Ervas medicinais:
Saiba como elas podem te ajudar no dia a dia.
Como chás, cápsulas ou óleos essenciais, as ervas medicinais podem ajudar a cuidar de problemas como insônia e ansiedade.
Desde a pré-história os seres humanos usam ervas medicinais para aliviar dores, para acalmar o estresse e a ansiedade e para dormir melhor.
Nosso mundo moderno herdou esse conhecimento acumulado e hoje utiliza na medicina tradicional.
Os remédios listados a seguir são usados há milhares de anos. Aliás, algumas dessas ervas você mesmo pode cultivar – e obter também o efeito antiestresse da jardinagem. Confira!
Valeriana não é para todo mundo
O poder sedativo da valeriana se tornou popular na Europa no século XVII. Os pesquisadores modernos confirmam suas propriedades sedativas, mas afirmam que ela não faz efeito em todas as pessoas.
O aroma típico e as propriedades soníferas da valeriana têm a mesma fonte: o ácido isovalérico, encontrado em suas raízes.
A única maneira de saber se dá certo com você é experimentar.
Uma pesquisa suíça constatou que compostos de valeriana aumentam o efeito do ácido gama-aminobutírico, que alivia o medo e a ansiedade.
É possível tomar valeriana em chá ou em cápsulas, vendidas em lojas de ervas e produtos naturais. Siga as instruções do rótulo ou a receita do terapeuta. Caso você esteja tomando medicamentos, consulte seu médico antes de usar esta erva.
Combata o estresse com Ashwagandha
Embora pouco conhecida no Ocidente, a raiz seca de ashwagandha (em sânscrito, a palavra descreve o cheiro de cavalo da raiz fresca da planta) é usada na China e na Índia há mais de 3 mil anos como ingrediente de tônicos que combatem doenças e falta de energia e aumentam a capacidade do corpo de suportar estresse físico, mental e emocional.
A ashwagandha também é usada como sonífero. Pesquisas modernas indicam que seu uso tradicional pode ter base científica.
Sob a forma de raiz, cápsulas, comprimidos, chá e tintura, a ashwagandha é encontrada em lojas de produtos naturais e também é chamada de ginseng indiano.
Imagem: AlexRaths/iStock.
Por: Thaís Garcez.
Conteúdo Revista SELEÇÕES.
LINK:

Terapia: quando o divã se torna necessário
Reconhecer a necessidade de terapia pode ser difícil no começo. Porém, pode ser a solução para momentos mais difíceis.
Em 2013, Susan e o marido, Scott, estavam em um chalé afastado, perto de Victoria Beach, em Manitoba, quando o impensável aconteceu: ao entrar no quarto, a filha de Susan encontrou Scott caído no chão, inconsciente depois de sofrer um violento ataque cardíaco.
Enquanto a filha ligava para a Emergência, Susan entrou em ação. “Tentei salvá-lo com RCP”, diz ela, mas não adiantou. Quando os primeiros socorristas chegaram, ele já estava morto.
O choque da viuvez repentina aos 61 anos já era difícil o suficiente, mas a dor de Susan foi agravada pela sensação de que se tivesse feito algo um pouco diferente – uma RCP melhor ou se não tivesse pedido a Scott que levantasse pedras pesadas mais cedo naquele dia – ele ainda poderia estar vivo.
Eu não conseguia me libertar do trauma”, conta ela. “Estava aprisionada.”
Finalmente, um ano depois, seu médico de família a encaminhou para uma terapeuta especializada em luto. Um relacionamento que a ajudou a começar a se curar.
Para muita gente – não apenas para quem sofreu uma perda – a psicoterapia pode ser um porto seguro durante um período difícil, ou uma parte inestimável do tratamento de um problema de saúde mental em andamento.
E como o estigma associado ao fato de se tratar com um psiquiatra está desaparecendo nesta era de autocuidado e bem-estar, pessoas que nunca consideraram a possibilidade de fazer terapia antes para resolver problemas antigos ou novos podem estar curiosas o bastante para tomar a iniciativa. A pergunta é: por onde começar?
Encontrando um terapeuta
Ao buscar apoio de saúde mental, algumas pessoas podem obter de seu médico a indicação de um terapeuta. Quem está atravessando o luto pode procurar clínicas e organizações de apoio a pessoas enlutadas.
Outras podem perguntar a parentes e amigos e encontrar um profissional através do boca a boca.
A primeira coisa que os pacientes em potencial devem fazer, diz Pat Rayman, psicoterapeuta registrada de Toronto, é verificar as credenciais. 
Depois disso, é importante analisar a área de especialização do terapeuta, que muitos informam em seus sites.
Encontrar alguém que possa ajudá-lo com seu problema específico – seja relacionado a morte e luto, trauma e transtorno de estresse pós-traumático, envelhecimento, conflitos familiares, identidade sexual ou dependência – também é um bom começo.
Abordagens diferentes
Os terapeutas usam uma variedade de técnicas baseadas em teorias diversas. A psicanálise, às vezes chamada de “cura pela fala”, foi criada por Sigmund Freud no século 19 e até hoje a maioria dos terapeutas ainda incentiva os pacientes a falarem abertamente sobre o que lhes vai na mente.
No entanto, alguns pacientes podem preferir um tratamento mais curto, não tão focado em escavar o passado e mais em mudar pensamentos nocivos e diálogo interno.
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma opção popular nesse sentido.
A Dra. Jo Hoffman, professora assistente clínica de psiquiatria da Universidade da Colúmbia Britânica e psicanalista, sugere ter em mente os tipos de recursos – financeiros, emocionais e de tempo – disponíveis.
“Se você vai fazer um trabalho de mergulho profundo, precisa ter estabilidade na sua vida normal e cotidiana”, diz ela.
Alguém em perigo imediato – por exemplo, vivendo um relacionamento abusivo – pode, em vez disso, necessitar de apoio direcionado a crises no curto prazo.
Qualquer que seja a sua situação, procure ser realista sobre a frequência que você pode manter e quanto pode pagar.
Primeiras impressões
Durante a consulta inicial, o terapeuta vai procurar entender o que o levou a procurá-lo, e você deve descobrir como ele trabalha, fazendo perguntas sobre qualquer dúvida que tenha sobre a terapia.
Vocês dois podem conversar sobre metas de tratamento e também sobre assuntos como frequência de consultas, preço e políticas de cancelamento.
O mais importante, porém, é que essa primeira consulta – que não é um compromisso – é uma oportunidade para vocês avaliarem a compatibilidade.
Como disse certa vez o renomado terapeuta e escritor Irvin Yalom: “É o relacionamento que cura.”
De fato, estudos mostram que, em todos os tipos de terapia, um bom relacionamento entre paciente e terapeuta é essencial para a eficácia do tratamento.
Para descobrir se é um bom casamento, Jo sugere ser tão direto quanto possível sobre sua vida e seus problemas. “Mas também seja franco e honesto consigo mesmo sobre como se sente em relação ao terapeuta”, diz ela.
A Dra. Ingrid Söchting, professora associada clínica do departamento de psiquiatria da Universidade da Colúmbia Britânica e terapeuta de TCC, diz que incentiva as pessoas a pesquisarem.
“Alguns pacientes acham desagradável quando um terapeuta expressa abertamente seus sentimentos, e então podem preferir – pelo menos inicialmente – mais distância e espaço pessoal”, explica ela.
“Por outro lado, alguns terapeutas demonstram uma surpreendente falta de calor e empatia.”
Ingrid sugere comparecer a duas ou três sessões e, caso tenha muitos sentimentos negativos, apenas agradeça e continue procurando.
Um dever de casa útil
Depois de várias sessões com seu terapeuta, você se verá observando seus sentimentos e comportamentos sob uma nova luz.
Para alguns pacientes, comparecer às sessões semana após semana será o bastante para desencadear um processo de cura, mas existem maneiras de aprofundar o trabalho.
Pat sugere que pode ser útil manter um diário.
O diário também pode ser bom para descrever sonhos, já que as ansiedades bloqueadas pela mente consciente durante o dia podem emergir à noite – e são bons assuntos para começar a discussão na terapia.
Os terapeutas comportamentais podem dar aos pacientes fichas para preencher, as quais ajudam a reformular pensamentos obsessivos, depressivos ou ansiosos.
Além disso, podem pedir aos pacientes que registrem os resultados dos exercícios destinados a desafiar os medos, ou a acompanhar como seus comportamentos estão ligados ao estado de espírito.
Um comedor compulsivo, por exemplo, pode registrar o que come e anotar seus sentimentos e pensamentos antes e depois.
Mas não importa o tipo de terapia escolhido, você pode ajudar no processo prestando atenção e compartilhando os sentimentos que afloram durante as sessões, incluindo aqueles em relação ao terapeuta.
Para alguém que não está acostumado a ser assertivo, contrariar um terapeuta pode gerar a sensação de estar fora de sua zona de conforto – que é exatamente o objetivo.
O consultório de terapia é um lugar útil para testar novas formas de estar em um relacionamento, que podem ser transferidas para o mundo exterior.
Resultados impressionantes
A qualquer momento, mudar de terapeuta é uma opção. Um relacionamento terapêutico bem-sucedido pode continuar enquanto o paciente desejar – algumas pessoas podem decidir se consultar com o mesmo terapeuta por muitos anos, enquanto outras podem preferir, depois de um tempo, tentar alguém com qualidades diferentes.
Na terapia, Susan se viu capaz de falar sobre coisas que nunca havia dito a ninguém antes – não apenas sobre o trauma da morte do marido, mas sobre acontecimentos do passado mais distante.
Tendo passado por vários episódios depressão em toda a sua vida adulta, ela atribui sua resiliência emocional recém-descoberta ao trabalho terapêutico que fez.
“Quando você encontra forças para falar sobre questões profundamente arraigadas, isso é uma vitória muito significativa”, diz ela. “A terapia foi realmente uma cura para mim.”
Um terapeuta, mas de que tipo?
– O psicoterapeuta está habilitado para o tratamento de distúrbios emocionais ou comportamentais através do diálogo, mas não pode prescrever medicação. Psicoterapeutas também podem ser psiquiatras, psicólogos ou assistentes sociais.
– O psicanalista normalmente atende os pacientes várias vezes por semana. Sua formação é semelhante à do psicoterapeuta, mas geralmente no nível de pós-doutorado.
– O psiquiatra é um médico especializado em diagnosticar e tratar doenças mentais, e pode utilizar a terapia da fala se desejar. Pode prescrever medicamentos como antidepressivos ou antipsicóticos, e aceita seguros saúde do governo.
– O psicólogo pode diagnosticar e tratar problemas de saúde mental, mas não pode prescrever medicação.
Seus honorários, que tendem a ser mais altos que os dos psicoterapeutas, costumam ser parcialmente cobertos por seguros saúde privados.
Por Lisan Jutran.
Imagem: shironosov/Istock.
Editado por: Julia Monsores.
Conteúdo Revista SELEÇÕES.
LINK:

Conheça 4 tipos de lâmpadas e suas principais características.
Confira os tipos de lâmpadas e escolha o modelo que melhor se adequa ao seu projeto
Iluminar adequadamente uma casa é superimportante quando se deseja ter ambientes mais agradáveis e aconchegantes.
Contudo, nem sempre sabemos qual a melhor lâmpada utilizar, qual é a mais econômica ou como reparar pequenos problemas.
A tecnologia da iluminação mudou drasticamente na última década, com a ampla introdução de lâmpadas de baixo consumo energético, mas alguns problemas ainda têm soluções simples. Descubra abaixo quais são os tipos de lâmpadas mais comuns e veja algumas curiosidades.
1. Lâmpada incandescente
As lâmpadas mais antigas são as incandescentes. Elas apresentam um baixo custo unitário, mas também maior consumo de energia e vida útil não muito longa.
Costumam escurecer com o passar do tempo, porque o filamento de tungstênio desprende partículas que aderem às paredes da lâmpada.
E, para verificar se o escurecimento se deve mesmo a isso, lembre-se de não deixar a poeira acumular sobre as lâmpadas.
Vale ressaltar que a venda deste tipo de lâmpada está proibida no Brasil desde 2016).
Sendo assim, caso você ainda faça uso desta lâmpada e ela queime, terá de optar por outros modelos.
2. Lâmpadas  halógenas
Estas são lâmpadas incandescentes que sofreram a adição de gases halógenos. Por isso, elas não escurecem e duram mais.
Este tipo se acende instantaneamente, com um fio inserido numa câmara cheia de gás para assegurar uma queima mais eficiente, e ilumina melhor os ambientes, porém, consome mais energia.
Seu uso é muito comum para iluminação de destaque, decorativa e jardins.
3. Lâmpadas fluorescentes compactas (LFC)
As conhecidas lâmpadas fluorescentes de atarraxar duram de sete a dez vezes mais do que as incandescentes tradicionais. É bom instalar em ambientes nos quais elas tenham de permanecer ligadas por mais tempo.
Os novos projetos aprimorados impedem o pisca-pisca irritante associado às LFC e é comum que nem os especialistas consigam diferenciar a luz delas da luz das incandescentes.
Mas atenção, comprador: algumas LFC ainda podem levar cerca de um minuto para acender completamente, e a luz fraca daquelas lâmpadas que possuem reguladores de luminosidade – tons que variam do branco, amarelo e azul – não é muito agradável.
As amarelas são recomendadas para quartos e salas, as brancas para os ambientes que você quer deixar bem claro e as azuladas ficam bem em banheiros e cozinhas, pois dão um ar de limpeza.
Por conterem mercúrio, as LFC têm de ser descartadas em coletores especiais.
4. Diodos emissores de luz (LED)
As lâmpadas LED gastam 80% menos eletricidade do que as incandescentes, possuem uma variedade maior de cores e potência, e são, no mínimo, tão eficientes quanto as LFC.
Além disso, não têm mercúrio nem acendimento retardado, podem ser usadas com reguladores de intensidade e é mais fácil ajustar a luminosidade.
Resumão
    Lâmpada incandescente – estas lâmpadas “clássicas” produzem luz quando um filamento é aquecido por uma corrente elétrica; consomem muita energia.
    Lâmpada halógena – tipo de lâmpada incandescente que contém uma pequena quantidade de gás halogênio dentro do bulbo. De longa duração, produzem uma luz mais brilhante do que a clássica lâmpada incandescente do mesmo tamanho.
    LFC – As lâmpadas fluorescentes compactas são basicamente tubos fluorescentes moldados no formato de uma lâmpada clássica.
Duram cerca de cinco vezes mais do que as lâmpadas clássicas e consomem cerca de um quarto de sua eletricidade.
    LED – Estas usam uma série de diodos emissores para produzir luz. Têm uma vida útil longa (até 100 mil horas) e consomem cerca de 80% menos energia do que as lâmpadas clássicas, mas são mais caras.
As lâmpadas podem ser o detalhe mais importante de um cômodo da casa. Mas se elas unirem beleza e economia tudo será melhor.
Aproveite essas dicas e boas escolhas!
Por: Thaís Garcez.
Imagem: VladimirFLoyd/iStock.
Conteúdo Revista SELEÇÕES.
LINK:

7 alimentos que ajudam a combater o inchaço.
Proteínas magras
Proteínas magras, como peixe e frango, e carne vermelha sem alto teor de gordura, como patinho moído ou filet mignon, são ótimas opções para combater o inchaço.
Chás
Os chás também são aliados do nosso organismo na hora de combater o inchaço. Principalmente porque também podem ser consumidos gelados, refrescando os dias quentes.
As melhores opções para evitar o desconforto da retenção de líquidos são os chás de canela e gengibre.
Proteínas vegetais.
Para combater aquele desconfortável inchaço nos dias quentes, inclua na sua alimentação diária proteínas vegetais, como cogumelos shitake, shimeji e paris.
Café
O café também entra na lista. A bebida combate a retenção de líquidos e, segundo Bruno Takatsu, médico nutrologista especialista em emagrecimento e medicina esportiva, tomar café com canela é uma excelente combinação.
Suco detox
O médico nutricionista Bruno Takatsu também recomenda beber sucos detox, pois eles ajudam a combater a retenção de líquidos - e o Guia da Semana já preparou uma lista com 12 receitas de sucos detox.
Água de coco
Outra recomendação é a água de coco, que além de hidratar e refrescar, também combate à retenção de líquidos, causadora de inchaços no corpo em dias muito quentes.
Frutas
O médico nutricionista Bruno Takatsu indica também a ingestão de frutas como morango, melancia, laranja, limão e abacaxi.
Segundo ele, vale apostar na combinação de mais de um alimento.
© Foto: Shutterstock.
Portal MSN.
LINK:


Por que o estresse afeta a saúde?
Você pode pensar que o trajeto para o trabalho pouco tem a ver com saúde, mas o desgaste provocado pelo trânsito afeta o seu bem-estar.
O caminho para o trabalho pode ser muito estressante. Principalmente quando se está atrasado e o trânsito está parado.
Como a maioria das pessoas passa mais tempo no trânsito do que gostaria, não é de se admirar que um dos poucos grandes estudos realizados sobre o trajeto para o trabalho, tenha constatado que os níveis de tensão entre pessoas que percorrem trajetos muito longos para o trabalho são significativamente mais elevados.
No entanto, o estresse não é inevitável. Antes de agir para combatê-lo entenda um pouco mais porque ele afeta tanto a sua saúde.
Toda vez que você é confrontado com um fator estressante seu corpo libera os hormônios de estresse, adrenalina e cortisol.
Eles, por sua vez, enviam sinais a outras partes do corpo, para prepará-las para agir.
Por exemplo, o fígado libera glicose para fornecer energia instantânea para as células musculares.
Os pulmões se expandem, o coração bate mais rápido, a pressão arterial se eleva para mandar mais sangue rico em oxigênio para todo o corpo.
Tudo isso pode ocasionar condições comumente relacionadas ao estresse, desde hipertensão crônica, angina e refluxo gástrico, até constipação e síndrome do intestino irritável, depressão, ansiedade e fadiga.
O estresse pode até mesmo fazer você engordar!
O cortisol não é apenas um poderoso estimulador de apetite: níveis cronicamente elevados estimulam as células gordurosas no abdome a se encher com mais lipídios, criando uma forma letal de gordura, chamada gordura visceral, que aumenta o risco de doenças cardíacas e diabetes.
Ficar tenso também pode prejudicar o sistema imunológico.
Como a maioria dos sistemas do corpo, ele tem natureza cíclica. Depois que o sistema imunológico termina o ataque a corpos estranhos, o cérebro libera a produção de cortisol, para suprimir a resposta imunológica.
Se o corpo está produzindo cortisol o tempo todo, como sob estresse crônico, a imunidade está constantemente sendo suprimida, o que aumenta o risco de ficar doente.
Editado por: Douglas Ferreira.
Conteúdo Revista SELEÇÕES.
LINK:

Conheça os 10 alimentos que reduzem o estresse.
Toda vez que você é confrontado com um fator estressante seu corpo libera os hormônios de estresse, adrenalina e cortisol.
Eles, por sua vez, enviam sinais a outras partes do corpo, para prepará-las para agir. Por exemplo, o fígado libera glicose para fornecer energia instantânea para as células musculares.
Os pulmões se expandem, o coração bate mais rápido, e a pressão arterial se eleva para mandar mais sangue com oxigênio para o corpo.
Tudo isso pode ocasionar condições relacionadas ao estresse; desde hipertensão e refluxo gástrico, até constipação e síndrome do intestino irritável, depressão, ansiedade e fadiga.
A importância de evitar o estresse
Ficar tenso frequentemente também pode prejudicar o sistema imunológico. Depois que o sistema imunológico termina o ataque a corpos estranhos, o cérebro libera a produção de cortisol, para suprimir a resposta imunológica.
Se o corpo está produzindo cortisol o tempo todo, como sob estresse crônico, a imunidade está constantemente sendo suprimida; o que aumenta o risco de ficar doente.
Felizmente, alguns alimentos saborosos são domadores da tensão e podem melhorar o humor e proteger o organismo. Descubra quais são a seguir.
Mas não esqueça manter os exames em dia. E, se notar uma falta de ânimo constante ou sinais de depressão, procure um médico.
1. Peixe
Para manter o estresse sob controle, acrescente ômega-3 à alimentação. Essas gorduras essenciais ajudam a moderar os hormônios do estresse e protegem da depressão.
É possível tomar suplementos de óleo de peixe, mas há um jeito mais gostoso de obtê-los. Tente comer 80 g de peixe gorduroso ao menos duas vezes por semana ou nozes todo dia, para um suprimento constante de ômega-3.
2. Chocolate amargo.
Pesquisas ressaltam a propriedade do chocolate amargo de aliviar o estresse, que vai além do gosto.
Num estudo alemão, quem comeu mais chocolate amargo durante dez anos tinha pressão arterial mais baixa do que os outros.
A redução de um hormônio do estresse em quem comia chocolate amargo frequentemente foi mostrada em outro estudo.
Infelizmente, o chocolate ainda contém “gordura, açúcar e calorias que não fazem tão bem, lembra a nutricionista Kathleen M. Zelman, por isso não exagere.
3. Chá preto
Pesquisas inglesas indicam que tomar chá preto pode tornar mais rápida a recuperação de eventos irritantes ou angustiantes.
Os participantes do estudo que tomaram quatro xícaras de chá preto por dia durante seis semanas tiveram nível mais baixo de cortisol, um hormônio do estresse, e disseram sentir-se mais relaxados depois de tarefas estressantes do que quem não tomou o chá.
Outros estudos louvaram o efeito do chá preto de melhorar o humor e sugeriram que ele pode aumentar a capacidade de atenção durante o dia.
4. Abacate.
A polpa desta deliciosa fruta verde é rica em dois fortes adversários do estresse: potássio e ácidos graxos monoinsaturados (AGMI).
Ambos podem baixar a pressão arterial, e os ácidos graxos monoinsaturados talvez ajudem a evitar a depressão.
Num grande estudo de 11 anos, quanto mais AGMI os participantes ingeriram menos se deprimiram. Os pesquisadores acham que essas gorduras podem melhorar no cérebro a absorção da serotonina, neurotransmissor que melhora o humor.
5. Cenoura crua.
Coma alimentos durinhos e crocantes. Mastigar aipo, tiras de cenoura e outros alimentos firmes e crocantes ajuda a relaxar maxilares contraídos e reduz a tensão.
6. Leite.
Tome leite. O cálcio pode ajudar a diminuir a ansiedade e as mudanças de humor ligadas à TPM.
7. Probióticos.
Os probióticos, as bactérias “boas” encontradas no iogurte, nos queijos curados e em suplementos, ajudam a diminuir a ansiedade.
Quem tomou durante 30 dias suplementos contendo cepas específicas de Lactobacillus e Bifidobacterium longum ficou menos estressado, de acordo com um estudo da publicação britânica Journal of Nutrition.
8. Cereais integrais.
A deficiência de vitamina B12 pode causar ansiedade. Ela é mais frequentemente encontrada em carne, laticínios e ovos, mas também está disponível em alimentos enriquecidos, como cereais matinais.
Você pode ter deficiência de B12 mesmo comendo carne. Um estudo da Universidade de Tufts com 3 mil homens e mulheres detectou que até 39% das pessoas têm níveis baixos de B12, ao passo que cerca de 9% são deficientes.
Os pesquisadores levantaram a hipótese de que o problema esteja na absorção do nutriente. A vitamina B12 no cereal é mais bem absorvida do que em outros alimentos porque a vitamina é borrifada, como um suplemento.
(Tome o leite até o último gole, que é onde ficam as vitaminas do cereal matinal.)
9. Atum em lata.
Atum em lata têm altos níveis do aminoácido essencial lisina, um dos componentes dos neurotransmissores.
Num estudo de 2004, homens que apresentavam altos níveis de ansiedade começaram a se sentir melhores quando passaram a ter alimentação enriquecida com lisina.
Além disso, as taxas do aminoácido são mais altas na carne, no peixe e nas leguminosas, entre outras fontes.
10. Castanha de caju
Pesquisadores italianos constataram que os níveis sanguíneos de zinco são constantemente mais baixos em pessoas deprimidas e ansiosas.
Sendo assim, acrescente 30 g de castanhas de caju crocantes e saborosas e você terá um bom reforço extra de zinco.
Fotos:iStock.
Por: Iana Faini.
Conteúdo Revista SELEÇÕES.
LINK: