilha do doce
Seja uma pessoa sábia na hora de decidir que combustível vai te abastecer.
"Um pãozinho açucarado te dará muitas calorias, mas seu corpo terá que metabolizá-las rapidamente e você pode acabar com fadiga", diz a universidade.
Melhor pensar em alternativas.
"Você manterá um nível de energia mais estável se comer proteínas magras e carboidratos não refinados. Tome um iogurte com nozes, passas e mel. Dessa maneira, seu corpo absorverá a mistura de carboidratos e proteínas gradualmente."
A publicação de Harvard também recomenda que não pule refeições, para que o corpo receba a nutrição de que precisa ao longo do dia.
O serviço de saúde britânico concorda. "Se comer em horários regulares, será mais fácil manter os níveis de energia."
"Tente consumir três refeições por dia. Se for necessário, coma um lanche entre as refeições, como uma fruta ou um iogurte com poucas calorias", acrescenta.
De acordo com a instituição britânica, uma boa forma de combater o cansaço é "comer comidas regularmente e lanches saudáveis a cada três ou quatro horas, em vez de refeições grandes em menor frequência".
Também adverte que não há um alimento, incluindo aqueles tais "superalimentos", que por si só compensam uma dieta pouco saudável.
"Não há provas de que um só alimento possa proporcionar um aumento de energia", diz.
5. Cuidado com a cafeína.
Ainda que muitos de nós sintamos seu efeito imediatamente e não consigamos pensar em passar um dia sem ele, o café está na mira de muitos especialistas.
Royal College of Psychiatrists, instituição acadêmica de psiquiatria, recomenda que qualquer pessoa que se sinta cansada elimine a cafeína.
E diz que o melhor é "deixar de tomar gradualmente bebidas com cafeína durante três semanas".
Lembra que a cafeína não só está no café e no chá, mas também em bebidas energéticas e gasosas.
"Tente não consumir cafeína por um mês para ver se se sente menos cansado sem ela", indica o serviço.
A instituição também recomenda beber água.
"Às vezes você se sente cansado simplesmente porque está ligeiramente desidratado", explica.
Conteúdo: BBC BRASIL.
RedaçãoBBC News Mundo.


10 coisas que as pessoas não entendem sobre a vida de quem sofre de depressão.
Existem muitos estereótipos relacionados à depressão, de não conseguir sair da cama a chorar o dia todo. Mas quem sofre da doença diz que ela se manifesta de várias formas, muitas vezes diferentes do que imaginamos ou vemos em filmes ou na mídia.
Por causa dessas concepções erradas, quem não lidou com depressão não entende a doença em todas as suas nuances. Por exemplo, sair da depressão não depende de força de vontade.
Você pode se recuperar e administrá-la, mas ela pode voltar a qualquer momento. E é perfeitamente possível estar deprimido e ainda assim curtir a companhia dos amigos.
Curioso sobre os outros mitos sobre a depressão? Especialistas e pessoas que convivem com a doença explicam tudo abaixo:
Você pode estar deprimido, mas não parecer triste.
“É um equívoco achar que depressão significa estar triste o tempo todo. Sim, a tristeza persistente é um sintoma, mas apenas um de uma gama de emoções, ou falta delas, para quem sofre de depressão”, diz Helena Plater-Zyberk, co-fundadora do Supportiv, uma rede de apoio para pessoas que sofrem de depressão.
Ela acrescenta que pessoas com depressão experimentam várias emoções, inclusive alegria.
Mike Veny, autor e palestrante sobre o tema, concorda. “As pessoas ficam confusas quando conhecem alguém sorridente e confiante, mas que ao mesmo tempo sofre de depressão”, afirma ele.
Veny diz que uma aparência positiva e otimista não significa que a pessoa, por dentro, não esteja passando por dificuldades para manter a vida sob controle.
Não existe uma chave de liga e desliga para sentir-se melhor.
“O maior equívoco sobre a depressão é que você consegue melhorar só à base de força de vontade”, diz Samantha Waranch, relações-públicas de Los Angeles.
Ela afirma que é frustrante perceber que as pessoas acham que a depressão “é coisa da sua cabeça” e que pode ser combatida com “pensamentos felizes, com a companhia dos amigos ou com atividades físicas”.
“Exercícios ajudam, mas acho que quem nunca passou por depressão não entende que é uma doença, um desequilíbrio químico que está além do seu controle”, diz Waranch.
O estresse não é o único gatilho da depressão.
“As pessoas acham que a depressão é precipitada por algo ruim que aconteceu”, diz Katie Leikam, dona do True You Southeast . “Sim, ela pode ser causada por luto, mas às vezes você acorda um deprimida um dia sem conseguir apontar a razão exata.”
A psiquiatra Melissa Pereau, diretora do Loma Linda University Behavioral Medicine Center, diz que a depressão pode ser uma doença altamente genética, envolvendo neurotransmissores químicos no cérebro. Episódios de depressão que duram semanas ou meses podem acontecer sem motivo particular.
“Perguntar ‘por que você está deprimido’ pode ser tão frustrante quando dizer ‘você deveria tentar ser mais positivo’”, diz Pereau.
O isolamento nem sempre é a melhor solução.
Don Mordecai, líder nacional de saúde mental e bem-estar da Kaiser Permanente, diz que dar um alô para pessoas queridas de vez em quando ajuda muito.
“Você pode dizer algo como ‘Estou aqui para qualquer coisa. O que posso fazer para ajudar?’ ou ‘Depressão é um problema de saúde que pode ser tratado. Já conversou com seu médico?’”, afirma Mordecai. Você pode ficar surpreso com a resposta positiva a uma oferta dessas.
Os sintomas não são iguais para todo mundo.
“A depressão é diferente dependendo da pessoa”, diz Tameka Brewington, psicoterapeuta e dona do Real Talk Counseling. “Algumas pessoas querem dormir o tempo todo, outras não dormem o suficiente. Algumas se isolam, outras agem de forma hostil ou agressiva.”
Como a depressão se manifesta de maneiras diferentes, Brewington diz que é importante ter em mente que cada pessoa sofrendo da doença tem necessidades diferentes.
Os remédios demoram para fazer efeito.
Os remédios podem ajudar a aliviar os sintomas da depressão, mas não vão melhorar as coisas do dia para a noite. Eles demoram para fazer efeito. “Doenças crônicas exigem tratamentos crônicos”, diz Michael Genovese, psiquiatra e diretor médico da Arcadia Healthcare.
Mesmo quando o remédio ajuda a controlar os sintomas, é importante continuar tomando as doses prescritas até seu médico aprovar uma eventual redução. “Vi muitos pacientes começando o tratamento e parando com os remédios abruptamente quando se sentem melhor. É um erro”, diz Genovese.
Ele recomenda fazer um plano de longo prazo com seu médico. “Avalie suas opções somente depois de ter investido um tempo significativo no tratamento”, afirma ele.
É fácil deixar a depressão passar despercebida.
Além da tristeza, a depressão pode se manifestar fisicamente. Pessoas deprimidas podem ter alterações de apetite, pouca energia, letargia, dificuldade de concentração, problemas de memória e pouca libido.
“Muitas vezes esses sintomas são atribuídos a outras doenças, e a depressão pode ficar sem tratamento durante anos”, diz a psicóloga Zainab Delawalla.
A falta de diagnóstico adequado pode ser frustrante, e quem sofre da doença pode passar por vários médicos antes de finalmente receber os cuidados adequados.
Sofrer de depressão não significa ser fraco.
A ideia de que só pessoas “fortes” não sofrem de doenças mentais é um dos maiores equívocos em relação à depressão, diz Kelan Kline, autor do blog The Savvy Couple junto com sua mulher.
“Me considero uma pessoa superforte – superpositiva o tempo todo”, diz ele, observando que “a depressão pode atingir qualquer pessoa, a qualquer momento, por mais forte que você seja”.
L’Tomay Douglas, coach e fundadora da Brand Me Beautiful Inc., diz que muita gente acha erroneamente que quem sofre de depressão é preguiçoso.
“Fui diagnosticada com depressão clínica em 2003 e ouvi muitas vezes: ‘Você precisa levantar do sofá e fazer alguma coisa’”, diz Douglas. “O que essas pessoas não sabiam é que eu continuava viva e respirando, apesar da escuridão que tentava me sufocar e pensar em acabar com tudo.”
Remédios não são a única opção de tratamento.
Sydney Williams, que escreve sobre sua experiência de recuperação de um ataque sexual em seu site, Hiking My Feelings, diz que lutar contra a depressão envolve mais que tomar remédios.
“Nem todo mundo quer tomar remédios para administrar a doença, e algumas pessoas não têm acesso a antidepressivos”, diz Williams. Ela ressalta a importância de explorar vários tratamentos. Isso pode incluir terapia tradicional, mudanças de estilo de vida (no caso de Williams, fazer trilhas) e outras opções.
A depressão não tem prazo determinado.
“Depressão não é um negócio agora/depois ou doente/curado”, diz a assistente social Lynn R. Zakeri. Ela diz que “muita gente que passou pela experiência acha que o risco de voltar ao fundo do poço é muito real, pois elas já conhecem o caminho”.
Leikam acrescenta que a depressão clínica dura pelo menos duas semanas, mas “você pode passar por períodos em que está tudo bem, e de repente ela pode voltar”.
*Este texto foi originalmente publicado no HuffPost US e traduzido do inglês.
Fotos:© Rawpixel via Getty Images
Nicole Pajer.
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A demência é uma síndrome causada pelo declínio progressivo da capacidade intelectual do indivíduo. A condição é caracterizada perda da capacidade de memorizar, resolver problemas cotidianos e, por isso, interfere nos relacionamentos e atividades sociais e profissionais do paciente.
Demência em idosos
Causas                       
De acordo com o site médico WebMD, as causas mais comuns de demência incluem:
    Doenças neurológicas degenerativas (Alzheimer, Parkinson, entre outros)
    Vasculopatias (distúrbios que afetam a circulação sanguínea no cérebro)
    Lesões cerebrais causadas por acidentes, quedas, concussões, etc.
            Infecções do sistema nervoso central (meningite, HIV, entre outros)
    Uso prolongado de álcool ou drogas
    Certos tipos de hidrocefalia, um acúmulo de fluido no cérebro
Tipos
A demência pode ser dividida em dois grupos, com base em qual parte do cérebro é afetada. As demências corticais acontecem por causa de problemas no córtex cerebral, a camada externa do cérebro, que desempenha papel crítico na memória e na linguagem.
As pessoas com esses tipos de demência geralmente têm perda de memória grave e não conseguem se lembrar de palavras ou entender a linguagem.
As demências subcorticais acontecem por causa de problemas nas partes do cérebro abaixo do córtex. Pessoas com a condição tendem a mostrar mudanças na velocidade de raciocínio e capacidade de iniciar atividades. Normalmente, quem sofre deste tipo de demência não tem esquecimento ou problemas de linguagem.
Sintomas de demência
Sintomas iniciais      
Os primeiros sinais de demência são:
    Episódios de falha de memória aparentemente inocentes;
    Esquecimento de compromissos, de conversas recentes e do lugar em que objetos estão guardados.
As manifestações iniciais, portanto, muitas vezes são encaradas apenas como cansaço ou distração comuns ao processo de envelhecimento.
Sintomas severos
Com o tempo, a demência se agrava e passa a apresentar sinais mais preocupantes, como:
    Dificuldade para executar tarefas ou encontrar o caminho de casa;
    Incapacidade de expressar ideias ou sentimentos;
    Inabilidade para acompanhar conversações;
    Isolamento.
O idoso que sofre de demência ainda poderá se tornar:
    Passivo
    Desconfiado
    Irritável
    Agressivo
Tratamento
Aos primeiros sinais de demência, as medidas recomendadas visam, inicialmente, reduzir o estresse psicológico causado pela condição, antes mesmo da prescrição de medicamentos.
Terapias com música, dança e exercícios físicos podem diminuir a agitação, a ansiedade e a intensidade dos ataques agressivos
As atividades ainda revitalizam as funções intelectuais, promovendo bem-estar e normalização do sono.
Medicamentos
Quando o paciente não mais consegue responder às terapias mais simples, podem exigir o início de um processo de tratamento farmacológico. Comportamento violento ou agitação permanente pode melhorar com o uso drogas antipsicóticas.
Tem cura?
Demência ainda não tem cura, mas tem tratamento que pode retardar a evolução do processo. Os melhores resultados são obtidos quando terapias são iniciadas nas fases mais precoces da doença.
Demência é a mesma coisa que Alzheimer?
Alzheimer e demência estão relacionados, mas não são exatamente a mesma coisa. A primeira é uma doença sem cura ou causas completamente conhecidas que resulta em demência.
O Alzheimer é considerado a forma mais comum de demência neurodegenerativa. Entre 60% e 80% das pessoas com demência sofrem de Alzheimer, mas existem mais de 50 outras causas diferentes de demência.
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Segundo informações do Hospital Israelense Albert Einstein, estima-se que, no Brasil, cerca de 1 milhão de pessoas sofram de Alzheimer.
A doença acomete principalmente pessoas entre 60 e 90 anos de idade. A doença em si não leva à morte, mas sim a complicações decorrentes do comprometimento de diversas funções.
Fotos:© Ruslan Guzov/Shutterstock Ruslan Guzov/Shutterstock. © johavel / iStock johavel / iStock.

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Quem enfrenta problemas para pegar no sono costuma tentar de tudo: chás, banhos quentes, ler um livro… Afinal, nada como a angústia de ficar se revirando na cama por horas a fio para fazer qualquer apostar em todo tipo de simpatia.
O que nenhuma dessas pessoas deve ter pensado é que a solução para o problema poderia vir… das forças armadas.
Calma: não é preciso se alistar. Mas uma uma técnica desenvolvida pela Escola Preparatória de Voo da Marinha dos Estados Unidos promete colocar qualquer um para em apenas 120 segundos – sob qualquer condição, hora do dia ou substância que você venha a consumir.
O método veio a público pela primeira vez em 1981, no livro “Relax and Win: Championship Performance”.
 A história voltou a se espalhar, porém, graças à norte-americana Sharon Ackman, que postou sobre o assunto em sua conta no Medium. De acordo com ela, a técnica foi desenvolvida para ajudar os pilotos da marinha a descansar, com o objetivo de melhorar sua performance e evitar que a falta de sono leve a um erro que acabe custando vidas.
“Os militares dos EUA perceberam que muitos de seus pilotos estavam tomando decisões terríveis e evitáveis devido ao estresse e à insônia.”, disse Ackman.
Segundo ela, alguns soldados não conseguiam descansar adequadamente fora das batalhas, e a fadiga acumulada resultava em erros por vezes fatais.
O passo a passo para dormir melhor.
Quer testar e ver se o método cumpre o que promete? Dá uma olhada nos passo a passo aqui embaixo.
Segundo os criadores da técnica, são necessárias seis semanas de treino e adaptação.
Depois disso, a técnica seria 96% eficaz – mesmo que a pessoa esteja sob o efeito de um estimulante, como a cafeína. Vai apostar? Então vamos lá:
1 – Encontre a melhor posição possível (e aí só aceite).
Os pilotos eram treinados para adormecer sentados em uma cadeira. É importante não ficar imaginando como seu sono seria melhor se você estivesse em outro lugar, e sim aceitar que o que você tem é o suficiente.
2 – Relaxe todos os músculos do rosto.
É essencial que sua testa (nem nenhuma parte da cara) não esteja franzida.
Respire profundamente, sentindo a sua bochecha, mandíbula e língua relaxarem.
3 – Faça o resto do seu corpo descansar.
Relaxar o rosto e os globos oculares funciona como um sinal para o cérebro de que é hora de descansar.
Pouco a pouco, vá relaxando as partes do corpo de cima para baixo: pescoço, ombros, braços e pernas.
4 – Respire profundamente.
Nessa hora, comece a inspirar e expirar lentamente, sentindo todos os músculos do corpo relaxarem.
Dê prioridade para aqueles que você domina (se você é destro, por exemplo, foque no antebraço direito).
Se perceber que eles não estão totalmente relaxados, contraia-os e repita o processo.
5 – NÃO PENSE.
Talvez o mais difícil de todo o processo seja a metralhadora de pensamentos que não desliga. Quem sofre com isso, porém, sabe que é importante não pensar em nada para acelerar o processo de pegar no sono.
Há um truque ensinado pela marinha que ajudaria a lidar com isso. Por dez segundos, já relaxado, relembre que você está num lugar escuro e confortável.
Se não funcionar, repita incessantemente: Não pense, não pense, a frase “não pense”.
Concentrar sua mente toda nessa frase boba pode reduzir as chances do seu cérebro divagar e acabar se dedicando aos problemas do dia seguinte – ou pior: começar a fazer as contas de quantas horas faltam para o despertador tocar.
Conteúdo Revista SUPER INTERESSSANTE.
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