19 benefícios da canela para saúde.
Especiaria originária da Ásia contribui para além do aroma.
De origem asiática, a canela esconde uma série de benefícios ao nosso organismo. A despretensiosa especiaria é extraída da casca interna da árvore conhecida cientificamente como 
Aromatizada, a canela é indicada desde o simples combate ao mau hálito até a prevenção contra o HIV.
Por isso, listamos 19 benefícios da canela para saúde. Confira nos slides a seguir.
1. Controla diabetes.
A canela diminui a resistência a insulina e controla o diabetes do tipo 2. Além disso, diminui o apetite e, consequentemente, a compulsão por doces.
2. Emagrece.
Dada a sensação de saciedade que proporciona, a canela contribui diretamente ao emagrecimento. No café, substitua o açúcar por esta especiaria natural.
3. Melhora a digestão.
A especiaria ajuda sobretudo em casos de refluxo, azia e gases. Faça um chá de canela ou coloque uma pitada dela no seu chá preferido.
4. Diminui a fadiga
O aroma da canela é suficiente para dar sensação de bem-estar, disposição e melhora no humor.
5. Afrodisíaca.
A especiaria é tida como afrodisíaca. Neste caso, basta uma vela de canela no ambiente para “apimentar” a relação.
6. Analgésico natural.
Se tiver gripado com dor na garganta e optar por um  chá, acrescente esta especiaria, que contribuirá para redução das dores locais.
7. Antioxidante.
Os antioxidantes encontrados na canela protegem o organismo contra os danos oxidativos causados pelos radicais livres.
8. Conservante natural.
O poder da especiaria é tanto que ela pode ser usada como conservante natural de alimentos.
9. Anti-inflamatório.
Estudos revelam que os antioxidantes da canela têm importante atividade anti-inflamatória.
10. Reduz risco de doença cardíaca.
A canela reduz níveis de colesterol “ruim” e aumenta o bom (HDL). Além disso, reduz a pressão arterial.
11. Previne doenças neurodegenerativas.
Doenças como Alzheimer e Parkinson podem ser prevenidas com canela.
A especiaria tem dois compostos capazes de inibir uma proteína associada ao Mal de Alzheimer.
Já em relação ao Parkinson, a canela ajuda a normalizar níveis de neurotransmissores e melhorar a função motora.
12. Previne câncer.
Estudos sugerem que a canela é um potente ativador de enzimas desintoxicantes do cólon, o que protege contra o crescimento do câncer.
13. Contribui com sistema respiratório.
O óleo de canela é eficaz no combate à infecções respiratórias causadas por fungos.
14. Previne cárie.
Estudos comprovam a eficácia da canela na prevenção de cárie dentária.
15. Ajuda no combate ao HIV.
Estudos apontam que a canela ajuda a combate o HIV-1. A especiaria foi comparada a 69 plantas medicinais e foi tida como a mais eficaz.
16. Alivia desconfortos menstruais.
A canela reduz significativamente a cólica menstrual, náusea, vômito e sangramento ao longo das primeiras 72 horas do ciclo.
17. Contribui para transtornos digestivos.
A especiaria também é eficaz contra gases, problemas espamódicos e diarréia, graças ao efeito antibacteriano, anti-inflamatório e antiespesmódico.
18. Melhora a digestão.
Sobretudo quando misturada ao mel, a canela contribui com a digestão, pois tem efeito antibacteriano, antiespasmódico e anti-inflamatório.
19. Combate o mau hálito.
Estudos apontam que a canela ajuda no combate ao mau hálito.
Fotos: iStock.
Por: Diego Mesquita.
Conteúdo Revista Seleções.
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Alimentos que ajudam no crescimento do cabelo: 11 fáceis de incluir no dia a dia.
Perder diariamente até 100 fios de cabelo é considerado normal, mas se a queda parece ser muito significativa, consultar um dermatologista e realizar exames é importante, já que o sintoma pode ser resultado de fatores que vão desde hábitos, questões emocionais e genéticas até problemas hormonais e outras condições mais sérias de saúde.
‘A alimentação, por exemplo, também pode ter impacto nos cabelos e, quando desequilibrada, pode provocar quedas.
Um organismo bem nutrido, que recebe as quantidades necessárias de fibras, vitaminas, líquidos e sais minerais diariamente, se reflete em cabelos saudáveis, explica a dermatologista Maria Paula.
Alimentos que fazem bem para o cabelo
Os cabelos são formados por queratina, um tipo de proteína. Portanto, incluir alimentos deste grupo na dieta é essencial para manter os fios fortes e saudáveis.
  É importante ainda investir em comidas que são fonte de colágeno, ferro, cálcio, potássio e vitamina B6, especialmente se há um quadro de queda acentuada de cabelo.
Confira opções que são fáceis de serem incluídas no cardápio diário:
  • Ovo
  • Carnes
  • Iogurte
  • Queijo branco
  • Leguminosas (como feijão e soja)
  • Grãos integrais
  • Brócolis
  • Nozes
  • Banana
  • Gelatina
  • Aveia
Além da observação da aparência, um teste caseiro simples pode ajudar a descobrir que a queda de cabelo é excessiva: segure uma mecha de cabelos e puxe.
Se mais do que 15 fios caírem de uma vez só, o indicado é consultar um dermatologista.
Outra técnica é segurar uma mecha de cabelo do alto da cabeça com uma mão outro tufo perto da nuca, com a outra.
Sinta o volume e perceba: se a parte de cima estiver muito mais rala do que a parte traseira, também pode sinalizar algum problema.
Além disso, observe se começou a sentir coceiras acentuadas, maior oleosidade e descamação do couro cabeludo.
Portal MSN.
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Aprenda a fazer o seu tempo render mais.
Saiba como se organizar para fazer seu dia parecer mais longo.
Produtividade é a palavra do momento. Já notou como a cada dia você realiza duas, três, quatro tarefas ao mesmo tempo?
Você pinta as unhas enquanto ajuda seu filho com a lição de casa, faz abdominais enquanto assiste à novela, marca consulta no dentista enquanto leva o cachorro para passear…
Seria insano se não fosse tão prático, não é mesmo? Mas, ainda assim, há vezes em que os nossos dias parecem não ter horas suficientes, e nossos compromissos se acumulam para o dia seguinte.
Segundo o psiquiatra Roberto Shinyashiki, de São Paulo, o desafio vai além de otimizar o tempo: é preciso saber se organizar e manter o foco para que o dia seja 100% produtivo.
Anote as dicas abaixo:
Não se renda às distrações: 
E-mails que lotam nossas notificações no celular, pedidos de solicitações de amizades nas redes sociais, a notícia bombástica sobre seu ídolo no Twitter, além daquela fuçadinha básica no Facebook dos amigos. Quem resiste às distrações da internet?
A grande questão aqui, conforme explica Shinyashiki, é que tudo aquilo que nos pede uma “resposta imediata” precisa ser organizado.
“É fundamental que você faça uma lista do que é prioridade na sua vida e tente, a todo custo, manter-se nela.” Portanto, se até aquela conferida nas atualizações do Instagram parece fundamental para que sua vida se mantenha nos eixos, é necessário agendar um horário para se dedicar às redes sociais e, lógico, não cair na tentação de dar uma espiadinha a todo momento.
Esvazie seu cérebro: 
Sabe aquele monte de compromissos que martelam na sua cabeça, inclusive durante a madrugada?
É o carro que precisa ser levado para a revisão, o uniforme escolar das crianças que você tem de encomendar, o remédio da sua sogra que você prometeu comprar ainda nesta semana, a conta para encerrar no banco…
Tudo isso precisa ser “esquecido” assim que você chega em casa quando acaba o expediente. “Liste todos os compromissos que ficaram pendentes e esvazie sua mente.
Se você continuar pensando nos problemas, sua noite será de insônia e preocupação e você não terá energia suficiente no dia seguinte para correr atrás do que ainda não foi resolvido.”
Organize suas pendências:
Agora é hora de listar seus compromissos em ordem de prioridade. Que tal começar pontuando quais dessas pendências você pode delegar ou pedir ajuda de terceiros, como sua mãe, marido ou irmãos?
Você não precisa sentir vergonha ou menos capaz se pedir ajuda a eles vez ou outra.
Então, foco no que é de fato importante e intransferível. São esses os problemas que você deve resolver primeiro.
Crie uma rotina: 
Shinyashiki diz que um dia produtivo é capaz de alterar uma semana inteira. Por isso, a importância de criar uma rotina. “Ao criar um cronograma diário, sua semana passa a ser mais produtiva.
Consequentemente, semanas produtivas, levam a meses produtivos.” Procure incluir nos seus dias alguns rituais, como rezar ao acordar e fazer uma caminhada por pelo menos dez minutos…
Depois, organize sua “lista do dia”, definindo qual será a ordem das suas atividades. “Um grande erro é correr atrás de um compromisso a partir do momento em que você se lembra dele. Isso só deixa você mais ansiosa e estressada”, ressalta.
Divida seu tempo: 
Não adianta passar cinco horas seguidas focada no mesmo projeto se vira e mexe algo distrai sua atenção. O ideal é que você divida o seu tempo em blocos de qualidade, e não quantidade.
Coloque o celular para despertar a cada uma hora. Durante esse tempo, mergulhe de cabeça no seu compromisso e não deixe que ninguém te interrompa. Assim que o relógio tocar novamente, faça uma pausa, tome um café, converse com um amigo sobre um assunto mais tranquilo.
Esse tempinho livre é fundamental para relaxar a mente e turbinar o cérebro. Aí, então, dê início a um novo projeto ou então continue aquele em que você estava trabalhando.
Avalie a sua lista: 
Depois de jantar e tomar um banho, pegue a sua lista de compromissos e veja o que não foi possível resolver e ficou para amanhã.
E deixe de fato para o dia seguinte! Nada de pensar no compromisso a cada cinco minutos. Você precisa de um tempo para a vida pessoal. Precisa de um momento para curtir os filhos, o marido ou até para não fazer nada.
Fabiana Scaranzi.
(fabianascaranzi.com.br) 
Apresentadora, com passagens na Globo e na Record, à frente dos programas Jornal Hoje, Jornal Nacional, Bom Dia Brasil, Jornal da Globo, Globo Rural, Fantástico e Domingo Espetacular. É autora do livro “Mulheres Muito Além do Salto Alto”, CEO da FAB PRODUÇÕES e formada em Coach de Vida e Carreira pelo ICI – Integrated Coaching Institute. Em 2019, abriu o primeiro coworking feminino do Brasil.
Conteúdo Revista FORBES.
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Benefícios de caminhar uma hora por dia são inacreditáveis e convincentes.
Praticar exercício é essencial para melhorar sua qualidade de vida e prevenir doenças.
Caminhar é a maneira mais simples e apropriada para pessoas de todas as idades se exercitarem, e é por isso que nunca pode estar fora de sua agenda de hábitos saudáveis.
Por isso, reunimos 7 benefícios que caminhar diariamente oferece à sua saúde e bem-estar:
1. Faz bem para o coração
Sem dúvida, o maior beneficiário de caminhar é sentido pelo seu coração, ele ama isso. Andar regularmente reduz o risco de ataques cardíacos e doenças cerebrovasculares.
Além disso, reduz o colesterol LDL (ruim e aumenta o HDL (bom). A proposta é caminhar 30 minutos em ritmo acelerado todos os dias para evitar esses problemas e cuidar da saúde do seu coração.
2. Emagrece
Ao contrário do que muita gente imagina, é possível sim perder peso com caminhada.
 A atividade, que também traz diversos benefícios para a saúde física e mental, pode fazer com que você emagreça porque aumenta o fluxo linfático e melhora o seu metabolismo, o que ajuda a desinchar, queimar gordura e a perder peso.
Para perder aqueles quilinhos caminhando é preciso investir pelo menos 30 minutos na atividade.
3. Previne doenças
Além de prevenir doenças cardíacas, a caminhada ajuda a prevenir o diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer e doenças respiratórias, como a asma.
Além disso, está provado que a caminhada é uma forma de envelhecer de maneira saudável e prevenir em 40% as chances de sofrer de demência, cuidar do cérebro e preservar a memória.
4. Melhora saúde dos ossos
Um dos benefícios de caminhar todos os dias é fortalecer seus ossos e aumentar sua densidade, o que faz com que você evite doenças como a osteoporose.
Andar na luz solar, naturalmente aumenta os benefícios da vitamina D em nosso corpo. E se isso não bastasse, caminhar melhora a saúde das articulações e diminui a possibilidade de sofrer de artrite.
5. Tonifica o corpo
Caminhar ajuda a fortalecer e firmar as coxas, pernas, panturrilhas, quadríceps e tonificar as nádegas, especialmente se você andar em uma ladeira.
Andar como se você tivesse um copo em sua cabeça é bom para tonificar o abdômen e reduzir a cintura. Além disso, ajuda a tonificar os braços, fortalecer as costas e os ombros.
6. Aumenta a energia
Depois de caminhar muita gente sente que não tem mais energia, mas na verdade é o oposto. Dar um passeio é um energizador natural que mantém você alerta e com mais energia.
Aumenta a circulação e o fluxo de oxigênio no sangue e diminui a rigidez muscular. Então vá para um passeio na hora do almoço, em vez de ficar no escritório, e você notará a diferença.
7. Aumenta a felicidade
Andar a pé é o melhor antidepressivo, pois melhora o humor ao aumenta a produção de endorfinas (hormônios da felicidade) no sangue, o que reduz o estresse e a ansiedade.
Caminhar é uma atividade social que pode ser feita na companhia de amigos, vizinhos ou parentes, pois diminui o sentimento de solidão. Então, ande!
Fotos:© Jo Panuwat D/shutterstock Jo Panuwat D/shutterstock.
Portal MSN.
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Seis hábitos para reduzir o risco de Alzheimer.
Os anos se tornam exaustivos para quem tem parentes afetados por alguma demência, e também para os que acham que poderão herdá-la de pais e avós.
Porém, os casos geneticamente determinados são minoritários e quase sempre ocorrem em idade precoce (os primeiros sintomas costumam começar antes dos 60 anos, alguns até aos 40).
No caso da doença de Alzheimer, menos de 1% dos casos são determinados pela hereditariedade.
"Isso significa que 99% são casos esporádicos, em que a doença é causada pela interação entre uma predisposição genética e fatores ambientais como o nosso estilo de vida", explica a porta-voz do Grupo de Estudo de Comportamento e Demências da Sociedade Espanhola de Neurologia, Sagrario Manzano.
E isso, até certo ponto, pode ser evitado.
    É por isso que os cientistas, ao mesmo tempo que procuram uma cura para a demência, estão investigando o que poderia ser feito para evitá-la, o que é feito de errado para que ocorram tantos casos (a Organização Mundial de Saúde estima 10 milhões de novos diagnósticos anualmente) e como se poderia impedir sua aparição ou, pelo menos, retardá-la o máximo possível.
Já foram identificadas formas de fazer isso, segundo um dos participantes da última Conferência Internacional da Associação de Alzheimer (AAIC), realizada no mês passado em Los Angeles (Estados Unidos).
Ali foi apresentado um estudo da Universidade de Exeter, publicado na revista JAMA, que conclui, com números e dados mais precisos do que os conhecidos até então, que os fatores genéticos e o estilo de vida influenciam de forma independente na deterioração cognitiva.
De acordo com o trabalho, bons hábitos de vida reduzem o risco de sofrer de demência, independentemente da carga genética com a qual a pessoa nasceu, reforçando a ideia de que a adesão a um estilo de vida saudável previne o comprometimento cognitivo.
Por que não comer gordura trans é melhor para o cérebro?
O estudo acompanhou cerca de 200.000 pessoas com idades entre 60 e 74 anos no Reino Unido durante oito anos.
Os dados sobre seu estilo de vida foram avaliados principalmente em relação a quatro aspectos: tabagismo, atividade física, consumo de álcool e dieta.
Os pesquisadores fizeram a análise por meio de amostras de sangue e de perfil genético, que determinou se os participantes tinham um alto ou baixo risco de sofrer de Alzheimer.
A pesquisa descobriu que, em pessoas com alto risco genético, a probabilidade de desenvolver demência seria 32% menor se elas tivessem seguido um estilo de vida saudável.
Esse grupo foi comparado com outro, formado por pessoas com hábitos ruins (que fumam, bebem habitualmente, não praticam exercícios e não seguem dieta equilibrada).
Se vier à sua mente um familiar ou amigo que não experimentou uma gota de álcool, nunca fumou um cigarro na vida, que caminhava diariamente e que comia pouco e de modo saudável, mas, infelizmente, teve a doença, o principal autor do estudo, David Llewellyn, observa no artigo:
"Não há garantias, algumas pessoas fizeram tudo certo e ainda assim desenvolveram demência.
Mas o que nossas descobertas sugerem é que pode ser possível reduzir o risco em aproximadamente um terço vivendo um estilo de vida saudável, independentemente do risco genético".
Mas qual é exatamente o vínculo entre o estilo de vida e nosso sistema cognitivo? Por exemplo, por que não comer gordura trans vai ser melhor para o meu cérebro?
Há doenças neurodegenerativas que se caracterizam pelo processamento anormal de proteínas cerebrais, processos que ainda não são bem conhecidos e que são produzidos pela conjunção de fatores genéticos, cardiovasculares, inflamatórios, nutricionais e psicossociais.
"Boa nutrição, melhoria nas habilidades sociais e redução na exposição a substâncias tóxicas modificariam esses processos”, explica o neurologista Guillermo García Rivas, do Hospital Universitário Ramón y Cajal.
O médico fala sobre resistência e a resiliência, dois conceitos que são considerados nas doenças neurodegenerativas.
"A resistência é entendida como a ausência de doença no cérebro, e a resiliência, como a capacidade que de nos moldar à sua presença sem apresentar deterioração cognitiva.
Este último conceito tem a ver com a reserva cognitiva e com a observação da pouca correlação que existe entre a carga de lesão presente em um cérebro determinado e o grau de comprometimento cognitivo.
Isto significa que existem pessoas com alterações patológicas no cérebro e que, contudo, quase não apresentam comprometimento.”
Então, pode-se dizer que a adoção de hábitos de vida saudáveis pode aumentar nossa resiliência mais do que nossa resistência?
"De fato, é possível que a adoção de estilos de vida saudáveis e uma modificação em nossos hábitos nutricionais facilitem uma maior conectividade neuronal ou aumente a capacidade de nossa reserva cognitiva, o que teria mais relação com o incremento da resiliência do que com diminuir ou prevenir a agregação de proteínas anormais, que teria mais a ver com a resistência", explica Rivas.
‘E o que acontece com outros tipos de demências? Esta abordagem pode ser aplicada a pacientes que sofrem de demência vascular, frontotemporal ou por corpos de Lewy?
"A maioria dos estudos realizados para identificar fatores de risco e encontrar possíveis fatores de proteção contra demências se concentraram, acima de tudo, no Alzheimer, por ser a que afeta mais pessoas.
‘Mas, esses fatores de risco identificados também têm um grande impacto na probabilidade de desenvolver qualquer outro tipo de demência”, explica Sagrario Manzano.
"É fundamental que no campo da prevenção atuemos nos fatores de risco que já conhecemos, e isso implica que qualquer indivíduo deve adotar uma atitude proativa em relação à sua saúde.    
‘Se não cuidarmos do nosso cérebro, teremos mais riscos de desenvolver demência, especialmente Alzheimer, em idades avançadas", continua a especialista.
As atitudes básicas para prevenir a demência
’A prevenção consiste em levar um estilo de vida saudável para envelhecer de forma mais saudável.
E não se trata de abordar um único fator de risco (parar de fumar, por exemplo), mas todos eles juntos. A porta-voz do Grupo de Estudo de Comportamento e Demências da Sociedade Espanhola de Neurologia, Sagrario Manzano, lista o que podemos começar a fazer agora para prevenir a doença.
1.        Exercício físico, um hábito vital.
Muitos estudos mostram que um exercício físico regular e não explosivo está associado à manutenção da função cognitiva e a um atraso no início do Alzheimer.
Um estudo que reuniu os resultados de 29 ensaios clínicos revelou que o exercício aeróbico pode melhorar, a curto prazo, o rendimento de adultos saudáveis em sua memória, atenção e velocidade de processamento em comparação com a prática de um exercício não aeróbico, como alongamento ou tonificação
          2. A importância das relações sociais
      Está demonstrado que os sentimentos de autoeficácia e autoestima, que compõem a chamada “atividade social”, estão relacionados à manutenção da função mental.
      Os estudos mostram que uma integração social mais ativa serviria para neutralizar o estresse da vida cotidiana e seu efeito neuroquímico (hormonal), que não é bom para o cérebro.
           3. A estimulação mental não acaba na escola
Há estudos que indicam que o aumento do nível educacional está ligado a uma maior probabilidade de manter o bom funcionamento do cérebro ao longo do tempo.
“Foram analisadas tarefas como ler livros, assistir a conferências e participar de jogos de mesa, entre outras, e há evidência de um menor risco de deterioração cognitiva e de demência caso essas atividades sejam realizadas com assiduidade.
Portanto, poderíamos seguir o ditado: antes tarde do que nunca”, responde o neurologista quando questionado sobre o momento da vida que é necessário aumentar os estímulos.
           4 . A prevenção se estende ao campo cardiovascular
Seu papel é crucial na deterioração mental associada à idade. E, além disso, a gravidade dos sintomas cognitivos em pessoas com doença de Alzheimer aumenta consideravelmente pela existência de fatores de risco vasculares.
Esses fatores são: hipertensão arterial, hipercolesterolemia, diabetes, doenças cardíacas e tabagismo, sendo o hipertensão diabetes o fundamental.
            5. A saúde entra pela boca
Alguns estudos apontam que o consumo de peixe pelo menos uma vez por semana pode reduzir em 60% o risco de Alzheimer, assim como desacelerar a deterioração cognitiva.
Enquanto o consumo elevado de gorduras saturadas e de cobre aumentaria sinergicamente a deterioração cognitiva, os ácidos graxos ômega 3 poderiam estar relacionados com um menor agravamento da doença.    
A dieta mediterrânea também tem sido associada a um menor risco de Alzheimer, por incluir antioxidantes, ômega 3 e vitaminas C e E.
“Em nenhum caso são tratamentos curativos, nem os citados aqui nem o famoso ginkgo biloba (que não demonstrou eficácia na demência de Alzheimer), mas seriam, sim, recomendáveis nas fases iniciais, a fim de retardar o início da demência", explica a especialista.
          6. A importância da motivação
Temos de procurar ser felizes, ter disposição para aproveitar a vida, para desfrutar tudo o que nos rodeia, porque a propensão para a angústia foi relacionada com uma aceleração da deterioração cognitiva.
Doenças mentais como a depressão estão vinculadas a uma maior atrofia (perda de neurônios) em uma região do cérebro chamada hipocampo (“porta de entrada das recordações”) e em outras regiões cerebrais.
Cuidado também com a apatia, que é frequentemente ignorada ou confundida com a depressão, já que a perda de interesse e de emoções é algo que está presente em quase metade das pessoas com demência.
O estudo conduzido pela Universidade de Exeter, apresentado na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer em Los Angeles, analisou 4.320 pessoas com essa doença, e 45% tinham apatia.
Fotos:© Fornecido por Prisa Noticias.
Conteúdo: Jornal EL PAÍS.
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